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Terra Selvagem

Taylor Sheridan sempre foi um ator mediano, que vivia de fazer episódios esporádicos em séries sem sucesso. Seu papel mais recorrente foi em Sons of Anarchy, mas não passou disso. Até que, aparentemente ele resolveu trocar de carreira e, em 2015, emplacou o roteiro do sensaconal Sicário. Em 2016 outra porrada, A qualquer custo, lhe valeu uma indicação ao oscar de melhor roteiro. Com o sucesso, ele resolveu que era hora de dar um passo adiante na carreira, e, além de escrever, decidiu dirigir seu próprio filme, chamado Terra Selvagem.

Nele acompanhamos Cory Lambert (Jeremy Renner, sensacional), um caçador que vive em uma reserva indigena ao norte de wyoming, um local que vive sob camadas e camadas de neve. Um dia, ao tentar encontrar um leão da montanha que tem atacado o rebanho de seu sogro, ele acaba encontrando um corpo de uma jovem local, com sinais de violência e estupro. O FBI é avisado, e acabam mandando a agente que se encontra mais perto, Jane Barner (Elizabeth Olsen, esforçada mas um pouco over demais em alguns momentos), uma jovem sem muita experiência, que acaba pedindo a ajuda de cory para tentar rastrear os responsáveis pelo assassinato.

O que poderia ser apenas mais um filme de detetive, acaba se mostrano um drama intimista, que usa o crime como pano de fundo para mostrar a violência que os indigenas sofrem constantemente, principalmente as mulheres, mas o foco principal é mostrar como é ter que lidar com a perca de uma pessoa próxima, pois no decorrer do filme vamos descobrindo que o caçador perdeu uma filha de 16 anos, em situação bem semelhante a da jovem que ele encontrou. Dois momentos são extremamente tocantes, um quando ele vai até a casa do pai da jovem que ele encontrou, e ao chegar lá ambos os pais se dão um abraço e choram, para depois ter uma conversa sob como lidar com a dor, e o outro quando ele conta para a agente como a filha dele morreu. É um momento de dor, onde o Jeremy Renner todo seu potencial, numa atuação contida, mas que vc sente e sofre junto com ele, conforme ele vai contando. Na minha sincera opnião, uma atuação que merecia muito mais uma indicação do que a do Daniel Kaluuya, por exemplo. O filme vai se desenrolando lentamente, até seu ápice final, que é bem satisfatório.

É extremamente surpreendente como um diretor estreiante consegue conduzir tão bem o filme. Seus longos planos abertos de campo nevado, e acima de tudo, o silêncio, são esmagadores. A sensação de desolação, a angústia dos personagens, tudo é visível e palpável. Embora o filme tenha alguns erros de montagem, que não atrapalham, ele é todo bem amarrado. A única resalva é uma sequência, já perto do final, que acabou sendo desnecessáia, pois a aquela altura o espectador já conseguia facilmente entender o que havia acontecido, ele não precisava assistir o acontecimento "in loco". Mas, embora seja desnecessária, a cena é extremamente bem conduzida, nos deixando com uma sensação de impotência. Sem violência gratuíta, é uma cena delicada que nos ajuda a entender as ações tomadas pelo protagonista ao fim do filme.

A sensação que fica no final é que Taylor Sheridan tem futuro, seja como roteirista ou como diretor. É um cara pra se prestar atenção nos seus próximos lançamentos.

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Manhunt: Unabomber

Ted Kaczynski foi um menino prodígio. Desde pequeno se destacou pela sua inteligência, tanto que foi aceito em harvard com apenas 16 anos. Aos 25 ele já tinha um doutorado em matemática, e era professor universitário. Mas aos 27 ele desistiu de tudo, construiu uma cabana no meio da floresta e foi viver como um eremita, tentando sobreviver apenas com o que ele produzia. Aos poucos foi deixando o contato com a família e com os conhecidos, vivendo isolado. 

Ted tinha idéias sobre como o homem estava se tornando escravo da tecnologia, sobre como, sem perceber, estavamos nos deixando ser dominados pelas maquinas, pelo sistema. Ele tentou compartilhar suas idéias com as pessoas, mas ninguém lhe dava atenção. Então ele resolveu conseguir essa atenção à sua maneira. Entre 1978 e 1995, Ted contruiu e enviou cerca de 16 bombas para alvos específicos, todas pessoas ligadas ao desenvolvimento humano, as quais ele culpava pela situação atual. Engenheiros, quimicos, professores, dentre outros, acabaram por receber suas bombas. Três pessoas morreram, e várias ficaram feridas. Sempre q ele enviava a bomba, mandava também uma carta para os jornais, assumindo a autoria e compartilhando suas idéias. 

O FBI passou quase 20 anos a caça dele, que acabou sendo batizado de unabomber pelos jornais. Ted, um sujeito extremamente sistemático e detalhista, não deixava pistas, deixando os investigadores sem ter por onde encontrá-lo. Com o tempo, o desespero foi aumentando, e começaram a recrutar qualquer agente que tivesse alguma idéia diferente para encontrá-lo.

É nesse ponto que Manhunt: Unabomber começa. Sem idéias, o FBI recrutou um agente recém formado, Jim Fitzgerald (vivido por Sam Worthington), para traçar um perfil do unabomber, mas acabou comprando a idéia do novato de que seria possível encontra-lo através da linguística utilizada em suas cartas. A série começa com um tom documental, crú, mas com pouco tempo já nos mostra que um bom roteiro, aliado a boa escolha dos atores, tem o significado de qualidade. Conforme vamos vendo o esforço de Fitz em conseguir algo através da análise linguística, vamos também conhecendo os personagens, suas motivações, seus dramas, e com isso vamos nos envolvendo com eles, o que nos leva a companhar cada epsódio já querendo ver o próximo. Até mesmo quando Ted Kaczynski entra na tela, sensacionalmente interpretado pelo Paul Bettany, não vemos um terrorista que só quer explodir pessoas, ou um louco que faz o que faz por gostar, mas vemos uma pessoa extremamente inteligente que, por não ter talentos sociais, sempre foi excluido e abusado pelas pessoas que conviveram com ele. Um homem com idéias que, se formos analisar nos dias atuais, fazem muito mais sentido do que 99% dos que nos é passado. Um homem a frente do seu tempo que, infelizmente, usou a maneira errada para conseguir passar sua mensagem. Ted é humanizado a ponto de, no fim, nos sentirmos solidários com ele.

O final todo mundo sabe, mas é o meio, a forma como a caçada sobre o unabomber afetou a todos os envolvidos que é interessante. É uma série que tinha tudo pra dar errado, e acabou dando muito certo. Pra mim uma das melhores séries do ano. Obrigatória.

 

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O Passageiro

Jaume Collet-Serra, diretor espanhol que despontou pro mundo com A Orfã (eu eu acho muito ruim, mas o filme tem seus méritos), resolveu se especializar em um tipo de filme: "Lian Neeson contra o mundo". Podemos dizer q ele encontrou seu muso, e tem se dedicado exclusivamente a ele. Enquanto o ator, que estava vivendo o declinio de sua carreira graças a sua idade, se descobriu um excelente ator de ação, quando rodou, em 2008, Busca Implacável, uma pequena obra prima dos anos 2000. Os dois começaram a trabalhar juntos em Desconhecido, de 2011, e até agora já são quatro filmes juntos.

A história em si nunca é o foco principal da trama. Basicamente encontram uma maneira de colocar o ator em uma situação de risco, onde ele não pode confiar em ninguém, e tem que enfrentar basicamente todo mundo pra resolver uma situação. Nesse filme em específico ele é um vendedor de seguros, ex policial, que todo dia pega o mesmo trem para ir e vir do trabalho. Fazendo isso a dez anos, ele já conhece todos os passageiros que são habituais dalí, desenvolvendo inclusive laços de amizade com alguns deles. Um dia ele acaba demitido, sem motivo algum, e, ao ir embora, é convidado por uma passageira a fazer um pequeno serviço, que lhe renderá 100 mil dolares: Encontrar uma pessoa naquele trem que não deveria estar alí. Uma tarefa aparentemente simples, que começa a ficar complicada quando ele se recusa a faze-la, e descobre que sua familia corre perigo, o obrigando a procurar por tal pessoa.

A história não é das mais geniais, mas é o tipo de filme que te prende do inicio ao fim. É cliche, é previsivel, mas passa rapido, e bem satisfatoriamente. Pelo menos pra quem é fã do Liam....

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Aniquilação

Alex Garland é um cara legal. Escreveu alguns bons roteiros, como Exterminio e Sunshine, ambos dirigidos pelo Danny Boyle, e Dredd, filme sensacional de 2012 que não teve a atenção merecida. Em 2014 ele lançou seu primeiro filme como diretor, Ex Machina, que foi muito bem aceito pela crítica, e que lhe rendeu inclusive uma indicação ao oscar de melhor roteiro. Para seu segundo filme, ele pegou um livro do Jeff VanderMeer e escreveu seu roteiro baseado na idéia do filme. A expectativa era grande, até que nas sessões de teste o filme começou a receber notas baixas do publico, levando o diretor da Paramount a exigir que refilmassem algumas partes, mudando a personalidade da personagem principal e principalmente, mudasse o final do filme. Com o produtor e o diretor batendo o pé, acabaram decidindo lançar o filme nos cinemas apenas dos estados unidos e do canadá, e no resto do mundo ele foi distribuido pela Netflix.

O filme conta a história de Lena (Natalie Portman), cientista casada com um militar (Oscar Isaac) que, durante uma missão, some e é dado como morto. Um ano após o ocorrido ela ainda sofrecom a falta dele, quando, misteriosamente, ele aparece são e salvo na casa deles. Mas, embora a aparência seja igual, algo nele está diferente, como se ele estivesse acordado de um grande sono e estava lentamente se lembrando do quem era. Nesse meio de tempo ele passa mal, e o exercito aparece e leva ele e Lena para uma base militar.

Lá, uma psicologa (Jennifer Jason Leigh) mostra a Lena a Area X, um lugar onde uma espécie de campo de força apareceu, e lentamente está se expandindo. O que acontece lá dentro é um mistério, pois todos que foram enviados pra lá acabaram não voltando, com excessão do marido de Lena, que descobrem estar morrendo, sem conseguirem descobrir a causa. A psicologa conta pra Lena que uma equipe de cientistas será enviada pra area X, e ela resolve ir junto para tentar descobrir uma cura para seu marido.

Passada toda essa enrolação o filme começa de verdade, com as 5 mulheres da equipe entrando na area x e tentando descobrir o que está acontecendo alí.

O filme, vendido como uma ficção científica, está mais para um terror psicológico, com uma pegada de lovercraft. As personagens, além de tentar descobrir o que está acontecendo, começam a sofrer com seus próprios monstros internos. O elenco é redondinho, nada excepcional, mas também nada decepcionante. Elas conseguem passar esse medo e insegurança sem parecer forçado, o que acaba contribuindo para que o clima do filme não se perca.

VIsualmente o filme é lindo e estranho ao mesmo tempo. Em alguns momentos parece um filme de baixo orçamento, enquanto em outros o visual é sensacional.

Um dos destaque fica para a trilha sonoro e os efeitos de sem em si. A trilha vai mudando conforme a personagem principal muda, além do som ser totalmente imersivo. Em um dos momentos chaves do filme, elas estão em uma casa quando um grito de socorro é ouvido do lado de fora. A sensação de escutar aquele grito é simplesmente aterrorizante, assim como a sequencia toda em que se descobre de onde esse som vem.

O final, polêmico, é daqueles que te deixa pensando, que não entrega a história mastigadinha, e sim te deixa formar a tua opnião sobre ele. 

O filme, em si, não é nenhuma obra prima, mas não é ruim. Ao fim fica a sensação que poderia ser melhor em alguns aspectos, mas não chega a ser decepcionate. Eu recomendo.

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A Nostalgia Era Melhor Antigamente: Super-Homem – Um Passeio Pelo Submundo

Fui ACUSADO pelo nobre deputado Terenzi de estar usando o Joio para despejar textos velhos sem precisar escrever coisas novas.

Pois bem, fiz um novo (link original aqui). Receba, mate no peito e distribua no meio de campo.

(a formatação ficou meio zoada porque não dá mais pra pôr a imagem centralizada, vai entender)

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Oscar 2018

 
 
Melhor Filme
 
Me Chame Pelo Seu Nome
O Destino de Uma Nação
Dunkirk
Corra!
Lady Bird - É Hora de Voar
Trama Fantasma
The Post - A Guerra Secreta
A Forma da Água
Três Anúncios Para um Crime
 
Melhor Direção
 
Dunkirk - Christopher Nolan
Corra! - Jordan Peele
Lady Bird - É Hora de Voar - Greta Gerwig
Trama Fantasma - Paul Thomas Anderson
A Forma da Água - Guillermo del Toro
 
Melhor Atriz
 
Sally Hawkins - A Forma da Água
Frances McDormand - Três Anúncios Para um Crime
Margot Robbie - I, Tonya
Saoirse Ronan - Lady Bird - É Hora de Voar
Meryl Streep - The Post - A Guerra Secreta
 
Melhor Ator
 
Timotheé Chalamet - Me Chame Pelo Seu Nome
Daniel Day Lewis - Trama Fantasma
Daniel Kaluuya - Corra!
Gary Oldman - O Destino de Uma Nação
Denzel Washington - Roman J. Israel, Esq.
 
Melhor Ator Coadjuvante
 
Willem Dafoe - Projeto Flórida
Woody Harrelson - Três Anúncios Para um Crime
Richard Jenkins - A Forma da Água
Christopher Plummer - Todo o Dinheiro do Mundo
Sam Rockwell - Três Anúncios Para um Crime
 
Melhor Atriz Coadjuvante
 
Mary J. Blige - Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi
Allison Janney - I, Tonya
Laurie Metcalf - Lady Bird - É Hora de Voar
Octavia Spencer - A Forma da Água
Lesley Manville - Trama Fantasma
 
Melhor Roteiro Original
 
Doentes de Amor
Corra!
Lady Bird - É Hora de Voar
A Forma da Água
Três Anúncios Para um Crime
 
Melhor Roteiro Adaptado
 
Artista do Desastre
Me Chame Pelo Seu Nome
Logan
A Grande Jogada
Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi
 
Melhor Animação
 
O Poderoso Chefinho
Viva - A Vida é uma Festa
O Touro Ferdinando
Com Amor, Van Gogh
The Breadwinner
 
Melhor Documentário em Curta-Metragem
 
Edith+Eddie
Heaven is a Traffic Jam on the 405
Heroin(e)
Kayayo: The Living Shopping Baskets
Knife Skills
Traffic Stop
 
Melhor Documentário em Longa-Metragem
 
Abacus: Small Enough to Jail
Faces Places
Icarus
Last Men in Aleppo
Strong Island
 
Melhor Filme Estrangeiro
 
Uma Mulher Fantástica (Chile)
The Insult (Líbano)
Loveless (Rússia)
The Square - A Arte da Discórdia (Suécia)
On Body and Soul (Hungria)
 
Melhor Curta-Metragem
 
DeKalb Elementary
The Eleven O’Clock
My Nephew Emmett
The Silent Child
Watu Wote/All of Us
 
Melhor Curta em Animação
 
Dear Basketball - Glen Keane e Kobe Bryant
Garden Party - Victor Caire e Gabriel Grapperon
Lou - Dave Mullins e Dana Murray
Negative Space - Max Porter e Ru Kuwahata
Revolting Rhymes - Jakob Schuh e Jan Lachauer
 
Melhor Canção Original
 
"Remember Me" - Viva - A Vida é uma Festa - Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez
"This is Me" - O Rei do Show - Benj Pasek e Justin Paul
"Mighty River" - Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi - Mary J. Blige, Raphael Saadiq e Taura Stinson
"Mystery of Love" - Me Chame Pelo Seu Nome - Sufjan Stevens
"Stand Up for Something" - Marshall - Diane Warren e Lonnie R. Lynn
 
Melhor Fotografia
 
Blade Runner 2049 - Roger Deakins
O Destino de Uma Nação - Bruno Delbonnel
Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi - Rachel Morrison
Dunkirk - Hoyte van Hoytema
A Forma da Água - Dan Laustsen
 
Melhor Figurino
 
A Bela e a Fera
O Destino de Uma Nação
Trama Fantasma
A Forma da Água
Victoria e Abdul - o Confidente da Rainha
 
Melhor Maquiagem e Cabelo
 
O Destino de Uma Nação
Extraordinário
Victoria e Abdul - o Confidente da Rainha
 
Melhor Mixagem de Som
 
Em Ritmo de Fuga
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars - Os Últimos Jedi
 
Melhor Edição de Som
 
Em Ritmo de Fuga
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars - Os Últimos Jedi
 
Melhores Efeitos Visuais
 
Blade Runner 2049
Guardiões da Galáxia Vol.2
Kong - A Ilha da Caveira
Star Wars - Os Últimos Jedi
Planeta dos Macacos - A Guerra
 
Melhor Design de Produção
 
A Bela e a Fera
Blade Runner 2049
O Destino de Uma Nação
Dunkirk
A Forma da Água
 
Melhor Montagem
 
Em Ritmo de Fuga
Dunkirk
I, Tonya
A Forma da Água
Três Anúncios Para um Crime
 
Melhor Trilha Sonora Original
 
Dunkirk - Hans Zimmer
Trama Fantasma - Jonny Greenwood
A Forma da Água - Alexandre Desplat
Star Wars - Os Últimos Jedi - John Williams
Três Anúncios Para um Crime - Carter Burwell
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Fargo

Eu lembro muito pouco do filme. Assisti apenas uma vez, a muito tempo atrás, mas lembro q gostei. Aí tem um tempo q eu vi que fizeram a série, mas eu nunca tinha tido ânimo pra assistir. De repente a netflix soltou as três temporadas de uma vez, eu tava sem nada pra fazer, resolvi maratonar. E descobri que eu estava perdendo a melhor série da atualidade.

É uma série lenta, assim como o filme. Muita gente q eu indiquei assistir me reclamou que dormia no meio por isso desistiu. Mas tem um roteiro tão sensacional, com atuações tão boas, que eu não consigo imaginar alguém não gostar daquilo.

A primeira temporada tem um Billi Bob Thorton na melhor atuação da carreira, tão sensacional que ele te hipnotiza cada vez que aparece na tela. E isso é um fato marcante, as atuações aqui marcam demais, parece q todo mundo se esforça pra entregar seu melhor papel.

Eu amei a primeira temporada, adorei a segunda e estou pirando na terceira.

 

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Os Defensores

 

O ano era 2015. A netflix tinha adquirido os direitos de alguns heróis da marvel, e estava lançando sua primeira série dessa parceria. O escolhido foi o demolidor.  E a série era tão boa, tão sensacional, com um vilão foda, com roteiro sem arestas, que logo todo mundo estava aclamando a parceria como a salvação das série de herói. Veio jessica jones, que fez o pessoal perder um pouco dessa empolgação, mas mais por ser uma heroina (?) mais desconhecida, demorou um pouco pra conhecermos a jéssica, mas mesmo assim o roteiro era bom, o vilão era sensacional e a maioria gostou. Veio a segunda temporada do demolidor, que não teve a qualidade da primeira, mas não decepcionou, ainda mais com a participação do justiceiro. A empolgação já não era a mesma, e então veio luke cage. O ritmo era lento, mas o vilão era sensacional, uma atuação memorável do, agora oscarizado, mahershala ali. Tinha tudo pra ser uma série épica, quando os roteiristas resolveram matar o vilão no meio da temporada e colocar em seu lugar um dos vilões clichês que se tem notícia. Um cara que queria destruir o luke cage pq "papai preferia vc do que eu". A morte do cotton mounth foi o momento em que a netflix mostrou q estava perdida. Que aquela primeira temporada do demolidor não era o padrão, e sim o ponto fora da curva. A prova definitiva disso atende pelo nome de punho de ferro. Se vc assistiu, sabe do que eu estou falando. Se não assistiu, faça um favor a si mesmo e passe longe. Bem longe.

A idéia era estabelecer o mundo desses heróis para junta-los como o supergrupo conhecido como defensores. E eis que esse fim de semana a netflix disponibilizou os oitos episódios da série que prometia se redimir dos erros recentes e colocar as séries da marvel na netflix de volta nos trilhos.

Resolvi maratonar na sexta a noite. Não tinha nada pra fazer no fim de semana, a gravidez me deixa uma pata, sem vontade sair da cama mesmo, então peguei uma caixa de bombom, uma coca cola e coloquei o primeiro. Cochilei perto do final. Insisti no segundo. Dormi lá pela metade, fui acordar 4 horas depois. Resolvi insistir de novo no sabado durante o dia, pra ver se conseguia ficar acordada. E olha, foi dificil, bem dificil mesmo. Até o terceiro episódio, basicamente nada acontece. Eles perdem duas horas pra mostrar onde está cada herói ao depois do fim de suas séries. No terceiro episódio, finalmente, os 4 se juntam, já perto do final, ou seja, de uma série com 8 episódios, levaram mais de um terço do tempo só pra coloca-los juntos. A partir daí eles não se separam mais, mas...

A série é problemática. Extremamente problemática. Em primeiro lugar, os vilões. Hoje, analisando friamente, podemos perceber que, os pontos fora da curva desse universo foram justamente os vilões. Fisk, Killgrave e Cornell Stokes foram sensacionais, cada um a sua maneira. Aqui a aposta foi trazer a Sigourney Weaver, que, por mais que se esforca, não consegue tirar leite de pedra. Com o roteiro que ela tinha nas mãos, fez o possível, mas nnão deu. Em nenhum momento ela ou os outros vilões conseguem passar a sensação de ameaça. Os cinco braços do tentaculo são uma piada. Os caras são superpoderosos, andam pela terra a séculos, e apanham pra qualquer um que perca cinco minutos lutando com eles. Chega a dar vergonha alheia o plano deles de destruir nova york pra conseguir o fossil de um dragão. O tentaculo, uma organização mundial, milenar, foi reduzido a meia duzia de ninjas que apanham muito e nada fazem.

Ah, as lutas. A ultima luta me lembrou muito as lutas dos power rangers, e não, não as do filme, e sim as da série. Juro que se alguem editar colocando fagulhas voando, vão ficar iguaizinhas. O imortal punho de ferro, como ele passa os oito episódios se denominando, passou anos e anos treinando com monges fodasticos, pra ser o melhor lutador do mundo, e não consegue ser bom em uma unica luta. Por favor netflix, enfie uma mascara nele da proxima vez e coloquem um duble, pq fica dificil ver o finn jones lutando preguiçosamente desse jeito. O luke cage apanha a série inteira. A jessica jones não sabe lutar, ela só é super forte, então dá pra deixar passar. O que se salva mais é o demolidor, que tem uma mascara e com isso ganha um dublê.

Os dialogos são ruins, tentam forçar uma situação entre o luke e o punho de ferro, afinal, são melhores amigos nos quadrinhos, mas passam longe de conseguir alguma coisa. Novamente se salva mais o demolidor, principalmente em suas interações com a jessica jones. A jessica é o alivio comico, bebada, desbocada, funciona bem, gosto dela desde a série, o jeito dela convence.

Enfim, se vc assistiu as outras séries, e quer ver como tudo termina, assista. Agora, se não assistiu, ou se achou as outras ruins, não perca o seu tempo. 

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Planeta dos macacos: A guerra

Terceiro filme do reboot do planeta dos macacos, estreiou semana passada. Basicamente todas as criticas são unanimes em dizer q é um dos melhores blockbusters do ano, tá com 7,9 no imdb e 93% no RT.

Vou ver fim de semana, aí posto mais.

De bonus temos as discussões do primeiro e do segundo aqui.

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Dunkirk

https://youtu.be/HRdoR4Tihqc

E esse novo do Nolan heim? Estou com boa expectativa, apostaria que vai ser a melhor coisa lançada esse ano.

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[Game of Thrones] Season 7

 

 

 

 

Obviamente o que vou escrever aqui vai estar cheio de Spoilers, então se você não assistiu aos episódios desta temporada é melhor não ler porque não vou usar caixas de Spoilers

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Transformers: O Último Cavaleiro

Com certeza vc´s também tem amigos de gostos duvidosos, que gostam de transformers. E, pela companhia, acaba indo no cinema assistir coisas desse tipo, por isso, não me julguem.

Minha analise do filme é bem simples: Por favor Paramount, PARE imediatamente de dar dinheiro pro Michael Bay fazer transformers. POR FAVOR, eu IMPLORO. 

Obrigado, de nada.

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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar

Fui assistir uma pré estreia do novo filme do piratas do caribe ontem. Sinceramente, a vontade era nula, pois, junto com transformers, piratas do caribe pra mim não faz sentido nenhum. Pra não dizer que é má vontade, eu assisti todos, mas gostar mesmo foi só do primeiro. A partir do segundo ficou uma situação forçada demais, confusa demais, chata demais. Mas enfim, ganhei os convites, ficaram insistindo pra que eu fosse, e acabei me metendo nessa fria.

A história (?) é o basico de sempre: um capitão amaldiçoado por culpa do jack sparrow, o persegue tentando mata-lo enquanto o prorio roda o mundo atrás de um artefato que possa salva-lo. A diferença desse pros anteriores é que, percebendo que sua franquia estava indo ladeira abaixo, a disney usou um artificio que deu muito certo no Star Wars: Refilmar o primeiro filme mudando uma coisa ou outra, pra trazer aquela sensação de reconhecimento do publico. Mas, o que funcionou muito bem em o despertar da força, simplesmente não deu certo aqui. Trouxeram um casal insosso para protagonizar o filme, daqueles casais com quimica e carisma proximos a zero. Temos também um jack sparrow cada vez mais caricato, cheio de cacoetes, que, embora tenham funcionado muito bem no começo da série, hoje ja deu o que tinha que dar. Temos um javier barden repetindo o papel de vilão com sotaque, com absolutamente nada de diferente do que ele ja fez anteriormente. Temos um elenco inchado, cheio de secundários que não precisavam estar alí. Basicamente, temos um transformers com navios, cheio de cena de ação onde não se consegue identificar nada do que está acontecendo, mas piorado, com novos diretores que parecem não ter a minima ideia do que estão fazendo.

Ao final da sessão, a única palavra q eu conseguia associar com o que havia acabado de ver era "decadência". O filme parece com aquelas mulheres de 50 anos que se vestem como meninas de 20, para tentar reviver uma glória de anos passados, mas se esquece das rugas, se esquece que o corpo nem de longe lembra mais aquele de antigamente. Só conseguia pensar que, no proximo, nem de graça...

 

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Foto de Leão da Barra

A Nostalgia Era Melhor Antigamente: Caverna do Dragão – O Filho do Astrólogo (continuação)

Continuação do post da semana passada, no qual comentei a primeira parte do episódio de Caverna do Dragão intitulado “

Foto de Leão da Barra

A Nostalgia Era Melhor Antigamente: O Inferno de Noturno

Jovens,

Estou escrevendo no site de uns amigos uma série de textos chamada "A Nostalgia era Melhor Antigamente", na qual eu covardemente faço piadas em cima de obras que foram escritas em outro contexto.

Alguns desses textos ficaram, modéstia à parte, bem legais. Segue o primeiro, caso alguém se interesse.

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Foto de Ray J

Trailer de Carros 3

O maior erro do segundo filme foi tornar protagonista um excelente sidekick e criar aquela trama sem noção homenageando James Bond. Pelo jeito aprenderam a lição nesse terceiro filme. E o John Lasseter sempre teve um carinho especial pelo primeiro filme. Apesar de ser considerado um trabalho "menor" do estúdio, é o queridinho dele. Provavelmente ele deve ter invadido o estúdio e avisado: Vamos fazer certo dessa vez. O filme é pra mim, ok?

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Foto de Terenzi

Split (Fragmentado)

 

Eu as vezes ainda me pergunto porque continuo assistindo aos filmes do Shyamalan...  Eu realmente deveria ter parado em a dama do lago que é tão ruim, mas TÃO RUIM que as vezes eu até acho bom. Lembro de uma crítica do Bennett aqui no joio para a dama do lago que era na verdade um bate papo dele com o Plague que era genial. Tempos de ouro do Joio.....

Foto de Livia

Kingsman: O círculo dourado

E saiu o primeiro trailer da continuação de um dos melhores filmes de 2014

Dificil de segurar o hype, ainda mais tendo o Matthew Vaughn na direção, pq, convenhamos, o cara não deu uma bola fora na carreira dele ainda

 

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