O Exterminador do Futuro 5: Genisys

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Dré
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O Exterminador do Futuro 5: Genisys
Desnecessário: não há definição melhor para descrever este filme.
 
E olha que posso estar sendo bonzinho, pois certeza que alguns vão ficar irados com as mudanças que este Genisys traz para a franquia Terminator.
 
Pra começar, pra que mudar toda a história da trilogia original ( nem tô contando aquele Terminator: Salvation, que ninguém lembra mesmo )? A trama central aqui gira em torno disso, inclusive com o tal Dia do Juízo Final – momento em que a Skynet toma conta das defesas do planeta e destrói geral – passando de 1997 para 2007. 
 
Contando a treta: o filme inicia com John Connor e sua trupe do futuro mais uma vez tentando derrubar a Skynet e mandando o seu soldado ( e eventual pai ) Kyle Reese para o passado, a fim de defender sua mãe Sarah Connor do Exterminador. Só que desta vez, Kyle acaba voltando para um passado alternativo, onde encontra uma Sarah mais jovem já se virando muito bem sozinha – e até contando com a ajuda de outro Exterminador.
 
Nem vou terminar de explicar porque não faz muito sentido mesmo. E pior que não fica nisso: Sarah e seu Exterminador de estimação ( que ela chama de “Pops”, traduzido como “Papi” aqui na terrinha... ) criam uma máquina do tempo para ir até 1997 evitar o Dia do Juízo Final – só que Kyle volta com lembranças de que o tal Dia ocorrerá em 2007, não mais causado pela Skynet, mas sim por conta de um programa chamado Genisys. E lá vão Sarah e Kyle pra 2007 – onde acabam encontrando ninguém menos que seu filho John Connor, em versão adulta, vindo do futuro com poderes muito peculiares – coisa que o trailer havia entregado de bandeja.
 
Ou seja: é uma bagunça só. Também não ajuda que diversas cenas ( principalmente na primeira parte do filme ) são basicamente remakes de cenas da trilogia anterior – até o Exterminador de metal líquido reaparece aqui, claro que sem o impacto que seus efeitos tiveram em 1992. Aliás, tecnicamente, algumas sequências de ação até são legais ( a exceção gritante é uma patética perseguição de helicóptero ), com os efeitos sonoros sendo o destaque absoluto. 
 
O Scharwza salva o pouco que consegue, muito a vontade no papel da sua vida – e aqui, em algumas variações do próprio Exterminador. Tirando ele, o resto do elenco tá todo errado: o John Connor é um canastrão de quinta coberto por uma maquiagem tosca; o Kyle Reese consegue ser menos natural que o Schwarza e a Daenerys chega a irritar na sua versão teen de Sarah Connor. Salva-se a participação muito pontual do oscarizado JK Simmons, que entra e sai sem mais nem menos, mas poderia acrescentar bem mais a trama. 
 
Enfim, é uma grande perda de tempo e triste constatar que estão tentando iniciar uma nova trilogia com base no que é mostrado aqui. Pelo menos, a bilheteria está deixando a desejar e, quem sabe, isso faça o estúdio desistir do quase sacrilégio que estão fazendo com o Exterminador do Futuro. 
quase nada
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Nem khaleesi no papel de misha salvou o filme.

 

4,0

Odnanref
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WHY?

______

Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.

Bennett
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Puta besteira, esse filme. Até diverte, mas fala sério...todo mundo tem uma máquina do tempo no bolso, é patético.