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Os Estranhos (The Strangers)

Esse filme é simplesmente um dos melhores filmes de terror que eu vi nos últimos tempos. É aquele tipo de filme que se assiste com o coração disparado do começo ao fim e que faz a gente andar meio aterrorizado por um bom tempo.

Tem uma temática parecida com a de Eden Lake: acho que tenho muito mais medo de gente ruim-doida do que de gente deformada (The hills have eyes) ou de monstro-maldição-espírito-assassinos. Só consegui dormir depois graças ao meu novo melhor amigo, frontal. Se não fosse por ele, não conseguiria superar aquele que foi carinhosamente apelidado por mim e por minha irmã como "Mascarinha".

Triste é saber agora que dificilmente algum outro filme conseguirá (ao menos em pouco tempo) superar este...

Mascarinha, we love you S2

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Alice do Tim Burton

Saiu no comingsoon.net o que seria a primeira imagem de Johny Deep como Chapeleiro Louco no filme Alice no país das maravilhas, de Tim Burton. Bizarro, como sempre.

Johnny Depp é viado?

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Foto de quase nada

Quantum of Solace

A história é horrorosa, com mensagenzinha ambiental, ditadores usando boina e vilões caricatos. Esse diretor do Caçador de Pipas é uma verdadeira besta. Achei muito chique essa coisa de não terem traduzido o título original. Vou dar uma dica, se vc quiser parecer classe-média alta, peça ingresso pro "Quantum of Solace", pois somente a classe-média baixa pede pro "007" (já a classe pobre pede pelo número da sala).

As duas únicas periguete girls do filme.

O Daniel Craig está médio, esse Marc Forster é tão ruim que enchatizou e brutalizou a figura cool do último filme, o Craig está um pouco mais nervoso, matando todo mundo sem charme, com aquele olhar de tigre cearense. Só tem duas bond girls nesse filme (sendo que ele só come uma delas), gostei da russa bronzeada que faz o papel de mexicana, melhor que a feiosa exótica da Eva Green. Muitos compararam esse filme com o Bourne, mas enquanto o Bourne queria respostas, o Craig ta afim de quebrar uns ossos. Ele não interroga ninguem, pula em cima, mete facada na jugular, joga do prédio.   

Mas cuidado: nem sempre um olhar macho significa que vc é macho.

A música da introdução é meio feia, brega, fala em "majesty", old school demais, feita pra agradar teu avô. Eu queria que a trilha tivesse uma pegada mais roqueira, que nem a passada.

Abertura do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=frjeUqzEyt8

Tem que voltar o diretor do Royale, se ele pedir mais dinheiro, que paguem, pois é um filme rico, custou muito mais que o Dark Knight, tem que continuar com o legado do charmoso, o que não pode é ficar esse poeta careca.  

Segura essa emoção, ferozidade

Nota 6,4

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Foto de quase nada

Obama venceu... Entre aqui e veja o que vai acontecer com o mundo.


Com muito desgosto vi a humanidade dando um passo para trás. Ganhou Obama (o Lewis Hamilton da política). Venho, então, apresentar esse trabalho CIENTÍFICO sobre o que acontecerá com o planeta dentro desse novo contexto liberal democrata.

Capítulo I - Política internacional

Os bandidos do mundo estão mais felizes, venceu o banana pacifista. Obama vai retirar as tropas do Iraque, fechar Guantanamo, fazer cu doce quanto a pena de morte e dialogar com a Palestina, Venezuela e outros malucos (até o Fidel elogiou). Os infiéis vão se proliferar e quando estiverem fortes e reagrupados, BOOM, bomba atômica em Israel e nos EUA.  

Obama no poder é sinônimo de bandidagem feliz. Estamos a um passo da hecatombe. Se bobear até o Fernando Gabeira e Soninha serão convidados a visitar os EUA.

Capítulo II - Política interna

A turma da boina vermelha pode comemorar, haverá mais impostos, bolsa-creche, vale-leite e todas essas políticas assistencialistas que os socialistas (comunistas) tanto gostam. Americanos terão que pagar mais impostos para sustentar vagabundos (o que já acontece no Brasil).  

Ritmo de festa que balança o coração, festa divertida colorida de emoção, dias de alegria então sorri e vem pra cá, a festa continua a casa é sua pode entrar. Parabéns, comunistas, vcs venceram.

Capítulo III - Medicina

Todo tipo de experiência está liberada, de mudança de sexo em animais à eutanásia em fetos abortados. Agora não há mais limites. Quem quiser ter filho só pra tacar fogo na criança ou abortar e depois socar o feto no cu, ta liberado, vai fundo.

Jovens... Vcs estão livres... Agora tudo é possível, até engravidar pela bunda e jogar o neném pela janela do avião. Vcs podem fazer o que quiser. Viver sob o governo de liberais é como ter pai hippie, dá até pra fumar maconha na sala.

Capítulo IV - Cinema

Nesse ponto vai haver uma evolução, pois acaba essa "ceninha antibush", os liberais e viados vão parar de encher o saco, ou melhor, os liberais (pois liberal viado é redundância). Os festivais de cinema ficarão menos insuportáveis. Só de saber que o George Cloney e Michael Moore vão ficar quietos e calar a porra da boca já me da uma alegria quase divina.  

Pronto, obama ganhou, agora vaza, seu gordo safado.

Boa noite e boa sorte pra vc também, seu comunista de merda.

Até o Darth Vader vai entrar nessa onda liberal.

Capítulo V - Religião

Ta valendo tudo, vudú, santo daime, lolcats, santeria, batucada e etc. Qualquer religião será considerada normal, até os ateus serão considerados humanos. Estamos voltando para a época do Bezerro de Ouro, podem voltar a idolatrar o Bode Maligno.

Pagãos desgraçados.

Capítulo VI - Games

Liberais são nintendistas por natureza, esperem que essa ascensão dos minigames continue. Mesmo com o wii só lançando porcaria (coisa que eu já tinha previsto) sua base instalada tende a aumentar.  

O Gears of Wars dos rednecks já é bem medíocre (o final demora 3 minutos) mesmo assim é muito melhor que a versão dos Obamistas.

Vão até lançar um novo Guitar Hero.

Sephiroth exige uma explicação pra essa boiolice!

Capítulo VII - Músicas

Vai ter muita poesia, tai chi e etc. Adeus ao bom e velho folk music, rock paulera e funk, acostumem-se com Moby, Radiohead, Madona, Coldplay, Cordel do Fogo Encantado e demais musicais eletrônicas que tocam em passeatas e boates esquisitas.

Tai chi chuan, arte milenar que exige muita prática e concentração.

Capítulo VIII - Drogas

Enquanto o herói de guerra McCain tomava choque de vietcongs, Obama fumava um tchozo até sair fumaça pela bunda. O pensamento de esquerda descriminaliza qualquer tipo de criminalização, DEA vai virar Departamento de Ervas Agradáveis.  

Agora tu vai poder cheirar a vontade, cachorro desgraçado.

Capítulo IX - Família

Se vc quiser casar com teu pai, está perdoado. Do jeito que as coisas andam até o casamento com planta será permitido. 

As novas famílias do século 21 merecem um computador que lhes entenda.

Capítulo X - Que se foda!

Que tudo se foda.

Conclusão

Espero que eu tenha esclarecido, de forma bastante acadêmica e imparcial, os rumos que o mundo tomará. Estou a disposição para responder qualquer pergunta, terei prazer em iluminar suas cabeças nebulosas, imundas e ignorantes.  

Abraços.  

P.S Valeu, Mccain. Sabemos que essa "quebra da bolsa" foi oportunamente deflagrada para eleger o Obama, mas vc é (e sempre será) nosso terceiro maior matador de Vietcong.

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Foto de Ray J

Mac vs PC - O musical

http://www.youtube.com/watch?v=XBkEqISeHJ8

Fonte: http://www.ovelho.com e google (Versão youtube).

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Foto de quase nada

Mirrors - Espelhos do Medo

O poster é bom. Esse filme é um típico exemplo de J-horror (jack-horror), pois é raro um protagonista macho nesse gênero, ainda mais o Jack Bauer, que mata fantasma no susto e da tapa no homem sem cabeça. Macho não tem medo de espírito, capeta, joaninha e etc.

O filme é medíocre, mas não chega a doer, tem o mesmo nível de ruindade do Chamado 2. A vantagem é ser um pouco mais sangrento que a média (destaque pra famosa cena da banheira [foto abaixo]), mérito do Alexandre Aja, que vem do cinema novo francês (dirigiu o Haute Tension e o remake do Hills Have Eyes).

Esse tema "espelho" é bem assustador, mas não souberam utilizar, é um filme que tenta se segurar nos efeitos, faltou sugestão e mais sutileza na hora de mostrar os fantasmas, tem uma cena que aparece uma fantasma com a teta pegando fogo e derretendo. 

O pior é que não da pra desassociar a imagem do personagem com a do Jack Bauer, ele faz o papel de um ex-policial perturbado e empunha uma arma em grande parte do filme, tem uma hora ele entra num convento, aponta a arma pra freira e diz: "vc vem comigo... viva ou morta".

Quero ver o fantasma que tem a coragem de tomar um tiro dessa glock 9mm.

Nota 4,9

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Foto de Bennett

Ticketmaster, ou a razão de eu provavelmente perder o Tim Festival este ano

Estou emocionalmente desgastado, financeiramente desfalcado, sentindo-me como um cachorro de rua raptado, violentado por cinqüenta zoófilos tarados, ao final deixado todo massacrado e estourado no meio da rua para enfim ser atropelado por um caminhão.

Quem me fez sentir desta maneira? A Ticketmaster, administrada no Brasil pela T4F Entretenimento (Time for Fun). Não é o tipo de entretenimento que eu esperava. Vou postar aqui toda a minha saga envolvendo a referida empresa, um documento redigido para imortalizar meu seviciamento moral e econômico pela Ticketmaster, extraído de duas reclamações que eu fiz no Reclame Aqui.

A história ainda não tem conclusão, mas estou pessimista em razão das demissões que ocorreram na T4F por má administração (estou sendo educado e usando um eufemismo). Como relata a Rolling Stone, reproduzindo informações retiradas da Folha (que deixou a matéria original em acesso fechado):

[quote=Rolling Stone]Os problemas registrados nas vendas de ingressos para os shows de Madonna, João Gilberto, Caetano Veloso e Roberto Carlos causaram a demissão de diretores na produtora Time 4 Fun. A informação foi publicada pela colunista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo

Ricardo Barbosa, diretor de operações da T4F, e Marcelo Takahara, responsável na empresa pela Ticketmaster Brasil, deixarão seus cargos em novembro.

Todas as vendas registraram panes em sites e call-centers. A Ticketmaster comercializou ingressos para as apresentações de João Gilberto, Caetano Veloso e Roberto Carlos; a Tickets For Fun, site da T4F, foi responsável pela venda de entradas para Madonna na internet. Durante horas, foram registrados inúmeros problemas: vendas não podiam ser concluídas, pessoas que chegaram a disponibilizar o número do cartão de crédito não recebiam confirmação da compra e, muitas vezes, as páginas nem eram carregadas. Os call-centers ficavam ocupados durante horas e clientes chegaram a registrar queixas no Procon.

Depois dos problemas com o Tickets For Fun, a T4F passou a responsabilidade da venda de ingressos na rede para a Ticketmaster. Ainda há ingressos a venda para todos os shows da cantora no Brasil - no Rio de Janeiro, nos dias 14 e 15 de dezembro (estádio do Maracanã), e em São Paulo, em 18, 20 e 21 do mesmo mês.[/quote]

Pois bem, caros leitores, vivenciem a minha degradação em texto, e torçam para que isso nunca ocorra com vocês. É melhor ser jogado em um tanque de piranhas depois de ter o corpo inteiro cortado por um estilete cego e enferrujado, do que sofrer como eu estou sofrendo. A história é sórdida, deprimente e chocante, pior até do que aquele vídeo do soldado russo sendo degolado por chechenos sádicos que assombra as profundezas abissais da Internet. Mas como pimenta nos olhos alheios é banana com farinha láctea acompanhada de hidromel para os outros, podem preparar um chá quentinho, pegar umas bolachas no armário e uma almofadinha para a cadeira, e degustar com proveito o infeliz documentário deste crime contra a humanidade consumerista narrado a seguir.

Parte 1:

[quote=Bennett]1. Fiz uma compra online com a Ticketmaster no dia 23 de setembro de 2008, para dois shows do Tim Festival no Rio de Janeiro. O email de confirmação que recebi avisa que a compra ainda não foi efetuada, e que caso a situação não mude em três dias, o comprador deve entrar em contato com a Ticketmaster.

2. Até o presente dia, 30 de setembro, a compra ainda consta como "StdReserva" no site, o que vale dizer (conforme dados obtidos no site oficial da empresa) que sequer houve uma tentativa por parte da Ticketmaster em efetuar uma cobrança do valor dos ingressos.

3. Tentei entrar em contato via email (por meio do formulário "Fale Conosco" no site da Ticketmaster), mas não obtive qualquer resposta. A primeira dificuldade é saber para qual área da empresa encaminhar o email; isso deveria ser claro ao consumidor, mas não é o caso.

4. Tentei entrar em contato via telefone. Primeiro liguei para o 0300 789 6846, que é o número disponível para os que estão fora de São Paulo. Depois de uma série quase interminável de menus telefônicos (e publicidade do Citibank que somos forçados a ouvir), a gravação avisa que o número para o atendimento de clientes é (11) 2846 6220. Detalhe: esse número de telefone é (a) de São Paulo e (b) diferente daquele informado no email de confirmação de compra (que é (11) 6846 6200, e não atende).

5. Em três ocasiões diferentes, liguei para o (11) 2846 6220. Surge uma gravação avisando que não há atendentes disponíveis, pedindo ao consumidor que espere alguns momentos. Esses momentos são infindáveis: após esperas superiores a 30 minutos, nunca consegui ser atendido (pagando DDD). Lendo outros relatos aqui no Reclame Aqui, essa me parece ser uma política empresarial: não atender a qualquer ligação. Contato com a empresa é impossível.

6. Tentei reclamar novamente por meio do formulário "Fale Conosco". Minha intenção era mandar o mesmo email de reclamação para todos os departamentos da Ticketmaster. Resultado: bug no site, impossibilidade de enviar as mensagens.

7. Tentei, hoje, enviar email para os endereços sac@ticketmaster.com.br e ticketmaster@ticketmaster.com.br. Achei esses endereços no Reclame Aqui, e não no site oficial da empresa. Mas ainda não obtive resposta.

Coisas que me preocupam:

a) Não há maneira de cancelar a compra. Não existe essa opção no site;

b) Os ingressos para o Tim podem acabar a qualquer momento;

c) Não quero comprar os ingressos em um ponto de venda, porque temo que a venda possa ser concretizada via o pedido acima descrito a qualquer momento.

Há tempos não tinha uma experiência tão absurda quanto esta. O serviço de atendimento ao cliente da Ticketmaster é, para todos os efeitos, inexistente.[/quote]

 

Parte 2:

[quote=Bennett]Depois de uma jornada épica para que a compra dos meus ingressos fosse concluída (relatado em http://www.reclameaqui.com.br/reclamacao/?id=fadc547cf0315fd5415faacb4c7c8e93cc79610d), durante a qual não consegui entrar em contato, em momento, algum com a Ticketmaster, enfim a empresa resolveu concluir o pedido e efetuou a cobrança no dia 04/10/08. Até agora, dia 18/10/08, não recebi meus ingressos, cujo valor somado resulta em algo em torno de R$ 360,00.

No dia 14/10/08, recebi telefonema em meu celelular de uma funcionária da Ticketmaster. Isso ocorreu não por causa de qualquer reclamação minha via e-mail ou telefone (até porque não consegui ser atendido via telefone), mas em razão do cancelamento da banda Gossip em uma das noites do Tim Festival. A atendente ligou para me perguntar se eu ainda queria continuar na posse do ingresso para aquela noite...sendo que, como já adiantei, não recebi ingresso nenhum.

Ou seja, a Ticketmaster não apenas não entregou os ingressos, como está crente que eu os tenha recebido. Comuniquei este fato à atendente, expliquei meus problemas quanto ao atendimento via telefone (ninguém atende, filas de espera que não terminam, número DDD), e qual a solução arranjada por ela? Transferir-me para aquele mesmo serviço (não-existente) de atendimento telefônico.

É simplesmente inconcebível tamanha incompetência. Agora com as demissões dos responsáveis no Brasil pela Ticketmaster, estou cada vez mais convencido de que: (a) não vou receber meus ingressos; (b) vou perder os shows; (c) vou ter que processar a empresa para reaver meu dinheiro.[/quote]

É uma pena que isso tenha ocorrido. Estava morrendo de vontade de rever o híper-performático show do Neon Neon (de LONGE a melhor atração deste Tim Festival). Despeço-me com uma das cinco melhores músicas do ano, Raquel, da referida banda. É espetacular ao vivo. Pena que eu não vou poder revivenciá-la.

http://www.youtube.com/watch?v=FI337CEr0_4

UPDATE: Resolvi meus problemas com os ingressos. Deixaram para mim na bilheteria e eu peguei. Como cortesia, não me reembolsaram a taxa de entrega. Obrigado Ticketmaster!

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Foto de quase nada

O Dr. Spock agora é cearense? (Primeiras imagens de Star Trek. E não é "Dr.", é "Sr.")

Ta parecendo aqueles vendedores de tapioca. Eu não gosto muito de Star Trek, mas adoro tapioca, e esse novo Spock ficou feio demais, olha o tamanho da naba, vai é faltar oxigênio na Enterprise.

Cabelo bonitinho, última moda em Quixeramobim.

O bom foi a escolha da idade dos atores, pois aqueles velhotes já eram. O JJ Abrams deve fazer uns 5 filmes, pois essa meninada maldita é toda adolescente. Espero que tenham umas klingons gostosas de saiote.

Meninada saudável, bebedora de iogurte, praticante de esportes.

 

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Foto de João Lucas

True Blood (série com vampiros)

A série que estou mais gostando no momento é True Blood, do mesmo criador de Six Feet Under. A trama se passa numa cidade do interior dos Estados Unidos onde vampiros convivem com humanos. Protagonizada pela Anna Paquin que tem a habilidade de ler mentes menos a do vampiro por quem está apaixonada e um grupo de coadjuventes impecáveis como o tarado e imbecil irmão da Anna, a amiga sarcástica e mal-humorada e seu primo drag traficante e cozinheiro de bar e por aí vai.

Há um clima Twin Peaks no ar o que deixa tudo mais excelente ainda. Não percam!

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Foto de Anônimo

Joial Nacional

Já que alguns de vocês gostaram da idéia de listar um resumão das notícias semi-interessantes ( aquelas que nem merecem um tópico próprio pra discussão ) da semana, olha o que tem acontecido por aí nesta virada de setembro pra outubro:

  • o “Death Magnetic” do Metallica continua em primeiro lugar na Billboard, pela terceira semana consecutiva, prestes a bater 1 milhão de cópias vendidas logo mais. Não é nenhum recorde, mas é um puta feito impressionante em tempos de mp3.
  • rolou o VMB, entrega dos prêmios da MTV Brasil. NX Zero ganhou um monte de coisas, ficaram bravos quando foram chamados de emos por alguém da platéia, o guitarrista do Calypso ( aquela banda que o QN adora ) ganhou um prêmio de instrumentista dos sonhos, o clipe das discípulas do Inri Cristo perdeu pra Dança do Quadrado como webhit do ano e nada mais.
  • saiu o trailer do filme do Dragonball Z. Vai ser o Mortal Kombat dos anos 00.
  • a Scarlett Johansson casou escondida com o ator Ryan Reynolds ( o assistente do Blade no Blade 3, se é que isso é referência ) no Canadá.
  • o Nine Inch Nails começou ontem sua “turnê latino americana” de três shows, com uma apresentação pra 10 mil pessoas num festival em Buenos Aires. Fãs disseram que foi perfeito e a crítica gozou com os efeitos especiais.
  • a Nintendo lançou no Japão seu novo portátil, o DSi, todo cheio de firulas: mais leve, com duas câmeras, navegação na internet, vai rodar músicas e preparar yakisoba. Estará nas lojas japas em 1º de novembro.
  • tem ingresso pra todos os setores de todos os shows da Madonna em SP. De acordo com insiders, a empresa promotora teria guardado uma bela cota de ingressos para potenciais patrocinadores, não conseguiu fechar tais patrocínios e botou os ingressos de volta nas bilheterias. Quem dormiu na porta do Morumbi, acordou às 4 da manhã pra comprar via fone ou quebrou o F5 de tanto atualizar o site de venda online deve estar pulando de alegria. Os ingressos de quem comprou via fone/web já estão disponíveis para retirada nas lojas Renner. E a Madonna em si já abocanhou mais de US$ 120 milhões com os shows realizados até agora. Ela também teve que pagar uma multa de $10 mil libras em Londres, por atrasar um show no estádio de Wembley.
  • o Congresso Americano aprovou um pacote econômico de U$ 850 milhões bilhões pra ajudar as finanças do país. Os EUA que se danem, mas o estrago já chegou aqui: o dólar está variando nos R$ 2 e os eletrônicos da Santa Efigênia já subiram de preço.
  • o Duran Duran vai tocar no Brasil em novembro, dias 21 e 22/11 em Sampa, dia 23 no Rio e dia 25 em Porto Alegre.
  • o X-Box 360 está mostrando serviço no Japão e tem vendido mais que o PS3 por aquelas bandas, graças a alguns RPG’s lançados e adaptados exclusivamente pro mercado djapa. O console do Bill ainda perde em vendas pro Nintendo DS, Wii e PSP ( que está prestes a sair de linha por conta do lançamento da sua nova versão, o PSP 3000 ).
  • a Warner Bros recentemente oficializou a situação dos projetos da DC Comics para o cinema. Batman 3 vai rolar, mas ainda não existe nenhum tipo de produção ou estimativa de lançamento. O filme do Lanterna Verde teve sinal verde ( ... ) e só está esperando um roteiro final ser aprovado pra iniciar produção – o que não significa muito, mas existem chances de começar a ser rodado no início de 2009. E o filme da Liga da Justiça está mais do que cancelado.
  • tá começando a segunda temporada do excelente Pushing Daisies nos EUA, fiquem de olho nos torrents mais próximos do seu mouse. Além disso, desde a semana passada já estão no ar novas temporadas de The Office, My Name Is Earl, Grey’s Anatomy, Simpsons, Desperate Housewives, Dexter, Californication e... Super Máquina!
  • saiu um novo game Silent Hill ( com o título de “Homecoming” ) lá fora, pro PS3 e X-Box 360. Mas as críticas não estão nada boas, nota 6 em tudo quanto é lugar.
  • rolou o Oscar dos quadrinhos americanos, o Harvey Awards, sem quase nenhum destaque. A exceção foi o prêmio de melhor gibi para The Umbrella Academy, que o brasileiro o Gabriel Ba faz junto com o vocalista da banda My Chemical Romance, Gerard Way ( o Marilyn Manson dos emos ).
  • a cantora Marina Lima disse que está solteira e procura uma nova namorada ou namorado. E uma recuperação na carreira também.
  • a Globo não vai fazer debate entre os candidatos a prefeitura de SP neste primeiro turno. A emissora queria fazer o programa apenas com os cinco candidatos mais votados ( Marta, Kassab, Alckmin, Soninha e Maluf, atualmente ), mas os candidatos menores protestaram e a coisa foi pro espaço. Melhor assim, porque o debate realizado pela TV Record na semana passada foi uma piada, com a única coisa interessante sendo a Marta quebrando as pernas do Maluf, dizendo que ele quer “asfaltar o rio Tietê”, com aquele projeto da freeway.
  • a colunista da alta sociedade paulistana Joyce Pascowitch revelou na Veja desta semana que está em pleno tratamento contra o câncer, usando peruca e tal. Parece que a doença tem regredido, mas é interessante ver como uma pessoa enfurnada num meio onde aparência é tudo e mais um pouco, conseguiu esconder isso da mídia por meses.

  • falando em eleição e revista Veja ( que lembrem-se, não é lá muito confiável ), a Vejinha São Paulo publicou uma pesquisa sobre os candidatos a reeleição para vereador aqui em São Paulo. Entre algumas outras surpresas, é lindo notar que a maior parte dos vereadores paulistanos passa quatro anos apenas propondo projetos para nomear ruas.

  • Ensaio Sobre a Cegueira do Fernando Meirelles estréia neste fim de semana nos EUA, debaixo de altas críticas – o filme tá com média C- no Yahoo. Sem contar que uma associação de cegos vai protestar contra o filme, alegando que ele faz uma má interpretação dos cegos. Culpa do Gael Garcia Bernal.

Quem quiser acrescentar algo, manda bala.

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Foto de Ray J

Se todos os filmes tivessem celulares....

...o resultado seria mais ou menos esse:

http://www.collegehumor.com/video:1832002

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Foto de Bennett

Slacker Uprising

Filme novo do Michael Moore, em homenagem ao Quase Nada. De graça. Se você estiver residindo nos EUA ou Canadá. E sim, claro que dá para acessar via proxy e pegar o torrent que eles disponibilizam, mesmo morando no Brasil. Ou pegar direto no Pirate Bay, caso tiver interesse.

[quote=Michael Moore]This is it. The time has arrived! At midnight tonight, you can be one of the first people ever to legally download, for FREE, a brand new, feature-length film. It's my new movie, "Slacker Uprising," and I'm giving it to you as a gift of thanks for coming to my films over the 20 years I've been a filmmaker.

It's also one of my contributions to help get out the vote November 4th. That's why I'm giving you my blanket permission to not only download it, but also to email it, burn it, and share it with anyone and everyone (in the U.S. and Canada only). I want you to use "Slacker Uprising" in any way you see fit ...[/quote]

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O disco do Joio.

Tem um outro tópico aí onde o Plague diz o que acha sobre os freqüentadores do Joio, que, confesso, mas sei lá exatamente porque, me fez perceber uma coisa: o Joio é igual ao primeiro disco do Mr. Bungle.

 

Mr. Bungle é mais conhecida – pero no mucho – como a banda paralela original do Mike Patton, que ficou famoso como vocalista do Faith No More. Hoje faz pouco mais de 17 anos que foi lançado o primeiro e homônimo disco do Bungle, um daqueles raros discos que o tempo não conseguiu deixar preso ao seu tempo. Não que ele continue atual no sentido de estar sendo ouvido por milhões de pessoas neste momento, estar tocando naquela rádio pop da sua cidade ou aparecer nas listas de revistas como o melhor disco de todos os tempos desta semana. Mas o disco continua atual pois soa mais moderno, imprevisível, diversificado e interessante que 90% das bandas que estão na ativa. E é melhor do que todas elas por ter um ingrediente que poucos têm: é puro pop. Quem ouve, gosta. 

 

Aqui cabe a fonte científica: eu sou um daqueles caras que gravam cds pros amigos, que gostam da música tal mas não sabem quem canta, ou curtem a banda tal e não tem todos os discos. E nessas horas eu gosto de enfiar um disquinho ( ou pastinha de mp3 ) a mais no meio, com algo que eu imagino que a pessoa vai curtir ou simplesmente pra ver qual a reação do ser ao ouvir determinado artista. E neste último quesito, Mr. Bungle é infalível como material de teste. E até o momento, ninguém disse que não gostou.

 

Mas como eu disse antes, o disco é pop. Um pop maldito, irônico, cheio de variações, nuances, pirações e coisas sem explicação. Cada música está coberta de sonoridades estranhas – tem metal, jazz, punk, samba, valsa, pornografia, gemidos, latidos, sons de circo ( de certa forma, o tema do disco ), lições de moral e duplo sentido. E notem bem, CADA MÚSICA tem coisas assim, não tô falando do disco como um todo. Não dá pra ouvir esse disco e não ter suas percepções de música pop alteradas.

 

E o que isso tem a ver com o Joio? Eu não sei bem, mas tem. Tudo dispara pra todo lugar aqui. Ainda que exista certa unicidade entre a maioria dos membros, a divergência de idéias é mais constante e óbvio motivo disso que existir. E essa confluência de coisas diferentes sob uma fachada pop é a cara do Mr. Bungle. Consigo ouvir basicamente cada um dos membros traduzidos em música nesse disco. E cada um destes reflexos sonoros de vocês de repentemente dá uma virada radical e vira algo novo. Tudo muito criativo, às vezes na cagada e sem ser necessariamente novo ( aqui entra um espaço pra quem quiser chover na conexão Bungle x Zappa x Zorn ).

 

Enfim, recomendação do dia: sejam pessoas mais felizes e ouçam Mr. Bungle pelo mesmo motivo que vocês acessam o Joio: pura curiosidade. Dá também pra passar batido e continuar sendo isso aí que você é. E se você vai curtir e ampliar a estadia, são outros quinhentos. Mas não deixa de ser saudável pro seu mundinho pop.

A capa do prmeiro e homônimo disco

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Foto de Stryder

Resenhas: Persona, Morangos Silvestres, O Sétimo Selo e Sonata de Outono (Ingmar Bergman)

Bom, aquela minha proposta inicial no tópico fechado do Persona não morreu. Graças àquele tópico, me recomendaram alguns ótimos filmes e ainda baniram o Bereuza. Então é só alegria!

Ó o tópico original!

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PERSONA (1966) – Este é meu filme preferido do Ingmar Bergman e no placar geral do meu ranking pessoal é top 10. É um filme sobre como nós anseamos por sermos expostos e aceitos pelas outras pessoas da forma com nós nos conhecemos, sem máscaras, sem personagens: desejamos a “nudez espiritual” e a aceitação dessa nudez. “O inútil sonho de ser... não parecer, mas ser!”

Alma (Bibi Andersson), uma enfermeira, é encarregada de dar cuidados à Elizabeth Vogler (Liv Ullmann), uma atriz que, durante uma encenação de Electra, pára de falar. A mudez de Elizabeth é voluntária, de modo que os esforços de Alma para conversar são sempre frustrados pelo silêncio de Elizabeth.

Apesar de todo o esforço da enfermeira para puxar conversa, Elizabeth está decidida a não falar, pois ela percebeu que tudo o que diz é encenação, tudo é um ato teatral onde a atriz não fala verdadeiramente. A vida é um teatro, e o teatro é composto por personagens fictícios, personas. Então, ao decidir parar de falar, Elizabeth está tentando parar de encenar, o que significa parar de mentir.

Há um belíssimo momento no filme quando Alma liga o rádio e está sendo transmitida uma peça dramática: Elizabeth, deitada à cama, começa a rir enquanto a atriz, ao rádio, lamenta. O drama vira comédia porque é falso, é atuação. Pouco depois dessa cena, Alma sintoniza numa transmissão de música e sai do quarto: a partir daí, Elizabeth sente diretamente o efeito da música e não ri, pois não há mais motivos para rir, a música não mente: é a própria vontade se manifestando (falarei disso melhor na resenha de Sonata de Outono).

Após um primeiro ato numa clínica (ou casa de repouso, não sei ao certo), Alma e Elizabeth vão para uma casa de praia, onde poderão se conhecer melhor e passar todo o tempo juntas, com a intenção de que isso possa acalmar Elizabeth e fazê-la voltar a falar.

Entretanto, Elizabeth mantêm-se firme em sua decisão e nada diz; ao contrário de Alma, que, tendo percebido que Elizabeth ainda não falava - mas se mostrava interessada em ouvir - passou a falar como se estivesse tendo um diálogo interior. O conforto que a companhia de Elizabeth dava à Alma era deixá-la falar livremente sobre qualquer assunto, sem repreendê-la; ao passo que o conforto que Alma dava à Elizabeth era justamente falar como se estivesse só, podendo ser ela mesma, e não uma persona, não um personagem. Alma atinge uma confiança tão grande em sua ouvinte que conta um grande segredo envolvendo adultério, uma orgia e um aborto. (Aqui vale abrir um parêntese para dizer que eu tive uma ereção somente em ouvir toda a história contada no tom de voz de Bibi Andersson, sem nenhuma imagem de conotação sexual. Somente Alma e sua confissão. Meu deus! Que falas, que falas! Muito mais elegante e sensual do que seria se feito com flashback).

Entretanto, posteriormente Alma descobre que Elizabeth havia escrito esse segredo em uma carta e endereçado a outra pessoa, expondo a verdadeira Alma, a Alma que fez uma orgia e abortou um filho. A partir daí, as duas entram em um conflito e eu começo a babar na perfeição de cada cena. Coisa de gênio:

http://img143.imageshack.us/img143/8383/persona1mo7.jpg

(Alma colocando um caco de vidro para que Elizabeth pise)

 

O embate psicológico entre Alma e Elizabeth me levam a concluir que elas são personas da mesma pessoa; mas tem muita gente que discorda. Então assista e tire suas conclusões, pois esse filme é espetacular.

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Por fim, devo dizer que os créditos iniciais de Persona é uma das coisas mais legais que já vi. Cheio de simbolismos, um cacete que aparece por meio segundo durante uma contagem, uma personagem em desenho que faz o famoso banho tcheco, espirrando água entre as pernas e depois no rosto, o sacrifício de um carneiro, uma crucificação simbolizando o sacrifício de Cristo etc. Eu não entendo porra nenhuma, mas acho interessante.

 

Nota: 9,8

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MORANGOS SILVESTRES (1957) – Eu acho esse filme bem mais leve do que Persona, talvez porque Isaak Borg (Victor Sjöstrom) é um velho que me cativou. Mas o conteúdo é mais denso. É um filme sobre memórias e nostalgia, mas é principalmente sobre o fracasso pessoal apesar do sucesso profissional. (Talvez uma relação com o próprio Bergman)

 

Isaak Borg é um professor aposentado que vai ser homenageado com um título honorário em Lund. Um dia antes da viagem, ele tem um sonho. Um pesadelo, aliás:

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No pesadelo, uma carroça bate em um poste de uma cidade deserta, perde uma roda e deixa cair um caixão com a porta semi-cerrada. Para fora, uma mão. Isaak se aproxima, e a mão o segura. O defunto é o próprio Isaak.

Há diversas interpretações sobre esse sonho espalhados por aí web afora, mas eu acho que para essa minha pequena e humilde resenha basta saber uma coisa: a sensação de solidão que as cenas do sonho provocam não podem ter outra função senão a de mostrar a condição de Isaak Borg, ou seja, como ele se sente; e a partir daí é possível perceber que ele se sente só e próximo da morte. Parece bastante simplório o que estou dizendo, mas a essência real do sonho é essa e não precisa ficar dando piruetas para entender isso após assistir ao filme.

Então, no outro dia, Isaak decide ir dirigindo até Lund, correndo o risco de chegar atrasado, pois havia decidido há muitos meses que iria de avião. Acredito que essa decisão esteja relacionada diretamente ao sonho no sentido de que Isaak parece querer adiar a sua chegada (pode ser uma analogia a “adiar a morte” ou algo do tipo).

Na estrada é onde podemos ver e contemplar o velho sentindo nostalgia. Ele passa por lugares onde morou ou esteve, relembra fatos marcantes de sua vida, revive momentos etc. No carro, com ele, está sua nora Marianne (Ingrid Thulin). Ela, muito sincera, diz o que pensa de Isaak, e o que as pessoas dizem para ela sobre ele. O velho, como disse o Quase Nada quando me indicou o filme em outro tópico, é “lafranhudo” (que não sei exatamente o que significa), meio ranzinza, chato, rabugento etc. Todos pensam isso de Isaak Borg. O próprio filho de Isaak (Gunnar Björnstrand) não o ama, apenas o respeita e teme. Enfim, Isaak é um fracasso na vida emocional e um sucesso na vida profissional, e durante a viagem o sucesso e o fracasso são colocados em uma balança.

Na estrada, a primeira memória de Isaak é sobre Sara (Bibi Andersson), seu grande amor. Contrapondo ao que todos acham do velho Isaak, a opinião de Sara sobre ele, na adolescência, era a de que Isaak Borg era gentil, sensível e honesto; ela se sentia mais velha perto dele, embora eles fossem da mesma idade.

Aí entra um ponto bastante interessante: tudo que Sara diz sobre Isaak Borg demonstra que ele tem uma personalidade introvertida (“Ele só tenta me beijar no escuro”), e que ele é culto e cheio de princípios. Mas ela se sente atraída por Sigfried, “que é muito excitante”. Todas as virtudes do jovem Isaak não foram suficientes para que Sara permanecesse com ele, então ela fica com seu irmão. A partir desse momento, Isaak torna-se ainda mais introvertido, e se fecha para qualquer relaçãos afetivas, com medo de sofrer novamente uma grande dor como esta; é daí que ele passa a ser o Isaak que todos posteriormente consideraram como egoísta, mal humorado e frio.

A viagem de Isaak Borg é como uma sessão de psicanálise, e o objetivo é recuperar suas memórias durante a estrada para enfim purificar-se. É mais uma história sobre redenção, mas está entre uma das mais belas.

Nota: 8,5

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O SÉTIMO SELO (1956) - Esse aqui não tem o ritmo tão lento quanto os citados acima; tem até alguns momentos de humor etc. A história é sobre um cavaleiro que volta das Cruzadas e descobre que sua pátria está infestada pela Peste. E quem senão a morte para recebê-lo?

 

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É um filme sobre a insegurança espiritual, que é um termo que eu inventei agora para “quando estamos fodidos, doentes, pobres e meio ateus, onde a certeza da morte acaba por foder com tudo”.

O Cruzado (Max Von Sydow) sabe que a morte é inevitável, então decide desafiá-la no xadrez. Se ele vencer, sua vida será poupada. E ele tem um ajundante, fiel escudeiro ou coisa do tipo, interpretado por Gunnar Björnstrand.

Enquanto a morte e Antonius Block jogam xadrez, os dias vão passando e eles vão andando pela pátria do Cruzado. Daí encontram mais pessoas que aos poucos vão se juntando à comitiva; sempre uns miseráveis cuja morte é o único fim.

Infelizmente O Sétimo Selo não é um filme que eu quero falar muito, pois ele não é tão instigante e simbólico quanto os que foram citados aciam. Na verdade, O Sétimo Selo deve ser um dos filmes mais acessíveis do Bergman. Isso não quer dizer que é ruim, pelo contrário: o filme é uma beleza; mas ele é mais “óbvio” do que o Persona e Morangos Silvestres, exigindo menos ponderações etc.

Entretanto, há uma cena absolutamente linda que merece ser mencionada: durante uma apresentação de uma dupla de atores (Bibi Andersson e Nils Poppe), num palquinho, uma música sombria e crescente começa a causar tensão interropendo a música alegre cantada pelos atores. É um som meio lamurioso que a princípio você não entende de onde vem, nem o porquê. Os atores páram, os olhares assustados e a música crescente. Daí corta para uma cena de um percuso dos flagelantes, cantando algo em latim, creio eu, chicoteando uns aos outros, carregando uma estátua de cristo na cruz etc. É muito foda, muito mesmo.

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Se você quer indicar um clássico para inicar algumas pessoas para que aprendam a gostar de filmes em preto e branco, O Sétimo Selo é ideal.

Nota: 7,0

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SONATA DE OUTONO (1978) – Este filme é cruel. Eu chorei. É sobre a relação conflituosa entre mãe (Ingrid Bergman) e filha (Liv Ullman).

A filha, Eva, casou-se com um pastor, Viktor (Halvar Björk), e os dois cuidam da irmã de Eva, Helena (Lena Nyman), que é deficiente. Helena tem uma doença degenerativa que a impede de andar e falar, motivo pelo qual sua mãe a havia abandonado aos cuidados de clínicos.

Charlotte, a mãe, é uma famosa pianista que pôs a família em segundo plano para poder dedicar-se à sua carreira. Ela não vê Eva há sete anos, e decidiu que devia visitá-la já que sua única compania havia falecido recentemente e ela se encontrava tão só.

Entretanto, Charlotte não sabe que Eva há algum tempo tirou a irmã do asilo para cuidar dela. E a revelação da “surpresa” é um dos momentos mais fortes do filme.

Uma das coisas mais interessantes desse filme é a diferença de personalidade entre Charlotte e Eva. As duas são exatamente iguais na tristeza, mas agem de forma diferente em relação a esta. Em outras palavras, elas são terrivelmente tristes e frustradas, mas exterioriorizam essa tristeza de forma diferente: a mãe, orgulhosa e forte, pisa sobre a tristeza com um pé firme e impetuoso; a filha, débil e melancólica, não consegue esconder sua fragilidade. Há uma cena nesse filme – e esta é uma das cenas mais bonitas que já vi – em que Eva pede para que a mãe a veja tocar piano, e então começa a tocar uma composição de Chopin. A interpretação dela é incrivelmente hesitante, tímida e introvertida mas não errada. E a mãe compreende isso imediatamente; ela sente a personalidade da filha enquanto a música se desenvolve. Em um auditório, por exemplo, todos vaiariam Eva. Mas Charlotte só consegue conhecer a filha naquele momento, naquelas notas hesitantes; e sua expressão de satisfação ao finalmente compreender a filha (pois as duas nunca estavam juntas devido às constantes turnês da mãe) é comovente.

Sabe aquela história de que um olhar vale mais do que mil palavras? Então...

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Por fim, ao terminar, Eva leva a mão imediatamente à boca e a toca com o dedo indicador, como uma criança que espera aprovação. E pergunta: “Gostou?”. A mãe responde: “Gostei de você.” Eva, triste, percebe que a mãe não gostou de sua técnica, então pede para que lhe mostre como deve ser a verdadeira interpretação daquela composição.

Charlotte senta-se ao lado de Eva, e começa uma sumária, porem certeira, explicação acerca de Chopin. É aí que ela profere o password para desvendar sua personalidade: “Há dor, mas sem parecer”. E foi aí que eu enchi os olhos de lágrimas e proclamei Ingmar Bergman um gênio!!!

Veja só, mãe e filha ao piano, enquanto a mãe mostra o jeito certo de tocar. Olha as expressões faciais, Jesus!

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“Você precisa ser persistente e emergir triunfante”, diz Charlotte.

Este filme é muito bonito, mas, como eu disse no início, cruel. A cena da discussão entre Eva e Charlotte, com a irmã deficiente a ouvir tudo, dá um nó na garganta que me desanimou por alguns meses de ver qualquer outro filme do Bergman. E o pior é que estou falando sério. A última vez que fiquei assim chocado, evitando filmes melancólicos, foi quando eu assisti “O óleo de Lorenzo”, mas eu tinha nove anos. Sonata de Outono é filme pra fazer marmanjo chorar, é o tipo de filme que eu evito assistir no cinema para que as pessoas não pensem que sou uma bichona.

Nota: 8,0

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Minhas considerações sobre o Bergman: Gênio.

O próximo diretor: Richard Linklater

“Por quê?” – Porque se eu for chorar, que seja de alegria!

 

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Foto de Terenzi

Savassi Festival 2008

 

Assim como nos últimos anos fui ao Savassi Festival. Este ano o Festival se chamou Savassi Festival Jazz & Lounge, com certeza para tentar chamar um público maior do que nos outros anos.

Funcionou. Nunca vi o festival tão cheio. Estava tão cheio que ficou ruim. Muito difícil chegar até os palcos e a maioria do pessoal não foi por causa dos shows e sim pelo evento em si. Ou seja, tinha muita gente esquisitinha (Emos, Indies, Gays, lésbicas e simpatizantes em geral) e esta gente esquisitinha estava lá só porque lá estava cheio de gente esquisitinha. Acho que já está na hora de começar a cobrar pelo Festival (até hoje foi só levar 1Kg de alimento não perecível) Pelo menos pra dar uma filtrada e também pra poder usar a grana pra tentar trazer uma ou duas atrações de mais peso pro Festival. Enfim, vamos aos Shows.

 

Cheguei por volta das 15:50 e peguei os três últimos acordes do show do Mauro Rodrigues. Não posso falar nada do show. Mas tenho certeza que foi bem apresentável. Passei uma hora escutando DJ e tentando atravessar o palco por causa da quantidade de gente. Os próximos shows começavam as 17:00. Fui pro palco Vera Cruz pra assistir o Show de uma banda paulista chamada A deriva.

 

O Show foi muito decepcionante. A banda é na verdade um quarteto. Um baterista, um baixista, um saxofonista e um pianista. Todos os integrantes são bastante competentes mas falta inspiração nas composições. Tocar composições próprias é outro erro da banda. As músicas são muito óbvias em alguns momentos e extremamente sem liga em outros. O nome da banda é realmente apropriado. Falta algo no quarteto pra conduzir as músicas. Tudo é muito solto e sem criatividade. Não gostei mesmo. O estilo do grupo é algo próximo de Hard Bop porém com uns toques latinos. É meio difícil explicar mas digamos que eles fazem um Jazz mais elaborado, complexo e sem concessões ao Pop. Porém não fazem isso com muita competência e é justamente isso que não gostei.Mas agora, pensando melhor, acho que na verdade o GRANDE problema do quarteto é a antipatia. São todos antipáticos em especial o líder do grupo que é o saxofonista. Ele é um cara parecido com o Oswaldo Montenegro ( o que já é um problema por si só) e fala com o público como se fosse muito superior a todos. Até no mestre de cerimônias ele deu uma tirada. Endim, talvez em outro palco, outro dia e com outro espirito eu até curtisse a banda mas naquele dia, não rolou.

 

Sai de lá no final do show e fui procurar outra banda que me agradasse mais. Assisti alguns poucos minutos da apresentação do Scott Feiner & Pandeiro Jazz. É uma dupla. Um pianista simplesmente foda e um cara em um pandeiro. Eu não conhecia. Não sabia que era possível fazer Jazz com um pandeiro. Coisa de louco. Humilhação com qualquer pagodeiro brasileiro. Até perdi um pouco do preconceito que tinha em relação a Pandeiros. Só que vi pouca coisa do Show porque não arrumei lugar. Tava muito cheio este palco. Andei mais um pouco e fui ver o show de uma mineira chamada Maria Bragança.

 

Aquilo não é Jazz. Se o A deriva faz um jazz totalmente sem concessões, a Maria Bragança faz justamente o contrário. Tinha até gente dançando Forró no pé do palco. Não consigo nem dizer se achei ruim ou não. Ela estava simplesmente no lugar errado. Não sou puritano em relação a Jazz. Gosto de algumas concessões ao Pop e as culturas regionais mas aquilo foi demais. O Show terminou com uma versão de Maria Maria que poderia muito bem ter o Milton Nascimento nos vocais.

 

Já estava quase desistindo e indo embora quando começou o show do Engstfeld-Weiss Quartet. FINALMENTE um quarteto foda no Festival. Eles são alemães. Um Saxofonista, um piano, um baixo e um batera (isso mesmo, idêntico o A Deriva) Já começaram o show com uma versão de Round Midnight que faria o mestre Thelonious Monk levantar da cadeira e sentar no piano pra acompanhar. Seguiram com um repertório fantástico passando por Chick Corea, Coltrane e mais uma penca de ícones do Jazz Mundial. O Quarteto tem uma influencia pesada do Jazz Frances e as interpretações são sempre bem próprias e de uma qualidade técnica fora de série. Como se não bastasse o quarteto é todo muito simpático e interagiu muito com a plateia. Nota negativa somente pro Mestre de cerimonias que ao final do show disparou a falar enquanto o baterista segurava o microfone aguardando pra agradecer ao público.

 

Depois deste show ainda tinham alguns bons artistas para se apresentar como a talentosa Eileina da Inglaterra e o Toninho Horta. Mas como eu não vi não posso comentar.

 

Balanço final. O festival cresceu muito em tamanho e popularidade mas pecou um pouco na escolha dos artistas. Acho que será preciso repensar um pouco o formato pro ano que vem mas continua sendo uma ótima pedida pra quem está em BH.

 

Foto de quase nada

Brasil - País Olímpico de botequim. Desabafo.

Peço que não movam esse tópico pro esportes, pois não vou falar de esportes, mas dessa desgraça que o Brasil pratica. 

Impressionante como o Brasil é ruim, eu fico revoltado vendo o cara comemorar o último lugar na natação, gente, a piscina olímpica só tem oito raias, ficar em oitavo é ficar em último, não me venha falar que o resultado foi bom, pior que isso só se o cara se afogar.  

Bronze já é ruim pra comemorar, quanto mais essa coisa de "o importante é competir"... Ok... Se o importante é competir, vão competir pagando do próprio bolso, bando de atleta escroto, só sabem perder e depois vão dar entrevista chorando. Só tem pipoqueiro.

Judô é o esporte mais fácil que existe, até um mongol consegue lutar. São 5 minutinhos e pronto, fecha o olho, respira fundo, conjura um shaolin interior e mete a perna no oponente, não tem essa de ficar estudando o adversário, esses imbecis praticam esporte justamente pq não souberam estudar, não vai ser agora que vão aprender.

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Foto de Guybrush Threepwood

Braid

As vezes, surge do nada um game que é especial, fabuloso, e aparece de maneira totalmente inesperada, sacudindo o que se entende por “game” e virando esse universo totalmente de cabeça para baixo. Foi o caso de Shadow of the Colossus, foi o caso de Portal, e agora temos Braid.

Em Braid, você assume o controle do protagonista, Tim, que é representado por um simpático bonequinho de terno e gravata. Curiosamente o jogo não tem introdução, e você já começa a controlar Tim na própria tela de título, aonde ele caminha até sua casa. Lá, você tem acesso a portas nos aposentos que levam para outros mundos, e é onde o universo do game se desenvolve.

A trama é contada de maneira incomum; antes da entrada de cada mundo, estão livros apoiados em pedestais, que contém passagens, pensamentos e memórias de Tim, vários deles sem conexão aparente entre si. São textos cheios de metáforas, e quanto mais aprendemos sobre a jornada de Tim, mais o jogo nos leva a refletir sobre nós mesmo – nunca antes joguei nada parecido em termos de densidade narrativa. O pano de fundo, no entanto, é a busca do protagonista por sua Princesa, que ele não sabe aonde está, nem mesmo sabe se ela existe, mas nem por isso ele irá desistir.

Curiosamente, o jogo começa no Mundo de número dois, e daí segue sequencialmente (até chegar no último Mundo, quando voltamos ao primeiro). A primeira vista, Braid parece não passar de um jogo de plataforma comum, com forte inspiração da série Mario. As setinhas movimentam o personagem, o botão “A” pula, você mata os inimigos caindo sobre suas cabeças, os mapas em si são simples de atravessar e parece que é só isso. Até você sofrer sua primeira morte, isto é. Você só tem uma vida, mas não quer dizer que o jogo terminou ali – se você pressionar “X” e segurar, o jogo começa a “rebobinar”, voltando ao passado, antes de acontecer seja lá o que provocou a morte de Tim, e então os eventos podem ser alterados.

“Cadê a novidade?”, você me pergunta. “Prince of Persia: Sands of Time já tinha essa exata mesma mecânica!”. Fato, mas nem de longe do jeito que foi implementada aqui. Vários elementos vão sendo acrescentados, e de repente você percebe que precisa usar o tempo em seu favor para poder prosseguir no jogo. Lembra quando eu disse que os mapas eram simples? E são, porém o objetivo não é atravessar as fases somente, mas sim colher peças de quebra-cabeças, que remontam algum momento da vida de Tim, e normalmente essas peças vão estar em lugares de impossível acesso – a não ser que você tenha pleno domínio da manipulação do tempo. Por exemplo, alguns objetos são imunes ao tempo ao retroagir, e se você pega, digamos, uma chave no fundo de um abismo sem saída, e essa chave é um desses objetos, quando você “rebobinar” para o topo do abismo, para antes de sua queda, a chave estará te acompanhando, pois ela pertence a você e está presa no “presente”. Em outro momento, o tempo obedece o movimento de Tim – se ele anda pra direita, o tempo avança. Se anda pra esquerda, o tempo volta. Isso cria algumas situações de desafio sem precedentes, e raramente é fácil resolver algum enigma no jogo. Porém, todos os desafios tem lógica, e normalmente fritar os miolos por alguns minutos (ou horas) é o suficiente para se chegar em uma solução. Vale dizer que nada no mapa está lá por acaso, e te até uma flor no chão tem sua razão de ser.

A medida que se avança, as coisas vão ficando cada vez mais complexas, porém nunca frustrantes. Dá gosto perder algumas horas quebrando a cabeça com Braid, e várias vezes você está se concentrando em um puzzle, quando de repente cai a ficha e você subitamente descobre o que precisa fazer em algum outro que ficou pra trás, e quando você vai lá e vê que dá certo, o sentimento de satisfação é enorme e gratificante.

Pode se dizer, seguramente, que Braid revoluciona o gênero plataforma da mesma forma que Portal revolucionou o gênero de tiro em primeira pessoal – você nunca viu nada como Braid, e dificilmente verá algo tão impactante no futuro.

Não bastasse a jogabilidade perfeita e a história densa e emocional, o jogo ainda tem alguns dos mais belos gráficos já vistos em um jogo 2D, se não é o mais belo. Tudo parece uma pintura em movimento, tudo muito colorido, de encher os olhos (especialmente numa TV de alta definição). A trilha sonora é igualmente belíssima, relaxante, encaixa no clima do jogo com perfeição. Some isso tudo a um final que é de arrepiar, e temos aí uma obra-prima, um dos raríssimos jogos que são perfeitos em todos os quesitos – não existe absolutamente nada para se falar mal do jogo.

Braid é sem dúvida um dos melhores games da história, e o mais interessante de tudo é que num ano com lançamentos monstruosos, como o épico GTA IV e o fabuloso Metal Gear Solid 4, com seus opressores 50GB em blu-ray, o melhor jogo do ano acabe sendo simples, pequeno (o download tem 144MB), porém não menos genial e gratificante.

Nota: 10

 

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O Cavaleiro das Trevas - reviews, spoilers e etc

Já que a maioria dos críticos estão falando bem, eu vou nas críticas que estão falando mal. No rottentomatoes já tem 3.

No geral reclamam:

- Longo demais (2:32).

- "Dark" demais (filme com apelo gótico, focado nos escutadores de pitty, tatuadores e demais EMO´s do mal).

- Ação inconstante (explode uma coisa, meia hora de papo; explode outra coisa, 20 minutos de papo).

- Dramalhesco demais (o New Yorker, por exemplo, diz que toda a tensão criada não é necessariamente "fun").

- Lutas confusas, cortes rápidos e no escuro.

 

 

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Foto de quase nada

Trailer do Watchmen

Bonitinho. Outra coisa, esse trailer vc viu primeiro aqui no Joio.

Youtube:

youtube.com/watch?v=5pdnAh7UA34

Link pra download

Link direto

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Foto de quase nada

Vegetarianismo, a forma mais rápida de te chamarem de cavalo.

Há milhões de anos atrás, quando o homem ainda podia usar shortinho e cabelo grande sem ser chamado de esquisito, a sociedade passava pela primeira crise dos alimentos, não por falta, mas pela dificuldade de se derrubar um pterodátilo na zarabatana. 

Chegamos onde estamos por causa da carne. Não decepcione seus antepassados.

A sociedade começou a se desenvolver quando os neardentals voltavam das grandes caçadas pra tomar um coconut, azarar uma preestórica jeitosinha, fazer uma batucada enfurecedora em volta da fogueira e, claro, comer de forma insana as proteínas animais insubstituíveis que nosso cérebro precisa para se desenvolver.

Filhote de leão, um ser carnívoro, cristão e hetero (vide Crônicas de Narnia).

Fazendo uma analogia, o cavalo é uma criatura herbívora, ruminante, que não faz nada, apenas come seu capizinho, toma um vento na cara e aprecia a natureza, ou seja, é uma espécie de mineiro.

Mineiro dormindo com a sua namorada vegetariana.

Já o homem é um ser onívoro, trabalhador, lutador de kung fu, come de tudo para garantir a prosperidade da raça humana. Então pq algumas pessoas insistem em se equipararem a cavalos?

Deus da Guerra Kratos, matou a família e foi no Porcão.

Alem de disso, todo vegetariano é afetadinho, muitos fazem isso apenas para chamar atenção da família e serem vistos pela sociedade como seres feitos de luz, transcendentais, diferentões e engajados na luta em defesa dos animais. 

Não seja inocente, mesmo não comendo carne, vc utiliza força animal, cretino.

Vegetarianos não passam de uns desgraçados que só servem para aborrecer a família com aquele prato de salada em pleno natal: "Juca, minino, come um naco de frango", ai o garoto responde com um sotaque paulista de Campinas: "tire essa brutalidade da minha frente, seus canibal".

Comer apenas espinafre não vai te embelezar, não adianta, com o tempo vc vai ficar feio do mesmo jeito.

Outro problema sério é que os vegetarianos acham que vão salvar os animais deixando de comer carne, parece piada, mas é verdade, eles têm esse ecumenismo na cabeça, como se a Perdigão fosse pensar "Oh my god! Desliguem as máquinas, pois Juca parou de comer carne, hoje vamos matar um frango a menos. Berenice, liberte Chicken Little e lhe de 2 reais para ele ir em busca de seus sonhos".

Vá em busca de seus sonhos, pequeno Chicken Little, vc está livre.

Não adianta tentar salvar a vida desses animais. Animal é igual mulher, se vc não comer, alguém come no teu lugar. Estúpidos.

Já comi carne de tartaruga e não to nem ai, se elas se extinguirem pelo menos eu já provei.

Abraços.

Próximo polemo-tópico: Eutanásia, o suicídio do boiola.

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