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Saw 4 - Agora tem spoiler (mas continuo sem entender)

 

Primeiramente, logo aos 2 minutos de filme aparece o pênis do Jigsaw, ai tinha umas garotas por perto que falaram "eca! olha o pirú dele!", ai eu retruquei "cala a boca, proleta filha da puta! Vai dizer que tu nunca viu uma jeba?".

Quem viu o filme anterior (e não sabe nada sobre esse) deve estar se perguntando: se o vilão morreu no 3, quem é o assassino do 4? Um copycat? Um fantasma do além tumba? Um pupilo? Aquele boneco estúpido? a esposa dele? O advogado? (aff, até o advogado do cara ta no filme) Alguém usando aquela máscara de jumento? Não vou dizer, mas a resposta é mais cretina do que parece, eles fazem um dramalhão desgraçado pra entregar uma história sebosa.

O terceiro é bom, ele fecha a trilogia e tem um twister legal (pelo menos dá pra entender), mas esse daqui é um bololô, as cenas que misturam acontecimentos do passado ficaram péssimas e ainda aparece um oceano de gente que eu nunca vi na vida, cheio de moral (como se todos os conhecessem). O importante é que o sangue está lá, como diria o Galvão bueno, "cheio de glóbulos vermelhos e brancos", por isso eu perdôo esse filme, a história é tosca, mas hj em dia é raro filmes mega violentos, principalmente com esse bando de arboristas enchendo o saco. O Resident Evil 3, por exemplo, é um filme para crianças, mulheres e saõ paulinos, a violencia do Saw 4 é daquelas pra fazer a Maria da Penha voltar a andar, é boba mas é do tipo grunhante, cruel e gratuita (a melhor cena é a da autopsia. Orozco o Embalsamador que tome cuidado)

Ou vc sai do cinema com cara de bonitão, cara de quem entendeu tudo pq vc é gordo e sabe tudo da mitologia saw, ou sai com cara de Tonho da Lua, meio triste, reclamando.

Nota: 5,34 (Cria um clima, abre algumas questões, mas depois a história vira pegadinha do malandro e vários personagens não servem pra nada.)
Breguice: 6 (odeio cenas humanizando o vilão, flashbacks do Jigsaw soltando pipa, batendo uma bolinha, dançando um trance e etc. Tem umas armadilhas bem toscas, a pior delas é quando uma mulher vai olhar o boneco e voa uns shuriken na cara dela, ridículo. Teve uma coisa que me fez rir baixo pois eles meio que explicam a origem, o "motivo" do boneco, mas é uma coisa tão besta, que fere minha alma só de lembrar.)
Chuck: 2 (o que mais tem é cena de policial com metralhadora entrando em galpão, mas tiro que é bom, nada.)
punhete: 0 (nada de nada, até nisso esse lascou tudo).

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Saul Williams segue o modelo Radiohead...com melhorias

Saul Williams, cujo último disco foi produzido pelo Trent Reznor, seguiu a estratégia Radiohead para lançamento do seu álbum. Com as diferenças de que não vai vender box de luxo, de que os downloads são em três formatos diferentes, incluindo FLAC, e de que há dois preços fixos: 5 dólares ou 0 dólares. A loja fica aqui, e é bem melhor que a do Radiohead.

Eu paguei 5, mesmo não sendo muito fã do Saul Williams (gosto de duas músicas), porque esse tipo de coisa deve ser incentivada. O Trent Reznor com certeza fará algo semelhante para o lançamento do próximo disco do NIN, já que ele mesmo se disse o mentor da estratégia de venda direta do Williams.

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Prenderam o OiNK

Ah, raios. Dia 23 de outubro de 2007, o dia em que a música morreu.

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The Hives - The Black And White Album

Tem sido um bom ano para discos. Fazia tempo que eu não sentia um cenário desse jeito, dá pra acompanhar direitinho o mainstream sem precisar descer para sites e revistas obscuras para encontrar textos bons sobre alguma coisa, até esctutei pouco post-rock esse ano. Pra completar só faltou mesmo comprar disco em loja. É bom poder ler e escutar discos novos de Bruce Springsteen, Queens of The Stone Age, Foo Fighters e Radiohead. Eu pertenço a esse meio com essas bandas milionárias e que fecham festivais, cresci com tudo isso e ficar falando sobre bandinhas canadenses ou a próxima imitação de alguma banda de pós-punk que apareceu é sacanagem, me sinto até tímido. Meu negócio sempre foi explosão no palco e solo de guitarra.

Mesmo com todos esses discos novos quem está no topo da lista é o The Hives com The Black And White Album. Vazou semana passada, alguns dias depois do Radiohead e acabou me deixando dividido entre o sensacional jazz de anão do Yorke e as batidas empolgantes dos suecos. Tendo o In Rainbows de lado e o Black and White de outro pude analisar melhor quais são minhas reais prioridadades musicais. E no final do dia pode ser um disco genial, canções realmente inovadoras e que ficarão entre as melhores da década mas eu quero saber mesmo é de guitarra e refrão barulhento, riff sacana e bateria incansável. O Hives tem tudo isso no novo disco e ainda um pouco mais.

Começa com Tick Tick Boom e refrão com explosão de canhão ou algo parecido - guitarras altas e vocais brincando com coros e o velho yeah gritado aqui e acolá. Sabe quando a canção dá uma parada, fica só a bateria e o vocal numa batida seca até a guitarra entrar numa esplosão? É disso que tô falando, tick tick boom! O single perfeito pra abrir o disco. No disco anterior o Hives flertou mais com o seu lado Devo e acabou deixando de lado o que mais sabem fazer, que são canções de rock impossíveis de ds escutar impassível. Em algum momento você vai balançar a cabeça, bater o pé, fazer air guitar com a perna direita ou sei lá, aumentar o volume. A abertura vem Try It Again e You Got It All… Wrong fechando a trinca de abertura barulhenta e perfeita.

Durante o disco inteiro há uma urgência em tocar rápido, alto e cantar sem parar pra respirar e sem largar mão da sonoridade pop. O que poderia virar apenas gritaria e emulação garageira ridícula vira o melhor disco do Hives até agora, encontrando o equilíbrio entre o punk reto, as letras sacanas e os riffs e licks empolgantes com apelo pop. É como se o Electric Six escutasse menos soul e mais punk. Em It Won’t Be Long o vocal é grosso, imitando Interpol ou qualquer outra banda do tipo, por mais que a intenção seja sacanear logo o refrão chega e salva a canção de ficar apenas na sátira. Equilíbrio, gafanhoto, foi isso que o Hives encontrou, não exagerou no tamanho das canções, na sátira, no punk e na vontade de ser barulhento. Talvez a produção mais limpa que se livrou dos barulhinho e teclados cafonas tenha ajudado. O importante é que quase todas as faixas são hits em potencial e não apenas o single como aconteceu no disco anterior.

Este ano mostrou até agora que Springsteen é o chefe que escutamos com atenção, Radiohead é uma das poucas bandas que sabe o que fazer, o Foo Fighters caminha em direção a se tornar uma força da natureza e que nesse meio o Hives passou a perna em todos tocando apenas alto e sem meter a cabeça na bunda (White Stripes e QOSTA) e ainda se divertiu um bocado.

Bunker | FRAG!

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Novo Winamp

O Winamp chega à sua versão 5.5 com algumas novidades.

  • o novo tema padrão (Bento) organiza numa mesma janela todos os recursos do programa, colocando em abas a biblioteca, a janela de vídeo, as visualizações e o browser.
  • mostra o arte da capa do disco (demorô). Está dando um problema com algumas capas, que o programa não consegue baixar, mas basta colocar um arquivo de imagem na pasta do disco que ele reconhece. É possível listar os álbums com as respectivas capas.
  • permite assinar podcasts, algo que só tinha no iTunes. Estou testando agora e funciona direitinho.
  • auto-tag, que permite acrescentar as informações da faixa (inclusive de várias ao mesmo tempo) a partir do banco de dados da Gracenote.
  • dá pra editar as os dois tipos de tags (ID3v1 e ID3v2) simultaneamente.

Foi o que eu notei de imediato, mas tem mais coisa.

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Superbad!

É mais um desses Porky's da vida, foi sucesso de crítica (bem mais que American Pie, Girl Next Door e esses últimos porn lights adolescentes). É a comédia queridinha do ano (ao lado de "Ligeiramente Grávidos"). Conta a história de 3 nerds indo em busca de seu destino, cada um atrás de uma piriquiteira. Não me empolguei, o assunto está meio esgotado, achei superestimado. Esse mundinho high school é sempre divertido, mas não tem nenhuma piada realmente boa, eu esbocei alguns leves sorrisos. O filme fica naqueles draminhas adolescentes do feio querendo dar uns ralecful, do gordinho, do cara de óculos, festinhas, bebidas e etc. Tem algumas coisas de mau gosto (até pra mim), como piadas de menstruação e um fetiche que um gordinho tem de desenhar picas, inclusive, durante os créditos finais, aparecem vários desenhos de pica, picas aliens, picas gigantes, picas entumecidas, picas dançando, picas nazistas e etc, quem gosta de pica que vá ver Shortbus.

Nota: 5,58 (aqui tem a cena das picas ao som de bossa nova).
Breguice: 8 (altamente constrangedor, a maioria dos atores são novatos.)
Cap. Nascimento: 4 (todo o segmento do "Mclovin" é focado na ação, pois ele é adotado por dois policiais que aprontam altas confusões).
Punhete: 1 ( maior decepção, pois a linguagem é extremamente vulgar, garantindo uma censura "R", mas a sacanagem é quase nula, é como um audio book pornô, sem falar que as garotas são extremamente chinfrinhas. A melhor cena é uma mina com uma calcinha reguete, tem no trailer)

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Unicamp usa PlayStation 3 para realizar pesquisas

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Resident Evil 3 - Capitão Nascimento (Extinction)

Gosto quando uma franquia se mantém estável, Resident Evil começou ruim e terminou terrível, então nada de surpresas. O problema é quando essa ruindade começa a te afetar pessoalmente e impregnar tua pele a ponto de vc ter que tomar banho pro cheiro de bosta ir embora. Se fosse ruim e fiel ao jogo, daria pra perdoar, mas é aquele ruim que alem de horrível, ainda é insano, a Milla Jojovich tem poderes jedi, os caras confundiram com street fighter, tem uma hora que ela solta um haduken de fogo em corvos zumbi (sim, corvos zumbi!).

A história não tem nada a ver com nada, nem com o filme anterior, ta mais pra um Mad Max. Parece mesmo uma continuação do Land of Dead, com o Dead Reckoning indo "pro norte". O engraçado é que nesses filmes as caravanas sempre querem ir pro norte, mas eles tão certos, pro sul tem Venezuela, Bolívia e Brasil, é melhor encarar zumbi no Canadá do que zumbi sul-americano petista filho da puta!

Nota 1,05 (chorei sangue)


Nota de breguice: 8 (Tem a cena de merchã mais ridícula que já vi, eu até aguento esse tipo de cena, mas olha só o nível que chegaram, tem uma hora que estão testando um soro "acalma zumbi", ai dão a injeção no zumbi e depois colocam vários objetos na frente dele [pra testar se ele ainda se lembra como mexer nas coisas], dentre esses objetos tem um celular sony ericson e uma camera cybershot, ai o zumbi pega o telefone, olha com admiração, dão um close na marca e ele finge telefonar [estilo bob, do Day of the Dead], depois o zumbi pega a camera e tira uma foto, só faltou o cientista virar pro lado e falar "sony cybershot, até um zumbi consegue fotografar!". Tem outra cena que me deixou profundamente chocado, colocaram um personagem que se chama "K-Mart"!!! eu tive que rir, e ainda perguntam pra garota o motivo desse nome e ela responde "me chamam assim pq fui encontrada lá", se era pra fazer esse merchã sem vergonha, ela deveria ter respondido "me chamo k-mart pois é o supermercado com os melhores preços da atualidade".)


Nota capitão nascimento: 2 (as cenas de ação são poucas e ruins, é impressionante como conseguem deixar cansativo um filme de 90 minutos, a coisa é tão feia que usam a cena mais memorável no RE2 [o raio laser picador de gente] umas 3 vezes, inclusive no clímax.)


Nota punha: 2 (A Milla Jojovick mostra a Estonia, ela aparece pelada de ladinho e tem um camel toe frontal, mas no cinema não da pra ver direito, tem que aumentar o brilho numa cena que ela cai da bolha de clonagem).

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Radiohead - IN RAINBOWS - EM DEZ DIAS!

O Radiohead anunciou hoje, dia 1º de outubro, que o LP7 se chamará In Rainbows, com lançamento previsto para daqui 10 dias. Quer dizer, teoricamente o álbum só sai ano que vem, mas todo mundo já vai poder ouvir dia 10 de outubro. Olhem só:

  1. Já possível encomendar um box-set: 2 CDs, 2 vinis, encartes, uma capa dura para guardar tudo + download digital grátis. Tudo isso pelo nada doce preço de...40 pounds, incluindo postagem. Eles começam a enviar as caixas dia 3 de dezembro, para todos os lugares do mundo, e vão produzir conforme a demanda;
  2. Também é possível encomendar um download digital. Preço: O QUE VOCÊ QUISER PAGAR. Se bobear, dá até para...não pagar nada. Com certeza é possível pagar apenas 1 pound.

As encomendas podem ser feitas apenas no site oficial. Eu não agüentei e comprei o box, vou pagar um absurdo contando o imposto de importação. O disco pode até ser ruim, mas é minha banda favorita, e é uma bela de uma iniciativa. A grana fica com a banda. Moralmente, eu me senti muito bem comprando este box.

Meu raciocínio foi o seguinte: eu gasto praticamente nada com música hoje em dia, e muito raramente compro um disco. Ano passado foram dois. Este ano, nenhum. Só tenho pago por música quando o disco é excepcional, ou quando vejo uma banda ao vivo. Mas o Radiohead merece o meu dinheiro, e eu já ia comprar o disco quando saísse normalmente. O box deve ser bem feito, e vai ser um bom item de colecionador, além de ir diretamente para a banda, sem passar por gravadoras. Dane-se, pensei: vou gastar os 40 pounds + imposto. Que Thom e cia. prosperem mais ainda, e que a EMI entre em falência um dia.

Observem que o site é meio difícil de se navegar. Tem que esperar carregar uma imagem dizendo "CONTINUE". Se ela não carregar, dêem reload. Para quem quiser uma prévia, o Mortigi Tempo montou um álbum com faixas novas extraídas de shows recentes.

Tracklist:

[quote] CD one and vinyl:

01 15 STEP
02 BODYSNATCHERS
03 NUDE
04 WEIRD FISHES/ARPEGGI
05 ALL I NEED
06 FAUST ARP
07 RECKONER
08 HOUSE OF CARDS
09 JIGSAW FALLING INTO PLACE
10 VIDEOTAPE

CD two and vinyl:

01 MK 1
02 DOWN IS THE NEW UP
03 GO SLOWLY
04 MK 2
05 LAST FLOWERS
06 UP ON THE LADDER
07 BANGERS AND MASH
08 4 MINUTE WARNING[/quote]

Fiquei feliz que disco irá terminar com a bela Videotape! Eis a música, ao vivo:

http://www.youtube.com/watch?v=9AfvnKjdVk8

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Foto de Bennett

Phoenix Wright: Ace Attorney

Finalmente terminei o primeiro jogo da série Phoenix Wright, Phoenix Wright: Ace Attorney. Já venho elogiando ele horrores aqui no Joio há um bom tempo, mas nunca escrevi nada detalhado sobre o jogo. Primeiramente lançados para GBA, os três primeiros jogos da série nunca foram traduzidos para o inglês antes de serem relançados para o DS. Acho que é um daqueles casos em que os responsáveis acharam que não haveria sucesso em mercados estrangeiros por diferenças culturais, e erraram feio. Phoenix Wright tem um público cult bastante fanático, e o quarto jogo da série, desenvolvido especialmente para DS, já está previsto para sair no futuro em outras línguas que não a nativa japonesa.

Para quem viveu a era de ouro dos adventures, o jogo é um prato cheio. Não apenas porque ressuscita, ainda que parcialmente, a mecânica dos adventures point-and-click, mas principalmente porque o humor do jogo é afiadíssimo, e lembra muito o tom dos jogos da LucasArts, antes da LucasArts ficar babaca. Eu ri alto diversas vezes durante este primeiro Phoenix Wright, e o nível da tradução é espetacular. Parece que muito foi mudado do japonês para o inglês, de modo que o que se vê não é uma tradução literal, mas praticamente um novo roteiro, dentro do que o jogo original permitiu.

http://www.youtube.com/watch?v=YViJ9KagCJ4

Phoenix Wright: Ace Attorney, ou Gyakuten Saiban, no original (note que o título da série é algo como "Julgamento Reviravolta", e não ostenta o nome do protagonista), é sobre um advogado de defesa novato, o do título, que se vê às voltas com um escritório só seu depois que sua mentora e antiga chefe Mia Fey é assassinada. O assassinato de Fey é um mini-spoiler, mas vem tão no início do jogo que não faz diferença escrever sobre ele abertamente...até porque Mia continua no elenco do jogo. Como um fantasma!

Não é, nem de longe, uma série com um roteiro "realista", à la CSI. Elementos de fantasia encontram-se presentes, e o sistema jurídico e judiciário do universo Phoenix Wright é bizarro o suficiente para o deleite de qualquer profissional do direito. Aparentemente, algumas coisas são similares ao que ocorre no sistema japonês, mas...o tom é o de um juridiquês genérico que passou por uma releitura mangá/anime alucinada e sem freios. Testemunhas podem mentir na cara dura sem qualquer repercussão (e elas sempre mentem!), qualquer julgamento deve durar três dias (necessariamente!), apenas a acusação pode indicar testemunhas, e alguns promotores se vestem como nobres russos do século XVIII. Mais bacana ainda, é um universo judicial extremamente desleal: o juiz é corrupto, burro e covarde, e os promotores fabricam as provas com o auxílio da polícia. Resta a você, Phoenix, muitas vezes na base do improviso, salvar a vida de seus clientes inocentes.

São cinco casos em Ace Attorney. O primeiro, relativamente curto, serve como tutorial (mas já é, em si, um caso relevante), depois seguido por três casos looooongos (cada um demora umas três horas para ser concluído), e então finalizado por um excelente caso bônus (pós-creditos), que se encontra presente apenas na versão para DS e incorpora um sistema novo de visualização de provas que só foi repetido em Gyakuten Saiban 4. Com exceção do primeiro, os casos em regra se dividem em sessões intercaladas de investigação e julgamento. As seqüências de julgamento são onde o jogo brilha, mas há muito o que se gostar nas investigações, que são o componente que mais se aproxima dos adventures clássicos.

Durante as investigações, Phoenix e sua ajudante Maya Fey (irmã da falecida Mia Fey) passeiam por cenas de crimes, delegacias de polícia e outros locais em busca de provas e entrevistando testemunhas. Tudo é visto em primeira pessoa, e controlado pela touch screen - que pode ser abandonada em favor dos botões...mas não há motivo para deixar a caneta de lado, já que é um jogo que funciona muito melhor na base do toque. Conforme você vai conversando com as testemunhas e obtendo provas, novos itens vão sendo acrescentados na sua pasta referente ao caso, e podem ser apresentados a pessoas ou utilizados durante as sessões de julgamento. O jogo é bastante linear: não há maneira, por exemplo, de se entrar em um julgamento sem todas as provas necessárias, e você inevitavelmente precisa percorrer todos os diálogos de algumas testemunhas para poder obter certos itens.

Nas sessões de julgamento, o formato do jogo muda, apesar da interface permanecer a mesma. Ao invés de uma visão exclusivamente em primeira pessoa, há uma câmera no meio da sala de julgamento, rodando em 360 graus, passando freneticamente pelo juiz, promotor, advogado de defesa e testemunha. O promotor apresenta a testemunha, que dá seu depoimento, e joga a bola para você fazer a argüição. Você pode pressionar a testemunha ponto a ponto, e deve fazê-la entrar em contradições apresentando provas. Basicamente é isso, bastante simples, mas com resultados às vezes geniais.

Há toda uma mise-en-scène tipicamente capcomniana, que remonta a Street Fighter, e que coloca você contra o promotor como se numa luta Ryu vs. Zangief. Toda vez que você vai argüir uma das testemunhas da acusação, por exemplo, aparece bem grande na tela de cima, em letras berrantemente coloridas "CROSS EXAMINATION", enquanto embaixo há dois closes em movimento nos olhos de promotor e advogado. Em momentos críticos, você tem um medidor de HP, que é subtraído toda vez que você fala besteira e é penalizado pelo juiz. Não faltam nem os shoryukens, já que toda vez que um duro golpe argumentativo é desferido ou está prestes a ser dado os personagens gritam uns com os outros. É um monte de "Objection!", "Hold it!" e "Take that!" de um lado para o outro. E cada promotor fala "Objection!" de um jeito diferente (até agora sinto medo do "objection" de Manfred von Karma). A trilha sonora acompanha os altos e baixos de Phoenix no julgamento, e dá um pique de cena de ação a algumas passagens. Alguns casos chegam a ser verdadeiramente emocionantes. [Procurem para baixar a trilha sonora em versão orquestrada - Gyakuten Meets Orchestra - é excepcional!]

Os casos, aliás, não funcionam de forma isolada...são todos de uma maneira ou de outra interconexos, e personagens e eventos de um têm repercussão em outros. A sensação é a de se estar assistindo a uma (boa) temporada de uma série de TV como Lost ou 24 Horas, e os roteiros são muito bem construídos e envolventes. Os primeiros três jogos formam uma trilogia, retratando a carreira de Phoenix Wright como advogado. No quarto jogo, o protagonista muda para Apollo Justice, e Phoenix passa para o elenco de coadjuvantes. Todos os jogos da série, assim, formam uma continuidade fechada e uma grande história.

Os defeitos do jogo talvez sejam a linearidade e, em geral, facilidade (apesar de alguns momentos de aperto), mas fora isso são impecáveis. Os gráficos não são nada de espetacular, mas um jogo como este não precisa de fotorrealismo. Phoenix Wright é o melhor adventure que eu joguei desde Grim Fandango, e já vou engatar o segundo jogo da série, meio que com receio de acabar tudo depressa demais e ter que esperar muito tempo antes de Gyakuten Saiban 4 ser finalmente lançado.

Sim, vale a pena comprar um DS para jogar Phoenix Wright.

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Foto de Guybrush Threepwood

BioShock

Existem certos momentos em que nos deparamos com uma obra de cunho artístico com algumas características que o tornam tão especial, que sabemos que vão nos marcar de alguma forma. Lembro que isso comigo quando assisti "Seven" e "Quero Ser John Malkovich" no cinema. Foram sessões de cinema inesquecíveis, devido ao soco no estômago emocional que ambos os filmes causaram em mim. A mesma coisa aconteceu quando terminei de ler "The Man in the High Castle" pela primeira vez, ou a primeira audição de um disco como "Ok Computer" do Radiohead. São todos obras de impacto, que deixam alguma marca no espectador/leitor/ouvinte. Bem, games fazem isso também - e BioShock é a prova disso.

A primeira coisa que chama a atenção no game é que ele realmente faz juz ao título de "sucessor espirtual do System Shock 2". Existem dezenas de similaridades entre os jogos, desde a ambientação (em um espaço confinado), até o desenvolvimento da história (enquanto no BioShock você aprende o que aconteceu atráves de audiologs, System Shock tem um recurso semelhante para contar sua história usando e-mails), além do gameplay mais aberto. Até a presença de fantasmas, que repetem eventos trágicos do passado (marcantes no jogo anterior), estão presentes aqui.

Ainda assim, BioShock não é nem de longe um mero reaproveitamento de conceito, mas um jogo - um jogaço - com personalidade muito própria. SS2 estava mais para um action RPG, com um HUD cheio de coisas enchendo a tela e até janela de inventário. BS sacrifica tudo isso para um gameplay mais dinâmico, mais flúido, voltado a ação. O que não quer dizer que o jogador esteje limitado como num FPS tradicional, embora a força do hábito faça você acreditar nisso nos primeiros minutos do jogo. Eu comecei a jogar muito como um shooter normal, e ele pode ser jogado assim, se o jogador quiser. Mas depois que se pega o ritmo da coisa, percebe-se que pode-se ir muito, muito além disso. Pra início de conversa, a munição é escassa, e se você pensa em jogar confiando só em suas armas, saiba que vai precisar de uma excelente pontaria, já que nenhuma bala deverá ser disperdiçada. Por isso você tem a disposição dezenas de "plasmids" - modificações genéticas que conferem poderes especiais ao jogador - que sozinhas não são tão letais quanto uma shotgun, mas se usadas com esperteza, podem ser mais eficientes do que até mesmo seu lança-granadas. Por exemplo, existe um plasmid que permite ao jogador causar descargas elétricas... por quê não então provocar alguns inimigos, atraí-los até um dos vários setores inundados de Rapture, e de um lugar seguro, soltar a descargar na água e matar todos eletrocutados?

Fora o próprio ambiente, que pode ser usado com arma - como hackear uma turret para que ela reaja e ataques os inimigos, ao invés de você mesmo. Ou programar alguns bots desabilitados para que eles o protejam. O fato é que existem diversas maneiras de se confrontar os hostis, e cabe a você estudar a mais eficiente para o cenário em questão. Os inimigos, por outro lado, também possuem plasmids e vão usá-lo contra você. São inteligentes, e sabem usar o cenário a favor (embora eu já tenha visto AIs melhores, como no F.E.A.R.). E também surgem aleatóriamente, e nunca de lugares pré-definidos, aumentando o suspense.

Apesar disso, BioShock não é exatamente um jogo difícil, ao menos para um jogador experiente no gênero. Os controles para a versão de 360 são muito bons, e eu não senti a menor falta do combo teclado+mouse. Alguns mecanismos que o jogo te dá, como carregar até 9 first-aid kits e usá-los instantâneamente, e o uso das Vita-Chambers, que te ressucitam imediatamente após você ser abatido num checkpoint próximo do lugar onde você tombou, tiram muito do desafio. Outra coisa são os chefes, muito fáceis. O vilão do jogo, o último chefe, matei de primeira, e sem muito esforço. Isso tudo jogando no Medium, vou começar o jogo de novo no Hard (mesmo por que tem um achievement pra quem zera nesse modo, "Seriously Good At This"), e aproveitar para ver o final alternativo (o jogo tem dois, o que você assiste depende dos seus atos no decorrer da trama).

Por falar em trama, BioShock tem provavelmente a melhor a história já vista em um jogo desse gênero. Pra quem não sabe, o jogo narra a saga de um sobrevivente em desastre de avião no meio do oceano, que encontra uma misteriosa entrada para um mundo subterrâneo (não, não é Lost!). Esse mundo é Rapture City, uma cidade com um objetivo utópico: ser uma sociedade perfeita, onde os homens tem liberdade para serem grandiosos e fazerem grandes atos, ainda que isso viole qualquer código moral ou ético. A arte não é censurada, e tudo pode ser feito em favor da ciência, sem questionamentos. Contudo, tudo que nosso protagonista encontra é um lugar deserto, em ruinas, o que restou da grandiosa Rapture após alguns eventos catastróficos, sobre os quais você vai aprendendo sobre durante o decorrer do jogo. É uma trama bem adulta, com um forte elemento de conspiração política, e muito bem escrita, com a merecida dose de profunidade e personagens complexos e ambíguos. A própria presença do jogador é justificada durante o decorrer da história, mas falar mais do que isso seria um baita spoiler. Posso dizer, portanto, que apesar do final meio abrupto (porém totalmente satisfatório e coerente - e emocionante!), BioShock tem uma das melhores histórias em um game desde o final da era de ouro dos adventures. Na verdade, acho que tirando os Metal Gear Solid, não lembro de nenhum outro jogo recente com um roteiro tão bom.

Uma parte crucial do desenrolar das coisas, inclusive, está diretamente ligado ao modo como você lida com um grupo especial de habitantes de Rapture: as Little Sisters e os Big Daddys. As Sisters são meninhas (sim, criancinhas mesmo), alteradas genéticamente com o objetivo de extrair Adam (substância que permite ao ser humano absorver mais plasmids, foco da obsessão na cidade) de seres mortos. E os Big Daddys tratam-se de brutamontes assustadores criados exclusivamente para proteção das meninas. Esses dois personangens são essenciais não só em termos de desenrolar da história, como de gameplay também: a única maneira de se conseguir Adam para seus plasmids é através das Sisters, e isso pode ser feito de dois jeitos: matando-as ou salvando-as. A primeira opção te dá o dobro de Adam, o que é bem tentador, mas a segunda traz outras recompensas mais pra frente. É claro que fazer qualquer uma das duas coisas não sera tarefa fácil, visto que invariavelmente você terá que passar pelo Big Daddy primeiro, e ele é o tipo de inimigo mais durão do jogo. No começo você vai apanhar muito dele, mas aos poucos vai aprendendo a lidar com os gigantes, e lá pelo final já não é difícil matar um desses. Mas o mais interessante dessa dupla, é o comportamento da mesma: sem sacanagem, é emocionante observar os Daddys com as Sisters. O monstrego abrutalhado e desengonçado realmente se preocupa com as menininhas (que por sinal, realmente se comportam como crianças, e é de partir o coração a idéia de ter que matar uma delas - por isso salvei todas), e é muito meigo e emocionante vermos o bichão tentando ser gentil com as pequenas, levantando as docemente para que possam entrar num dos vários pequenos dutos que elas usam para deslocamento. Os Daddys são realmente personanges tão icônicos e marcantes quanto prometem, e certamente nenhuma lista de "melhores inimigos em jogos" daqui pra frente estará completa sem eles.

Muitos reviews tem colocado que BioShock é um jogo curto, e isso é meio relativo. Dá pra você terminar o jogo entre 15 e 20 horas, se você se apressar para cumprior os objetivos e não perder tempo explorando. Por outro lado, se você for do tipo que explora cada centimetro cúbico do jogo (como eu), você terá algumas belas surpresas (e conquistará alguns belos achievements), e terá jogado por umas boas 20 - 25 horas. O jogo tem um alto fator replay também, graças ao inesperado que circunda os corredores de Rapture.

Por fim, sobre a parte da apresentação, podem dizer que BioShock é um triunfo artístico: a atmosfera do jogo é incrível, Rapture é uma cidade belíssima, toda construida com um estilo Art Deco, de encher os olhos mesmo. A primeira vez que vemos a cidade em todo seu esplendor é inesquecível, e ela não cansa de impressionar, mesmo lá para os últimos nível. A trilha sonora (que pode ser baixada aqui) é perfeita, totalmente orquestrada, com belíssimos arranjos de violinos e um clima melancólico que combina perfeitamente com ambientação do game. Vale dizer que não é um jogo apavorante, como seu sucessor (eu não consegui terminar System Shock 2 de tão nervoso que eu ficava), mas tem alguns momentos de gelar a espinha, como boa parte do trecho em Fort Frolic. Mas no geral é um jogo mais creepy do que scary, e é um jogo triste e trágico.

BioShock é uma verdadeira obra-prima do videogame-arte, um jogo inesquecível, marcante, daqueles que você torce pra não acabar nunca, e quando acaba, sabe que não vai esquecer dele tão cedo. Sem sombra de dúvida, o melhor jogo para XBox 360 (até Metal Gear Solid 4, quem sabe?).

"No Gods or Kings... Only Man".

Nota: 9,8

PS: Perdoem pelo tópico repetido. Eu sei que já havia criado outro sobre o jogo, mas ele é tão foda que merece mais um.

Penny Arcade

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Site em atualização

Como devem ter notado, o site ficou algumas horas fora do ar. Estamos rodando a última versão do Drupal e as melhorias dessa versão serão sentidas nas próximas semanas.
Porém até lá, alguns módulos podem não funcionar ou apresentar comportamento estranho. Me avisem se aparecer qualquer problema durante esse tempo e tenham paciência, pois vários recursos do site foram desenvolvidos "em casa", e precisam se adequar a nova versão do site.

Admin

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Death Proof, versão estendida

Lançado primeiramente como a segunda metade de Grindhouse, esta versão estendida de Death Proof é a que vai sair nos cinemas por aqui. Chutando sem muito medo de errar, provavelmente a versão mais curta (com 14 minutos a menos) é melhor (justamente por ser mais curta - apesar de não ter uma cena chave, a da lap dance), mas deve sofrer do mesmo grande defeito que a versão estendida: a segunda metade do filme é muito, muito ruim.

Death Proof é dividido em duas partes bem delimitadas e, apesar de todas as minhas objeções em relação ao Tarantino, um picareta talentoso, tenho que admitir que é um filme bem legal...até a metade. O conceito todo mundo sabe: um filme exploitation, que seria parte de uma double feature junto com outro filme, Planet Terror, do Robert Rodriguez (que também vai sair em versão estendida), com uns trailers falsos no meio. O pacotão fracassou nos cinemas americanos, e os irmãos Weinstein decidiram separar os filmes para conseguir mais grana...

Pois bem...Death Proof também é composto por duas partes, digamos antagônicas, mas construídas a partir dos mesmos elementos. Dizer mais seria um spoiler. Ocorre que a segunda parte, com exceção dos dez minutos finais, é imprestável. Um lixo mesmo. Chata, sem graça, longa demais, e se não fossem as cenas de ação que fecham o filme, teria acabado com Death Proof. Como o filme termina razoavelmente divertido, o saldo acaba ficando positivo. Mas não deixa de ser um desperdício, já que a primeira parte é a melhor coisa que o Tarantino dirigiu desde Jackie Brown, e é extremamente bem feita (mal escrita, mas como é para ser um filme exploitation, nem há como criticar o filme por isso). Tudo bem que a gente tem que aguentar uma ponta do Eli Roth como ator, mas mesmo assim a primeira metade de Death Proof é bem melhor do que Kill Bill.

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Foto de Bennett

MediaDefender em crise

A MediaDefender, uma das principais empresas responsáveis por "soluções técnicas" para detentores de direitos autorais insatisfeitos com a vida - em outras palavras, sabotagem de redes p2p -, está passando por maus bocados esta semana, fruto do trabalho de um grupo de indivíduos auto-denominado MediaDefender-Defenders.

Primeiro, o MediaDefender-Defenders vazou ao conhecimento de todos vários emails da empresa, o que tem gerado alguns problemas de relações públicas. Como relata o Ars Technica, não apenas a MediaDefender tinha um acordo duvidoso com o governo de Nova York, mas também estava por trás da construção de um serviço online de distribuição de vídeo em streaming, o MiiVi, que aparentemente foi concebido como fachada para captação de endereços IP de supostos violadores de direitos autorais. Já não fosse o bastante, os códigos de vários programas de sabotagem da MediaDefender também foram vazados.

Basta olhar para os singelos nomes dos programas para se ter uma idéia do que eles andavam fazendo (ou tentando fazer):

[quote]AresDataCollector, AresLauncher, AresProtector, AresSupernode, AresUDPDataCollector, AutoUpdater, AutoUpdaterSource, BTClient, BTDataCollector, BTDecoyClient, BTInflationDest, BTInterdictor, BTIPGatherer, BTPoster, BTRemover, BTScraper, BTScraperDLL, BTSearcher, BTSeedInflator, BTTorrentGenerator, BTTorrentSource, BTTracker, BTTrackerChecker, CVS, DCMaster, DCScanner, DCSupply, DistributedKazaaCollector, DllLoader, ED2KSupplyProcessor, EdonkeyIpBanner, FastTrackGift, FastTrackGiftDecoyer, GnutellaDecoyer, GnutellaFileDownloader, GnutellaProtector, GnutellaSupply, KademliaProtector, KazaaDBManager, KazaaLauncher, KazaaSupplyProcessor, KazaaSupplyTaker, KazaaSwarmerDest, KazaaSwarmerDistributedSource, KazaaSwarmerDownloader, KazaaSwarmerSource, MediaMaker, MediaSwarmerDest, MediaSwarmerSource, MetaMachine, MetaMachineHashSetCollector, MetaMachineSpoofer, MI-GnutellaSupply, MovieMaker, NameServer, NetworkMonitor, OverNetLauncher, OvernetProtector, OvernetSpoofer, P2PFileIndexer, PioletDC, PioletPoisoner, PioletSpoofer, SamplePlugIn, SLSKSpooferDLL, SoulSeekClient, StatusDest, StatusSource, SupernodeCollector, SupernodeController, SupernodeDistributer, SupplyProcessor, TKCom, TKFileTransfer, TKLauncher, TKProjectManager, TKSyncher, UsenetPoster, UsenetSearcher, WatchDogControllerDestination, WatchDogControllerSource, WinMxDC, WinMxLauncher, WinMxProtector, wma generator[/quote]

O mais bacana disso tudo é que com o vazamento do código, desenvolvedores de sistemas p2p podem ter uma idéia do que estão enfrentando, e vários meses de pesquisa e desenvolvimento da MediaDefender foram por água abaixo.

Se por um lado esta semana os servidores DonkeyServer saíram do ar, por outro a MediaDefender levou um golpe extremamente violento. Como diria o Dr. Ian Malcolm, "Life will find a way".

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Foto de rodriguez

Ingressos de ‘Tropa de Elite’ no Festival do Rio esgotam em uma hora

[quote]

Os cinéfilos que foram ao Espaço de Cinema comprar entradas antecipadas para o Festival do Rio encontraram uma longa fila de espera, organizada com senhas. E apenas uma hora depois do início das vendas na tarde desta terça-feira (18), os ingressos para o esperado “Tropa de elite” já estavam esgotados.

O longa de José Padilha, que retrata o dia-a-dia do Batalhão de Operações Especiais do Rio (Bope) em favelas cariocas, terá apenas duas sessões na mostra: uma somente para convidados, na abertura do festival, na noite de quinta (20), e outra na sexta (21), às 23h45, no Espaço de Cinema, a única aberta ao público.

[/quote]

Notícia completa no G1.

Eu também iria pra fila só pra ver o corte final - a maioria das pessoas que assistiram o filme também ficaram com essa vontade e o vazamaneto não foi de todo danoso, pelo contrário, ajudou bastante na divulgação.

Um off aqui, vocês viram as capinhas piratas por aí? O filme não tem nenhum material de marketing e os pirateiros se viraram com montagens toscas, umas das mais engraçadas tinha até a tarja "Exclusivo para locação".

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Foto de Marcus

Paranóia americana prejudica artistas estrangeiros

[quote=rraurl.com]Em meio à neurose anti-terror nos Estados Unidos, que tornou a entrada no país e a obtenção de vistos mais burocráticas, quem está tendo muitos problemas são artistas com pouco tempo de estrada. As autoridades de imigração americanas simplesmente não se adaptaram aos novos tempos, onde bandas estouram de uma hora para outra.

Todo o problema está no fato de que, para conseguir o chamado P-1, uma das várias categorias de visto para o ramo do entretenimento, a banda precisa atender a alguns critérios dúbios como ser "internacionalmente reconhecida" por um tempo "substancial e sustentado".

Para grupos como os Klaxons, que há dois atrás nem existiam, a tarefa de convencer burocratas norte-americanos não é fácil. Quantidade de amigos no MySpace e menções em blogs não convencem. No caso da banda inglesa, os resultados foram o cancelamento de uma apresentação em um festival de novos talentos nova-iorquino e um atraso de sete meses para o grupo conseguir tocar nos EUA. No caso da banda inglesa, os resultados foram o cancelamento de uma apresentação em um festival de novos talentos nova-iorquino e um atraso de sete meses para o grupo conseguir tocar nos EUA.

O caso mais recente foi o da cantora inglesa Lily Allen. Escalada para se apresentar no VMA na semana passada e com uma turnê agendada para esse mês, Lily foi obrigada a cancelar todos os shows por problemas com o visto. Além do prejuízo para a bilheteria (várias tinham ingressos esgotados), o estrago também chega no bolso do artista, que fica sem cachê e com a venda de seus discos prejudicada. "Ficar no escuro numa noite de sexta-feira é uma grande perda" disse ao The Wall Street Journal Jimi Biron, representante de uma casa onde Allen se apresentaria.

Outro caso que ficou famoso foi o da anglo-cingalesa MIA, que tinha um álbum todo para produzir nos EUA, com a participação de Timbaland. O visto da cantora foi negado e ela acabou mudando toda a concepção do disco. A cantora acredita que o envolvimento do pai com os guerrilheiros Tamil Tigers, do Sri Lanka, tenha dificultado ainda mais as coisas para ela.

Não é só a música pop que sofre com a dificuldade em mostrar sua música nos Estados Unidos. Um dos casos que ficaram famosos na música eletrônica foi o do produtor e DJ francês Laurent Garnier. Em 2003, Laurent teve que cancelar apresentações no país por problemas com a imigração e em 2005 chegou a boicotar o país, em protesto à burocracia.

"Para conseguir um novo visto, as regras mudaram mais uma vez desde novembro de 2004 e eu agora eu não preciso apenas preencher um formulário excessivo, mas também ser entrevistado por um membro da embaixada, produzir provas de que sou dono da minha casa, detalhes da minha conta bancária, do meu telefone celular, informações pessoais de todos membros da minha família e mais", disse o francês na época em um comunicado.[/quote]

Link original.

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Foto de Castrezana

Cashback

Puta filme legal.

O diretor fez um curta que foi indicado ao Oscar®. Ai ele resolveu fazer um longa da mesma história. Um carinha desiludido toma um pé na bunda, não consegue dormir e, para se ocupar vai trabalhar num supermercado, com personagens muito bons nele. Eu não aguentava mais histórinhas românticas idiotas de Hollywood. E quando não são românticas são agressivas. Cashback vem para salvar esse filão. Além de ter mais mulher pelada por m2 num filme não pornô dos últimos 10 anos. Aposto que vai ser indicado ao Oscar® novamente.

O segundo melhor filme do ano, até agora.

A la QN:
Nota: 9 (quase 10)
Nota Breguice: 3 (qual filme de amorzinho não tem algo brega?)
Nota Chuck: 6 (não é filme de porrada, mas pelo resultado do jogo de futebol merece essa nota)
Nota Punheta: 10 (gostosas peladas para todo lado o tempo todo)

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Foto de quase nada

Filme pornô do Ang Lee vence Festival de Veneza

http://cinema.uol.com.br/veneza/ultnot/2007/09/08/ult32u17740.jhtm

"VENEZA, Itália, 8 Set 2007 (AFP) - O filme "Lust, Caution", do taiwanês Ang Lee, foi o grande vencedor neste sábado do Leão de Ouro da 64ª Mostra de Cinema de Veneza, o segundo que ele. Em 2005, foi consagrado pelo polêmico "O Segredo de Brokeback Mountain".

"Vocês são os sete samurais para mim; obrigado por tudo, é uma grande honra", declarou Ang Lee se referindo aos sete cineastas que compuseram o júri do festival, depois de receber o prêmio das mãos do diretor da mostra, Marco Müller.

"Foi uma experiência incrível realizar esse filme", acrescentou. "Dedico esse prêmio a Ingmar Bergman (falecido no fim de julho), que eu tive a chance de reencontrar durante a produção do filme."

Seu filme, de duas horas e meia de duração, narra uma difícil história de amor, ambientada na Xangai dos anos 40, durante a ocupação japonesa, entre a jovem estudante chinesa Wang Hui Ling (a estreante Tang Wei) e um alto funcionário chinês que colabora com o governo japonês e a quem a encarregam de assassinar.

Com longas cenas de sexo explícito e, inclusive, uma violenta sodomia, o filme entra na lista das produções que mais causaram escândalo em Veneza, pela crueza das imagens e, ao mesmo tempo, a poesia da narração. ..."

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Poesia? Ta bom... agora o close de um pau bem no meio de um cu agora virou poesia.

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Foto de quase nada

Hora do Hush 3

O Brett Ratner, no quesito "fun", vem se superando, ele fez o Xmen menos emo dos 3 e agora faz um A Hora do Rush totalmente focado no "fun", mais bobo até. É basicamente a versão estendida do trailer, o Cris Rock/Tucker (sei lá quem é quem) é tão engraçado que consegue deixar o Jack Chan sem graça. Apesar da cena final ser muito boa, as cenas de ação estão bem meia boca, as coreografias estão boas, mas à nível de explosão, careceu um pouco mais de pólvora, o que segura o filme são as piadas, o Cris segura o filme, eu diria que ele é o elemento mais importante da franquia, o nome do filme podia ser "A Hora do Cris".

Nota: 7,73
Breguice: 4 (toda a cena dentro de uma academia de kung fu ficou ruim, usam aquele maior homem do mundo numa cena de luta que beira A Praça é Nossa)
Nota Chuck: 7 (destaque pras lutas de espada e pra japinha do orelhão)
Punhete: 5 (Algumas tetas com mamilos tapados, cena de dança com gostosas, bundas com g-string, um bend over de cueca e uma tetuda com cara de brasileira careca).

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