Vi numa sessão para a imprensa (não me perguntem como) cheio de gente usando óculos quadradinho e all star vermelho. Ao final me perguntei pq gosto tanto dessa franquia (alem do fato de ser excelente). Meditei, pensei nas nuances da história, nos personagens e cheguei a conclusão de que gosto pq é um filme extremamente católico e anti-ateu.
Transformers é uma parábola cristã aonde os Autobots (seres religiosos vindos do céu) pregam o bem lutando contra os Decepticons (seres infernais vindo do submundo do espaço sideral, do Vietnã do universo). Os "Deceptikongs" são a própria representação do mal, eles querem dar uma de espertalhões, com sua doutrina ambigua e falha, mas não sabem de porcaria nenhuma, só se preocupam com o próprio rabo, não praticam o bem com o próximo, ou seja, seguem a doutrina do ateu.
O robô ateu é todo roqueirinho, usa armadura preta pra mostrar seu caos, já o robô cristão é justo, mas nunca foge da porrada, utilizam a violência quando não há mais nenhuma forma de instruir os infiéis, mesmo assim são sempre civilizados e sociáveis, têm justiça no coração. Robôs cristãos pregam o ecumenismo enquanto os ateus pregam o comunismo.
Foto do vilão "The Fallen"
Vale lembrar que na bíblia, o "Fallen" (Caído) é uma referência direta a Satanás, o filho da perdição, o Anjo Caído, sem falar que esse robô lembra um faraó e, como sabemos, foram os egípcios que atrasaram a vida dos hebreus forçando-os a caminhar pelo deserto. A vantagem disso foi atiçar a ira de Deus, pois, ao escravizá-los, fizeram com que as setes pragas recaíssem sobre os seus filhos, esse bando de politeísta de merda, sem falar que culminou em um dos fatos históricos mais impressionante da história da humanidade, tão grandioso quanto a queda do Muro de Berlim ou o ataque as Torres Gêmeas, que foi a abertura das águas do Mar Morto por Moisés, um fato.
O filme tem 2 horas e 30 minutos de total sobrecarga nerd, com um bilhão de explosões nucleares, 300 mil robores e 800 trilhões de tiros, muita gente correndo, deceptikongs tomando muito pau, bala pra tudo que é lado, piadas ruins e aquela periguete gostosa, eu imagino a quantidade de micróbios que essa moça carrega nas partes pudorentas, garanto que desde o primeiro filme ela já ganhou uma cicatriz de cesaria, eu não bebia água no mesmo copo dessa moça (sob pena de pegar hepatite, sapinho ou até mesmo câncer gay). Tem até um ditado que diz que toda mulher tatuada é mais comida que empada. O Shia é aquilo de sempre, não cagando em cena, o resto é lucro.
Pra mim a grande sacada desse filme é deixar o spielberg dar pitaco, pois o Michael Bay sozinho até que funciona, vide Bad Boys, mas não tem tutano pra fazer um filme desses.
A trilha tbm é excelente, vou confessar que gosto de link park, mas todo ateu diz que eles são "rock do goiás", meio Jota Quest, to nem ai, conheço roqueiro que escuta Lady Gaga e depois fica de poker face pra cima da mim. É o chamado "roqueiro eclético".
O que me deixou completamente revoltado foi escutar no fim da sessão um cara falando que não gostou pq tem muito robô e explosão, já tem outras críticas por ai falando que é um filme "excessivo", aquele papo de sempre, só que aqui, quando explode alguma coisa, é real, ao contrário do Terminator 4, que é uma explosão fake feita num Machintosh de bicha. Pra mim essa coisa de reclamar de explosão é o mesmo que ver um filme porno e falar mal da quantidade da xereca. Sim, tem robô rapper, roboa ninfomaníaco, robô do ghetto e até um robô baiano, mas pra mim ta ótimo.
Nota 9,98