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Moderador: Equipe Joio

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Planeta dos Macacos - O Confronto

Continuação direta do prequel/reboot de 2011, este aqui vai mostrar o macacão falante Caesar e sua trupe, ainda escondidos na floresta e em paz.

O confronto do título será com um grupo de sobreviventes aquele vírus do finalzinho do primeiro filme, que parece ter dizimado a raça humana - e os que sobraram agora querem reestabelecer seu lugar na civilização.

Altos elogios da imprensa lá fora, mas não sei se em comparação com o apenas bom filme anterior ou por conta da temporada de verão estar bem fraca.

Estréia aqui em 24 de julho.

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Como Treinar Seu Dragão 2

Uma coisa que deve ser elogiada nesta franquia da Dreamworks é sua coragem. Se ao final do filme anterior vimos que os personagens não são indestrutíveis, aqui a ideia se repetiu e, apesar da história se perder um pouco em alguns momentos, é interessante como o mundo viking de Como Treinar Seu Dragão ( ô títulozinho tosco ) vai tomando forma de um jeito realista. Ao menos, quando falamos de um desenho animado, claro. 

Nesta sequência, a ilha dos heróis já está adaptada aos dragões que tanto temiam ( legal lembrar que, depois do filme original, ainda rolou uma série de desenhos produzidos para a TV que seguem a qualidade da série ), aproveitando os bichos para tarefas diárias e como meio de transporte - além, e mais divertido ainda, de os usarem em corridas entre os jovens treinadores de dragões. A sequência desta competição, aliás, abre o filme de forma magnífica.

Enquanto isso, Soluço está sendo pressionado pelo pai para ser o futuro líder da ilha - mas o que ele quer mesmo, ao invés de ficar preso a tarefas burocráticas, é sair procurando novas terras e novos dragões. E é nesse ponto que o encontramos, cinco anos mais velho e com seu inseparável Banguela. Mas em uma de suas buscas, ele encontra não apenas um suposto guardião de dragões, mas também uma tribo de guerreiros que busca apenas controlar os lagartões cuspidores de fogo.

Primeiríssima coisa que chama a atenção aqui: a qualidade da animação é soberba, um show visual, desde os detalhes mínimos ( veja como uma cicatriz quase imperceptível no rosto do Soluço pode ser vista em todos os frames ), da movimentação dos personagens ( vide o Banguela e uma parte onde Soluço é imitado pela namorada ) até as sequências de voo nos dragões, que estão bem melhores que no primeiro filme. Só uma coisa que atrapalha um pouco as sequências aéreas é a câmera frenética, que não pára em um único frame por mais que alguns poucos segundos - imagino que um artifício de edição pra prender a atenção da pivetada... mas bem desnecessário, já que elas já estão famiiliarizadas com os personagens e querem saber o que vai acontecer de qualquer forma. Mesmo assim, é certamente a melhor coisa que a Dreamworks já produziu e imediato candidato ao próximo Oscar.

Já a trama segue a cartilha das sequências e amplia o drama e as ameaças. Pelo menos faz isso de forma cautelosa, estabelecendo o drama na primeira parte e usando o restante do filme para uma grande batalha - que traz consequências, como citei lá em cima, e uma delas bem corajosa quando pensamos que o produto é voltado, prioritariamente, para crianças.

O porém é que a história tem um ritmo meio lento, em comparação ao excelente filme original. Prende a atenção, mas em momentos há diálogos demais e ação de menos. Fica claro que o foco do filme é desenvolver Soluço como personagem, mas poderiam usar alguns minutos a mais ( dos seus curtos 90min ) para colocar mais aventura. Falando em desenvolvimento, o desperdício dos divertidos amigos do Soluço e seus dragões fica meio gritante, pois parece que apenas um deles ( a menina dos dois gêmeos loiros, aqui apaixonada por outro viking ) tem mais espaço. Detalhe pra um coadjuvante saindo do armário...rs.

Na segunda parte a coisa melhora, com uma boa batalha de dragões gigantes ( com ecos gritantes de Godzilla ) que é resolvida meio na pressa. E claro, a sequência corajosa: um dos personagens morre. Coisa que, ainda que útil demais pra história, não deixa de ser louvável em um desenho.

É uma continuação bem digna, que talvez deve ser vista sem comparações com o excelente filme original. No mínimo, vale pelo show visual e pra torcer que o alto padrão continue na infalível parte três.

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A Culpa é das Estrelas

Primeiramente: OK LÍVIA, já sabemos que vc leu, adorou, comprou a trilogia, autografou e fez uma tatuagem.

Mas eu não vejo esse filme nem amarrado. O pior é que o trailer passa antes do Xmen. Quando a mina aparece toda entubada eu falei: que massa, mutante novo no pedaço. Só que não, pois depois começa um chororo desgraçado, todo mundo engolindo seco, uma tristeza agonizante, uma porrada de gente com câncer terminal, ai botam uma musiquinha um pouco mais alegre pra disfarçar, depois a mina tem uma ziquizira, desmaia, se caga toda, vai pro hospital e terminam o trailer na poesia do amor. A única coisa que esse trailer deixa claro é que um, metade ou todos personagens morrem no final.

Nota: 3 (no máximo uns 5, vai depender da atuação da atriz [no filme do Alexander Peido ela tava muito bem, mas no Indigente tava uma baita canastrona nível Michelle Rodriguez, inclusive ela tb tem uma vibe meio sapatona]).

www.youtube.com/watch?v=lFOOZJ1UChg

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Ta cheio de índio uga-uga em Brasília.

Não se enganem, de dia essas desgraças tão com a cara do  tribalismo, mas ontem a noite eu vi uns 10 na praça de alimentação de um shopping, um deles com camisa polo e tenis mizuno enquanto os outros checavam no celular. Mas de dia a coisa muda, os putos pintam a cara e viram inimputáveis, se enchem de direitos e ficam enchendo o saco.

O cara vive do extrativismo, não faz porra nenhuma, nunca pagou imposto, tem vacinação na porta da oca, enche a cara de santo daime e eu que sou obrigado a ficar no engarrafamento por causas desses escrotos?

Vou logo avisando, se eu vir alguma flecha, estilingada ou seja lá a porra que eles usam vindo em minha direção. Eu pego esse índio, meto uns 10 socos no cocar, amarro, boto num terno de 100 reais da colombo, levo pra minha igreja e catequizo no tapa. CA-TE-QUI-ZO NO TA-PA

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Under the Skin

www.youtube.com/watch?v=NoSWbyvdhHw

Estreou quinta, vi o poster, mas na hora não botei muita fé, afinal, se eu não conheço é pq deve ser ruim (optei por ver o pinto do Wagner Moura). Depois dei uma pesquisada e o argumento é bom, uma ficção meio almodovar com toques de thriller pra gente bela. Ta com nota boa tanto no imdb quanto no rotten, sem falar que veio junto de uma polema nudez frontal da perereca da Scarlett johanson.  

Nota: ?

Vai depender da perereca.

 

 

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Praia do Futuro...

É uma baitolagem do caralho, homem beijando homem, baitola agarrando viado, viado abraçando frozô, menine comendo franga, modernete patolando breguete, liberal enrabando ateu e etc.

Ainda bem que o Capitão Nascimento foi morar fora do Brasil, puta vergonha do caralho! Rapaz, vc não recebeu estudo? Que baitolagem foi aquela? Ta fazendo workshop de viadagem com o Charlie? Pisa de novo no Ceará pra ver se não te dão 20 lapadas de peixeira. Vagabundo. Rola morena, alma pequena. Tu não é homem, tu é menine! ME-NI-NE.

www.youtube.com/watch?v=UyFBAAiGCC8

Nota: 6,5

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Godzilla 2014

Tava curioso pra assistir esse filme, ainda mais depois de ver que a divulgação dele nos EUA tava bem, mas beeeem maior que a do último Homem Aranha... até ver a resenha do mestre-mór, que chamou o negócio de "abominação" pra baixo. Agora fiquei mais interessado ainda!

Tomara que seja melhor que aquela besteira do Círculo de Fogo, mas se tiver num nível meio Cloverfield tá bom. Pena que já estão entregando que o monstrão vai ser meio bonzinho.

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Mais um de terror fodinha... WER

Só esse mês é o terceiro found footage que vejo, ainda não tem legenda em inglês, mas vale a pena. Ele tem ligações psicológicas com o Afflicted. Mas a treta aqui é outra, pelo título da pra saber o cão que te espera.

Nota: 8,0

www.youtube.com/watch?v=RXxYZ4VsOV0

 

 

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Filme de terror suuuper fodinha - Afflicted

Agora sim, um found footage dos bons, daqueles pra arrepiar o caule do saco. Muitos sustos, as cenas em primeira pessoa ficaram do caralho, algumas das melhores desde o [REC].

Não veja o trailer nem leia nada no imdb, pois quanto menos souber da história, melhor. Basta saber que dois amigos vão viajar pelo mundo. Que esse filme sirva de lição pro Dré e Agraccioti, que vivem viajando pra fora a cada 3 meses. Um dia, meus queridos, o capeta pega vcs.   

Nota: 9,6
 

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Batman vs. Superman - O Amanhecer da Justiça

É a primeira vez que vejo amortecedor no aerofólio.

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The Sacrament

Ti West ganhou fama dentro do terror underground sem precisar fazer muita coisa, pois o nível está baixo. Ele é bom diretor, mas seus filmes não têm susto, esse último é um found footage sem maiores invenções ou pretensões artilosas. Praticamente uma refilmagem de uma história real sobre uma seita de ateístas dos anos 70. Quem não for assistir e quiser colocar no google imagens a palavra "Jonestown" vai saber como o filme acaba.

Nota: 7,0

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Abaixo-assinado para proibir a vinda do filme Maleficent (Malévola) ao Brasil.

http://www.youtube.com/watch?v=2MFrlOKCqCE

Focar a história na vilã abre um precedente perigoso. Garanto que vão relativizar a culpa da bruxa, revisionando toda a história da Bela Adormecida. Vão falar que a bruxa é culpa da sociedade. Que foi o próprio Reino Encantado que fez ela virar uma outcast.

Nessa brincadeira ela passa de vilã a vítima, provavelmente vai alegar que foi presa política, torturada pela ditadura da magia do bem e que furou o dedinho da princesa não como um ato de terrorismo, mas como oposição ao Reino Encantado, que não passa de um exemplo clássico de uma sociedade patriarcal, fascista e cruel do capitalismo feudal. Ou talvez o motivo dela ter ido para o lado negro seja mais simples, talvez a disney diga que ela foi vítima de uma encoxadinha dentro da carruagem. Ela virou uma necromante feminazi adoradora do diabo por culpa do machismo, afinal, todas as  mulheres são inocentes. É bem capaz de no final do filme a Bruxa ser eleita presidenta do Reino Encantado.

Caso esse filme faça sucesso, quais serão os próximos personagens alvos do revisionismo da Disney? Capitão Gancho? Fidel Castro? Hitler? Será que vão abrir novos parques temáticos para esses personagens? Terenzi, se lembra daquele passeio na Disney? Então esquece, pois o novo castelo do Magic Kingdom vai se chamar "Sadomasolândia". Um ótimo local para a família atéia passar as férias e desfrutar da deliciosa coxa de pazuzu defumada.

Eu sou do tempo que a gente queimava esse tipo de bruxa. Celebrar esse filme é o mesmo que aceitar a inocência de Satã.

Diga não a bruxaria.

Boicote

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Enemy

www.youtube.com/watch?v=FJuaAWrgoUY

Apesar de ter elementos agraciotticos e vários toques de filmes pra barbudo (onde todo mundo é meio sentimental, anda devagar e etc), a história é boa e muito intrigante. Sem falar que foi dirigido pelo cara do Prisoners, tudo bem que aqui a proposta é outra, o filme tem mais cara de festival e o resultado cheio de surrealagem e diversas interpretações não vai agradar todo mundo.

É baseada num livro do saramago sobre um cara que acha seu doppelganger. Sem fazer nenhum spolier, já adianto que acaba de repente com uma cena que faz algumas pessoas desmaiarem de susto.

Nota: 7,6

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Noé, aquele da arca

Faz uns dias que vi esse filme e não sei ainda direito o que escrever, nem se é muito bom ou muito ruim. Mas fica bem claro, depois de alguns minutos de projeção, que não é uma obra religiosa padrão - eu mesmo, que entendo lhufas de catolicismo, consegui captar numa boa a história ( naquele A Paixão de Cristo, do Gibson, precisei de um amigo especialista pra entender a trama e os personagens, por exemplo ), que foca mais na saga pessoal do personagem-título.

Aliás, apenas a introdução, que mostra a história de Adão, Eva, Caim e Abel, traz religião à tona de forma mais clara. Outra sequência, mais pro final, mostra a criação do universo e me pareceu algo mais científico do que baseado na Bíblia.

Em paralelo, chama a atenção também o elenco, já que a família do Noé por si só é um belo crossover de blockbusters: Noé é o Gladiador Maximus, seu filho é o Percy Jackson, a filha adotiva é a Hermione e o avô dele é Odin. Quase os Vingadores bíblicos, ou algo do tipo.

Enfim, o tal Noé vive atormentado por sonhos e pesadelos - pra tentar entendê-los, vai atrás de seu avô, Matusalém/Odin. No caminho, encontra uma família assassinada da qual só sobrou a Hermione, que acaba adotando. Ele encontra Odin, que tá velhinho caquético e não ajuda muito, mas entrega uma semente vinda do Éden. Quando a semente é plantada, uma mega floresta aparece do nada ( é, meio especial de Natal da Xuxa ) e o Maximus Noé resolve que seus sonhos são um sinal do Criador, motivado pela violência dos homens, que a humanidade tá fudida. Assim, Maximus resolve, vendo toda a madeira da floresta e uns pingos d'àgua, que o mundo vai acabar em chuva e tem a ideia de construir uma arca onde serão reunidas criaturas que vão repopular o mundo. Pra isso, ele vai contar com a ajuda dos Guardiões, uns monstros de pedra que se movimentam como os Transformers.

Os vilões são os “homens”, mais especificamente uma tribo enorme de descendentes de Caim ou algo assim, que resolvem também pegar carona na arca e atacam Maximus e sua família hollywoodiana. E a coisa vai crescendo em grandiosidade, com a arca e os ataques da tribo, até chegar ao tal diluvio - e aqui, depois de um comecinho religioso, umas brigas meio Senhor dos Anéis misturado com Transformers, vira um filme catástrofe.

Após o dilúvio, a família ainda tem que resolver algumas questões morais que vão de encontro à missão do Maximus – inclusive se sua própria família merece fazer parte desta repopulação do mundo.

O curioso é que tudo é muito bem realizado, porém sem destaques. A arca, por exemplo, parece um belo trabalho de direção de arte, mas não aparece o bastante em cena pra vermos o que é digital e o que é construído no set. O mesmo vale para os animais, que à primeira aparição surgem com um design bem diferente, mas depois são parcialmente vistos. Nesta parte técnica, no máximo o som impressiona – o barulho do dilúvio e a parte onde membros da tribo gritam pedindo ajuda para entrar na arca são impressionantes.

E talvez por esta parte do dilúvio ser o mais impactante, de longe, pouco sobra pra analisar ao término da projeção. É difícil analisar o filme sem concluir que é uma mera história de ficção – um filme de catástrofe bíblica, por falta de definição melhor.

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Segundo melhor filme de 2014

13 Sins.

 

Nota:10,5

 

Com a palavra para a réplica, Terenzi.

 

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*O melhor filme de 2014*

Não vou esperar o fim do ano, assisti ele ontem e já me decidi. Infelizmente, tanto Xmen quanto o Interstellar vão ter que brigar pela segunda colocação. Antecipo meu voto, pois não sou Ana Maria vai com as outras e não quero esperar ele virar modinha nem a opinião de ninguém.

PROCLAMO que o melhor filme de 2104 (mesmo sendo de 2013) é Snowpiercer.

Nota: 11,9
 

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Capitão América 2 - O Soldado O QUE??

Invernático? Invernoso? Quem foi a besta que deu esse nome? Deve ser do piauí. Vou boicotar só por causa do título.
 

www.youtube.com/watch?v=MskKapx-u9E

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Ninfomaníaca - Volumes I & II

 

 

Se Ninfomaníaca tem um grande mérito, é que nunca duas partes de um filme resumiram tão bem a dupla personalidade de um cineasta. Sendo bem direto na análise:

 

- Volume I: Poético, sensível e bonito até nas cenas mais inusitadas. Além de surpreendetemente bem humorado e com umas das melhores cenas do ano (a q envolve a Uma Thurman).

Coerente com toda a filmografia do Von Trier, que a cada novo filme mostra que conhece como ninguém os dramas e a psique feminina. Sempre digo que ficam falando tanto da Sofia Copolla como a grande cineasta "feminina" dos nossos tempos, mas eu já acho o Von Trier muito mais. Sofia Copolla fala sobre meninas, equanto o Lars Von Trier fala sobre mulheres.

nota: 9

 

- Volume II:  Uma ZONA. Joga fora tudo de bom do anterior e arrisca um monte de ideias de gosto duvidosíssimo. Tem as mudanças de atores (para mostrar passagem de tempo) mas bizarra da história; humor pior q o Nebraska;  discurso de liçãozinha de moral e um final porra-louca e tiração de sarro.

Parece justamente o filme de um fanfarrão que tem uma tatuagem dessa na mão

 

E vai em festivais exibir seu filme com essa camisa

 

nota: 5

 

 

 

 

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600

www.youtube.com/watch?v=8pi_Ugm4sV8

O nome do diretor é Joam Murro, então já antecipo que terá uma enxurrada de criticozinho de merda fazendo trocadilho com "soco" ou coisa parecida, estejam avisados e me cobrem.

O bom desses filmes sobre a Grécia antiga é que eles mostram onde a real humanidade começou. Os de guerra são mais importantes ainda, pois mostram que o real conhecimento deve ser acompanhado de muita bomba na cabeça. Imagina se os persas tivessem vencido e o berço da cultura fosse contaminado por outras "culturas". Ao invés de Platão teríamos o Latão, ao invés dos Jogos Olímpicos teríamos as Chibatadas Mesopotâmicas.

A vitória nas Termópilas e suas conseguencias, tais como a Obliteração dos Balalaikas e a Vitória no Monte Olimpo, foi a estaca eterna no obscurantismo do turbante, foi lá onde o ocidente, em nome de todos (inclusive dos bárbaros e demais ateus), chegou e disse: chega de esfirra, pois aqui o capeta não toca flauta na nossa mesa.

Não vi ainda, mas a nota é: 8,7 

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12 Anos de Escravidão

http://www.youtube.com/watch?v=iiw1cYXQw4g

 

Rapaz...que baque. Eu não tava esperando muito, mas que filme impressionante. 

Pra começar, tem tanto coadjuvante de luxo, formado só por nomes da "A-List" de Hollywood, que até o figurante que passa no fundo carregando uma tábua já concorreu ao Oscar em algum ano.

E fiquei muito surpreso como o Steve McQueen evoluiu aqui. Eu já gostava bastante do Hunger e do Shame, mas eram filmes ainda restritos ao circuito alternativo. Aqui logo de começo já dá pra ver como os planos e a montagem já segue um esquemão mais tradicional "filmão-americano" mas ainda assim ele não deixa de marcar tudo com muito estilo e ainda com seus típicos longos takes (a cena da tortura do enforcamento é absurda de linda. E tb adorei todas as cenas noturnas). É uma cena bonita atrás de outra, q na mão de um diretor qualquer ia ser só mais um dramalhão.

É sofrido e deprimente pra caralho, mas não se resume a isso. É muitíssimo competente, bem feito e bem atuado (o ator principal tem a melhor cara de coitado da história. E o Michael Fassbender detona sempre q aparece. Ele é um vilão mais sinistro aqui do que qualquer Magneto).

Só fiquei "meio assim" com a cena final, q se entrega à xaropagem (apesar de inevitavelmente comovente). Esperava que a câmera fizesse um pan pro lado e terminasse mostrando a janela, um pombo voando, um violino velho..sei la, algo pra encerrar numa poesia cafona, mas não, corta direto pros famosos creditinhos que explicam o q aconteceu com os personagens...

Acho q dentre todos, no fim das contas, é o filme q mais merece o Oscar, não por ser o melhor (não é), mas por mais que eu goste do Cuarón e do Gravidade, esse aqui talvez seja mais importante, tanto tematicamente quanto por representar a ascenção de um diretor q saiu da ceninha "arte" e foi pro mainstream mantendo a integridade (e muito mais talentoso do que o fanfarrão do Danny Boyle).

nota: 9

 

 

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