Foto de Leão da Barra

Considerações de um baiano no Stadio Olimpico di Roma

(3ª Parte de uma série de considerações sobre estádios mundo afora. As duas primeiras podem ser vistas aqui e aqui)

No começo do mês passado eu fui chamado às pressas para Roma, pois um grupo de cardeais precisava com urgência de uma consultoria sobre alguns assuntos da mais alta relevância para o cenário político-econômico-religioso mundial (eles queriam saber se Papa que renuncia tem direito a sacar o FGTS).

E se a renúncia for com justa causa?

Ao final da extenuante reunião no Vaticano, tive algum tempo livre para fazer turismo. Como todos sabemos, Roma é uma cidade muito rica culturalmente, com inúmeras opções de museus, sítios arqueológicos, restaurantes etc. -- enfim, um  monte de coisas interessantes para ver e fazer, algumas das quais bem singulares, sem equivalente no Brasil.

Assim sendo, resolvi ir num jogo de futebol.

Caros brasileiros: o nome disso é "campo de futebol"

A peleja em questão seria Roma x Juventus, que não valia muito para o time da casa, estacionado no meio da tabela classificatória e sem grandes pretensões no campeonato. O grande atrativo para a torcida do Roma seria, realmente, complicar a vida da Juventus, que vem liderando com sobras o Calcio.

Ao comprar o ingresso, observei que meu assento seria bem perto da torcida da Juve, notícia que foi recebida com certa preocupação por minha doce e apreensiva esposa. "Mulher", disse eu com uma voz empostada que uso quando quero fazer parecer que sei do que estou falando, "fique tranquila, a Roma tem rivalidade é com a Lazio. O jogo é contra a Juventus, não vai ter problema nenhum".

Como ela sabe que em geral eu não sei do que estou falando, minha doce e desconfiada cônjuge apenas fez um muxoxo e se resignou, afirmando que preferia tentar trocar de lugar quando lá estivéssemos.

Chegando no estádio, fui logo procurar meu assento, enquanto explicava à patroa que a Europa não é bagunçada como o Brasil, que lá as cadeiras são numeradas e todo mundo respeita, coisa de primeiro mundo. Eu estava mais ou menos na metade do meu discurso sobre a realidade sócio-econômica nos estádios dos países BRICS quando nós finalmente chegamos ao nosso lugar -- que estava ocupado, obviamente.

Os mais observadores notarão que ele está degustando um belo sanduíche de mortadela enrolado em papel alumínio

Tudo bem, essas coisas acontecem. Utilizando meu profundo conhecimento da língua italiana (que consiste em gesticular um monte e começar todas frases com "ma che!"), consegui resolver o imbróglio e sentar na minha cadeira.

Foi nesse momento que tive a melhor surpresa da noite: ao contrário do Mineirão e de La Bombonera, no Stadio Olímpico não há qualquer proibição na venda de bebidas alcoólicas! A emoção foi tão grande que eu acabei enfiando o pé na jaca com força e nem notei quando a torcida da Juventus começou a atirar bombas e sinalizadores para o nosso lado. Segundo minha doce e perspicaz consorte, eu me limitei a gritar, em português mesmo (ou quase): "enfia essa bomba no ás de loscopita, rebain de xibungo! Não vou comer regue de ninguém, eu tô acostumado é com o plantão duro da Fonte Nova, onde a gente tem que desviar de saco de mijo!".

http://www.youtube.com/watch?v=Pex6e9o9N5w&feature=youtu.be

Aliás, preciso fazer uma ressalva aqui. A gente tem esse hábito de menosprezar o Brasil, dizer que vamos passar vergonha na Copa e sei lá mais o quê, mas posso afirmar sem medo de errar: essa grande instituição que é a Polícia Militar baiana já teria feito o cassetete cantar antes mesmo da primeira bomba tocar o chão.

http://www.youtube.com/watch?v=wLPjk2NcICQ

Na falta da PM-BA, tudo que pude fazer foi sair da cadeira conquistada a duras penas para assistir, da escada, o golaço de Totti que quebrou a invencibilidade de cinco jogos da Juventus -- e foi comemorado de forma efusiva e ébria de minha parte, com gritos de ordem como "vai jogar bomba na casa da quenga da sua mãe, juventino figlio de putana" (mais uma vez, relatos da minha doce e alerta companheira, eis que eu não me lembro de nada).

Mas, enfim. Tirando esse problema menor que é receber uma chuva de bombas iguais àquelas que mataram um adolescente na Bolívia na mesma semana, achei o Stadio Olimpico muito bonito, provavelmente está entre os cinco melhores que já fui. A festa da torcida também é um show à parte, e o golaço de Totti nem se fala. Recomendo a visita, só não esqueçam de escolher bem o seu lugar e dar ouvidos à sua cônjuge.

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Foto de quase nada

Oscar 2013 - Indicados e Vencedores

 

TDKR não foi indicado a nada! auhauhau. Chuuuupa Terenzi!

Nominees:

Amor (2012)

Argo (2012)

Django Livre (2012)

Lincoln (2012)

A Hora Mais Escura (2012)

 

Best Performance by an Actor in a Leading Role

Best Performance by an Actress in a Leading Role

Best Performance by an Actor in a Supporting Role

Best Performance by an Actress in a Supporting Role

Nominees:

Amy Adams for The Master (2012)

Sally Field for Lincoln (2012)

Best Achievement in Directing

Best Writing, Screenplay Written Directly for the Screen

Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published

Best Animated Feature Film of the Year

Nominees:

Valente (2012)

Frankenweenie (2012)

ParaNorman (2012)

Detona Ralph (2012)

 

Best Foreign Language Film of the Year

Nominees:

Amor (2012): Michael Haneke(Austria)

Rebelle (2012): Kim Nguyen(Canada)

No (2012/I): Pablo Larraín(Chile)

Best Achievement in Cinematography

Best Achievement in Costume Design

Best Achievement in Makeup

Nominees:

Hitchcock (2012)

Os Miseráveis (2012)

 

Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score

Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Song

Nominees:

Chasing Ice (2012): J. Ralph("Before My Time")

Ted (2012): Walter Murphy, Seth MacFarlane("Everybody Needs a Best Friend")

 

Best Achievement in Sound Mixing

Nominees:

Argo (2012)

Lincoln (2012)

Best Achievement in Sound Editing

Nominees:

Argo (2012)

Django Livre (2012)

A Hora Mais Escura (2012)

 

Best Achievement in Visual Effects

Best Documentary, Features

Best Documentary, Short Subjects

Nominees:

Inocente (2012)

Kings Point (2012)

Open Heart (2013)

Redemption (2012/V)

 

Best Short Film, Live Action

 

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Foto de Dré

Homem de Ferro 3

Super Bowl 2013 teaser poster for IRON MAN 3

Só hoje vi o trailer do Superbowl - que já é o segundo - e parece bacana... vamos torcer pra que o foco volte a ser na ação, como no primeiro.

Sem contar que acharam um vilão melhor que o Mickey Rourke: Ben Kingsley vai ser o Mandarim, grande arqui-inimigo do herói nas HQs.

Estréia aqui dia 26 de abril desse ano.

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Foto de Dré

O Lado Bom da Vida

Dizem que as melhores formas de se ganhar uma indicação ao Oscar de atuação são interpretando um doente mental, alguém muito introspectivo, ou uma figura histórica. Ou ser o Daniel Day Lewis/Meryl Streep. Ou morrer no auge da carreira. E este O Lado Bom da Vida é a prova de que, ao menos a primeira, é a fórmula mais certeira e menos complicada de chegar perto da estátua do pelado dourado. Afinal, três atores vão por este caminho no filme e pá: Bradley Cooper, Jenniffer Lawrence e Robert DeNiro estão aí concorrendo.

E justamente os três são o destaque nesse filme, que – não se enganem – é uma comédia romântica disfarçada de drama.

A história segue o bipolar Pat saindo de oito meses de internação psiquiátrica forçada, após ter espancado o amante de sua mulher. Vai morar com os pais e tenta se reajustar a vida, tomando remédios pra controlar sua ansiedade, mantido sob observação policial ( graças a uma medida cautelar imposta por sua ex-mulher ) e revendo amigos – em um jantar com estes, conhece a ex-viciada em sexo Tiffany, e obviamente os dois formam uma amizade tão neurótica quanto seus transtornos. Se no começo os dois não se bicam muito, Tiffany propõe um acordo a Pat: se ele participar com ela de um concurso de dança, Tiffany vai entregar uma carta de Pat a sua ex-mulher.

Daí é esperar pra ver quando ambos vão se tocar de que se gostam, enquanto vemos as dificuldades da sua readaptação a sociedade e as expectativas de amigos e parentes – e a máxima aqui é o papel do DeNiro, pai do Pat e viciado em jogos, que quer se aproximar do filho por achar que ele dá sorte em suas apostas.

Mas se a trama parece ter um lado mais pesado, tudo é muito atenuado pela dinâmica entre os personagens – quase tão bipolares quanto a doença de Pat, pois em certos momentos todos entram em choque pra, instantes depois, fazerem as pazes. E nesse ritmo, o filme segue até a sequência final – a la Pequena Miss Sunshine – onde todos se encontram no tal concurso de dança e o roteiro escancara seu lado romântico.

É um filme modesto, ainda que divertido, que não acho que faz jus as indicações que levou no Oscar desse ano – o roteiro, por exemplo, é bem raso, Jackie Weaver é figurante de luxo, DeNiro tem uma única cena bacana e Bradley Cooper tem muito mais carisma do que talento. Até mesmo Jenniffer Lawrence não parece se esforçar muito, mas eu justificaria seus elogios e prêmios ao percebermos sua mutação, comparando Tiffany com seus personagens recentes, seja em Inverno da Alma ou Jogos Vorazes.

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Foto de Livia

Flight - O Vôo

 

http://www.youtube.com/watch?v=MlFMZ5D8FNc

 

Filme interessante que conta a histório de um piloto que consegue pousar um avião numa situação em que era para ser um desastre, e se torna um herói até que descobrem que ele estava bebado enquanto pilotava o avião.

De cara, a primeira coisa q pensei foi que o melhor acidente aéreo que eu tinha visto no cinema foi o acidente do avião do tom hanks em O Naufrago, dirigido pelo robert zemeckis. E nesse o mesmo robert zemeckis conseguiu se superar e fazer o acidente de avião mais impressionante que eu já vi em um filme. É tão sensacional que ao fim do filme eu voltei e assisti toda a sequencia do acidente novamente.

O trailer engana bem, faz parecer um filme agitado, mas basicamente, passando o acidente, temos quase duas horas do denzel atuando soberbamente, num bom drama sobre o alcolismo. O filme acaba pecando um pouco nessa parte, diria que é um drama soft, pois por pior que o personagem seja, nós simpatizamos com ele, e torcemos por ele, o diretor torna o alcolismo do personagem algo não tão ruim assim.

Sobre o Denzel, não é sua melhor atuação, mas mesmo assim ele está acima da média, vale a pena assistir só pela sua interpretação. O denzel num dia ruim atua melhor que 99% dos atores na ativa, e nesse filme ele comprova isso.

É um filme que eu recomendo, não está no meu top de melhores filmes do ano, mas vale a pena gastar duas horas com ele tranquilamente.

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Qual a sua opinião sobre as enquetes?

Foto de Guybrush Threepwood

Hotline Miami

Respirei fundo mais uma vez e chutei violentamente a porta de madeira a minha frente. O capanga de terno branco atrás dela caiu desorientado e como um raio pulei para cima dele e investi sua cabeça desprovida de cabelos contra o assoalho de concreto, deixando o branco do terno manchado de vermelho. Foi na fração de segundo entre o outro capanga sentado no sofá se levantar e pensar em pegar a escopeta apoiada na parede que eu explodi seu arrendodado rosto com o taco de baseball que seu amigo esmagado no chão deixou de souvenier. Velozmente agarrei a escopeta e disparei contra o outro homem que me olhava atrás da vidraça, transformando a parede atrás de si em um mosaico de miolos. Era o último cartucho. O tiro alertou os demais. Precisava pensar rápido. Como numa dança, arremessei a escopeta de encontro ao sujeito virando o corredor, desorientando-o e com uma voadora esmaguei sua cabeça na parede. A faca que ele carregava foi usada para rasgar a garganta do outro que vinha atrás, e arremessada no estômago do que acompanhava por último. Dei um leve sorriso ao pegar a AK-47 que este carregava...

Isso que descrevi acima, senhores e senhoras, foi um breve momento vivido em uma das fases do jogo independente "Hotline Miami", uma viagem de ácido frenética e lotada de adrenalina como nunca antes havia jogado.

O jogo, feito com gráficos retrô que lembram a era 16-bit, narra a história de um assassino sem nome em um frenesi de matança para cumprir suas ordens... seja lá quais forem elas. A trama é cheia de mistérios, e mesmo depois de terminar o jogo a primeira vez, ainda ficarão algumas perguntas sem respostas. Toda fase começa em seu desorganizado apartamento em algum lugar de Miami no final de década de 80, onde você recebe um crípitico telefonema que te leva a um endereço aonde acontecerá o banho de sangue da noite. Não existe muito background de para quem você trabalha, nem porquê, e nem com que objetivo. A estrutura é essa mesmo: apartamento - delorean - local do assassinato - delorean - loja esquista - delorean. (É, o carro do protagonista é um DeLorean. Não dá pra ficar mais anos 80 do que isso). Durante a missão, você começa desarmado e usando uma máscara de bicho previamente selecionada de uma lista (cada máscara concede uma habilidade específica). Como eu disse, você como só com as próprias mãos, mas o primeiro mafioso que você estripar já garante uma arma, normalmente de uso corpo-a-corpo mas com alguma sorte uma arma de fogo. E aí você começa o massacre, eliminando todo mundo presente no local através da visão tipo "top view".

E por falar em massacre, o jogo é EXTREMAMENTE violento. Cabeças explodem, inimigos são partidos no meio, tripas voam, esse tipo de coisa agradável. O jogo é muito veloz e tudo acontece muito rápido, e na adrenalina da coisa, vocês as vezes nem vê direito a merda toda que você fez, estando este momento reservado para a hora que você deve retornar ao carro quando toca uma música mais minimalísta.

Já que toquei no assunto da música, puta que pariu, Hotline Miami tem a melhor trilha sonora de 2012 (sim, melhor que do Mass Effect 3). Misturando dance, pancadão e indie pop com sintetizadores a lá anos 80, a trilha concede um ritmo perfeito a ação desenfreada e furiosa do jogo e fica na sua cabeça mesmo muito depois de desligar o computador. Principalmente por você vai querer baixar as mp3 para ouvir no seu smartphone.

É um jogo difícil (para o padrões atuais, pelo menos, nada impossível para quem fez escola com o Nintendinho), mas muito bem pensado e nunca, JAMAIS frustrante. Você vai morrer pra caralho, mas sempre ressucita em seguida no começo da fase, e como é tudo muito rápido e louco, dá pra você fazer as vezes dezenas de tentativas em um singelo minuto. Cada fase normalmente envolve um estudo do mapa, um certo planejamento, e muito improviso e reflexos rápidos. E mesmo mantendo basicamente a mesma estrutura durante quase todo o jogo (pelo menos durante boa parte) nunca fica enjoativo.

Em suma, Hotline Miami é um jogo brilhante, inesperado e corajoso, como todo grande clásssico indie deve ser. Só não digo que foi o melhor jogo de 2012, por que FarCry 3 é mesmo muito foda. Mas passou muito perto.

Nota: 9,4

Fiquem com o trailer que não mostra nada do jogo:

http://www.youtube.com/watch?v=UgXM7ivgYTo

E com uma faixa da fantastica trilha sonora:

http://www.youtube.com/watch?v=pH0gzD1IwGk

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Foto de Ray J

Pacific Rim - Novo do Guilhermo Del Toro tem trailer lançado

Uma mistura de Robotech, Cloverfield e Battle Angel. Promete.

http://www.youtube.com/watch?v=2vKz7WnU83E

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Foto de quase nada

Breaking Dawn - Parte 2 / O Fim de uma Era.

Vi ontem e assim que acabou eu chorei muito, caiu a ficha e percebi que estava presenciando o fim de uma Era. Ao acabar eu tb percebi que tinha crescido como ser humano. O fim da Saga representa a minha saída da fase infantil para enfrentar de cara a fase adulta, posso me considerar uma pessoa de verdade. Aprendi bastante com os personagens. Aprendi que posso amar e viver, seguir os meus caminhos, mesmo que isso vá contra a sociedade, pois o importante é usufruir do que a vida tem a oferecer. Aprendi muito com a Bella, agora eu sei que o único motivo de cairmos e para poder nos levantar, afinal, a vida é feita de tropeços e acertos, mas o importante é sempre manter o foco, não desistir dos nossos objetivos, acreditar na arte, no amor e seguir em frente.

Chega dessa coisa de ser babaquinha, chega de ser anti poético. Viva a arte! Viva Cazuza! Viva Zumbi de Palmares! viva Dilma! Viva IRÃ!

Nota: 7,5

P.S. Lívia, tem uma cena depois dos créditos.  
 

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Foto de Ray J

Marcados para morrer (End of watch)

Nota 8 no IMDB e colhendo elogios por onde passa. E me chamei a atenção por ser dirigido pelo escritor de Dia de Treinamento.

Alguém aí já assistiu?

http://www.youtube.com/watch?v=mf2K9GzgiF0

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Foto de quase nada

Star Wars 7 - O Despertar da Força

chupa lívia!

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Foto de Livia

Genial

putz, como eu só descobri isso hoje?

http://www.youtube.com/watch?v=9bZkp7q19f0

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Foto de Dré

O Legado Bourne

Desde já, o prêmio HAAA! PEGADINHA DO MALLANDRO 2012 vai pra esse quarto capítulo da série Bourne... justamente porque você fica até a última cena esperando e nada de aparecer o Jason Bourne.

Não que faça muita falta, principalmente porque o Aaron Cross ( Jeremy Renner, o Arqueiro Legolas dos Vingadores ) é um substituto muito próximo do original - até visualmente ambos são bem idênticos. Mas o próprio filme te faz esperar um aparição do Matt Damon, citando o personagem título a cada dez minutos, o que faz parecer que Bourne vai surgir pra tirar o seu susbtituto de alguma enrascada a qualquer momento. Mas nada... ou quase, já ele que surge em uma mera foto, rapidinho.

O mote do filme aqui é mostrar um pouco do que está por trás deses superagentes, como o Bourne e o Cross, que parecem ter uma mentalidade e agilidade sobrehumanas - e realmente têm, pois descobrimos que o governo trata os agentes com uma droga/vírus criada em laboratório ( que também é explicado, mas eu não entendi nada ) para ampliar a capacidade dos seus operativos. Aaron, por exemplo, era um soldado que ficou meio leso após ser ferido em combate e foi escolhido para o tal programa, tomando a tal droga que o transforma, literalmente, num novo Jason Bourne.

Com a fuga do Bourne, e toda a pataquada que isso causou, o governo resolve encerrar o programa de superespiões ( e existia até mais de um programa ) e começa trocar as drogas que amplificavam as habilidades dos agentes para matá-los. Aaron meio que descobre isso com a ajuda de uma das cientistas ( Rachel Weisz ) que desenvolve a droga e agora ambos tem que correr pra não serem vítimas da queima de arquivo do governo.

Fora essa questão, a estrutura é idêntica aos filmes anteriores, com Aaron em fuga e um bando de agentes de escritório falando e falando e falando ( aliás, na primeira meia hora ou mais você não entende porra nenhuma do papo deles ) sobre capturá-lo, até que lembram que o cara é um SUPER espião e mandam outro super espião do mesmo programa atrás dele. Justamente nessa parte o filme fica interessante, com uma daquelas mega sequências de perseguição tipicas da série. Antes disso, é mais papo e um esforço pra tentar entender direito o que está acontecendo. Vale só destacar a sequência tensa de tiroteio dentro no laboratório que desenvolve as drogas.

Enfim, ignore o papo todo ( e o final tosco e repentino ) e espere pelas sequências de ação, que salvam o filme.

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Foto de Livia

RIP Tony Scott

Pois é, o irmão menos talentoso do ridley se jogou de uma ponte hoje a tarde. Os bombeiros encontraram o corpo já, parece que rolou até bilhete de despedida.

mais informações aqui

Fica bem dificil não ficar triste por um cara que fez Top Gun, Um tira da pesada II, O ultimo Boy Scout, maré vermelha, Jogo de espiões, Deja vu e Incontrolavel.

Um péssimo diretor de atores, mas um excelente diretor de cenas de ação

 

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Foto de Livia

Valente (Brave)

 

Fui ver ontem o novo filme da Pixar. Saí do cinema com a sensação que tinha ido assistir um filme da Disney.

O filme é visualmente lindo. O curta que tem antes é fantástico, lindo demais, emocionante, um dos melhores curtas da pixar.

O filme é bom. Muito bom. Mas a pixar me acostumou tão mal, que eu sempre espero um filme superior a tudo que eu já tivesse assistido, e esse não consegue isso.

A história é sobre a princesa Merida, na escócia medieval, que é rebelde, não quer ser como sua mãe, uma rainha dedicada ao lar. Ela quer ser livre. Quando sua familia a obriga a se casar com um dos filhos dos lords do reino, ela foge, encontra uma bruxa e a partir daí sua vida muda totalmente.

Vejam bem, não estou falando que é um filme ruim, acredito que é a melhor animação lançada desde toy story 3, mas a gente fica com aquele gostinho que a pixar poderia ter feito um pouquinho mais.

Como eu disse, visualmente é lindo. Chega a ser impressionante o nivel dos detalhes, a qualidade do 3D, a parte técnica é perfeita. É só olhar o cabelo da merida, acho que é a coisa mais bem feita na história das animações.

Outra coisa q eu achei bem legal é que uma parte do filme lembra muito a viagem de chihiro, inclusive com personagens parecidos. Arrepiante.

Enfim, vale muito a pena ir no cinema assistir, só não vá achando q é mais um filme revolucionario da pixar...

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Foto de Ray J

E se arma do portal existisse mesmo?

Genial! Assistam que vale a pena.

http://www.youtube.com/watch?v=AsdEXlPsobI

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Foto de Livia

E o Lanterna Verde é Gay

Pelo menos é o que a DC resolveu aprontar

LINK

 

Pelo menos não foi o hall Jordan

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Foto de Fabio Negro

O filme dos Vingadores e o tamanho do seu pênis

 

 

vem, neném!

A ANGÚSTIA DA PRESSÃO DE GRUPO

Há um evento da cultura pop com aceitação mundial e aclamado irrestritamente pelo núcleo duro de especialistas. Está acontecendo em 8 sessões diárias a 18 minutos da sua casa.

Victor & Léo

Você deve gostar ou você deve não gostar?

Se você gostar, o seu papel na corrida evolucionista de demonstração de aptidões sociais e sexuais deixará de ser evidente para as fêmeas. Você tão somente concordará com milhares de pessoas ao redor do mundo - dezenas delas circulando no seu território de batalha darwinista. Sua opinião (que equivale à exibição das penas do pavão) se diluirá no "gosto médio" e você perderá as fêmeas férteis de quadris mais largos e glândulas mamarias mais aptas, já que vários outros machos terão exatamente a mesma opinião a apresentar, e os critérios de desempate incluem dirigir Subarus e ter pênis bem maiores que o seu. As fêmeas velhas e doentes da rabeira do grupo vão te mandar SMSs nas noites de quinta-feira.

Se você não gostar, dois cenários são possíveis:

1) imediatamente você se transubstanciará no Garoto-Enxaqueca da turma ("DA TURMA"), o Não-Gosta-de-Nada, o Sr. Mimimi. Será uma campanha liderada por machos medíocres que não podem competir com os machos-alfa, então se comportam não como machos numa guerra, mas como gado: gostam de tudo que a Variety e a revista Alpha manda gostar, se contentam em repartir o cabelo, tomar uma Heineken na Lanchonete da Cidade® na companhia de suas fêmeas cheias de infecção urinária enquanto falam sobre SÓ VOCÊ não ter gostado do filme. Eles vão usar expressões como "desligar o cérebro" e "aquela cena é muito da hora". Você tomou a pílula vermelha e agora não pode mais sentir o sabor das falsas costeletas deles. Sua individualidade ousada (fora o ótimo sarcasmo) o expulsará do bando e colocará a mercê de predadores você e sua prole fraca que não passará nem no pré-vestibular do Objetivo. Se você está nessa posição, já estava acabado antes de estar nessa posição.

2) estando num ambiente tolerante e liberal (esquerdinha marxista ressentido com o poder da mídia global), será imediatamente aclamado como Iconoclasta: um herói anti-stablishment que pega seu carro, paga o estacionamento e 2 ingressos+pipoca - na quarta, que é mais barato - para depois desmontar o discurso de "xerifes do mundo" dos Estados Unidos e os esquematismos da diversão alienante de Hollywood. Ha!, eles não te pegaram com esse filme, certo? Você será destaque de uma facção que o apoiará dentro do bando maior – mas não o líder, que sempre será o Zé Maria, presidente do PSTU -: serão os Fãs de Almodóvar Que Gostaram de Meia-Noite em Paris (mas acham Hanna e Suas Irmãs chatinho). As fêmeas de categoria inferior desse grupo relativamente populoso estão dispostas a copular com qualquer um que tope bancar divorciadas de 29 anos com um filho ou mais, cujos óvulos estão virtualmente podres de ouvir Beatles, comer temaki e ler o Cinema em Cena.
Sabe Darwin que você está acabado.

 

Então: como proceder, amiche?
Você pode permanecer calado, sabendo que "o movimento é a característica dos fracos e a imobilidade é a qualidade dos fortes". Fique quieto e deixe que eles falem e se enrolem e depois se envergonhem e finjam que não falaram, como em Juno, X-Men 2, Batman Begins, Shia Labouf e os filmes do 007 com Daniel Craig. Aqueles fracos.
Também aproveite que ninguém pediu mesmo pra ouvir o seu pênis pequeno.

 

Você pode ainda, como Comte e eu, adotar o Positivismo para falar somente do que viu e experimentou, sem preconceitos passados nem ideologias presentes.
Enlarge your penis!

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Foto de Leão da Barra

[jogo] The Walking Dead - A New Day

Na última semana de abril, depois de muitos atrasos, a Telltale finalmente lançou o primeiro capítulo do jogo de The Walking Dead, baseado na revista homônima.

Primeiro, deixe-me esclarecer que eu sou tarado por jogos adventure, e a escassez atual de títulos do gênero faz com que eu seja um tanto condescendente com qualquer coisa que remeta um pouco aos point and clicks clássicos. Em resumo, eu admito que minha opinião talvez seja um tanto viciada -- por exemplo, eu gostei do jogo de Back to the Future, mesmo tendo consciência que ele começou muito bem e fez um samba do DeLorean doido nos últimos capítulos (faça-me uma garapa com aquele Doc Big Brother Brown).

Pois bem, esse The Walking Dead segue o mesmo modelo do BTTF (também da Telltale), sendo lançado aos poucos, capítulo a capítulo. Eu por acaso tinha 5 dólares de crédito na PSN (troco do inFamous 2) e resolvi experimentar.

Senhores, o jogo é realmente muito bom. Pode ser que venha a se perder mais adiante como ocorreu com o BTTF, mas é improvável. Digo isso porque, baseado nesse primeiro capítulo, já dá para notar que os roteiristas "captaram" muito bem o espírito da HQ -- bizarramente, captaram mais até do que os responsáveis pela série de TV.

Eu digo que captaram o "espírito" porque o jogo se passa no mesmo mundo da HQ, mas não segue os eventos mostrados nela. Você até encontra alguns personagens que estão na revista (dois logo nesse primeiro capítulo), mas o jogo tem uma história própria e independente, a começar pelo protagonista.

Enquanto na revista nós acompanhamos a história de Rick Grimes, um policial do interior bem certinho que aos poucos vai se contaminando com crueldade da nova realidade, no jogo nós temos Lee Everett, que desde o começo podemos ver que não é nenhum santo: a história começa com ele sendo levado para o presídio após ser condenado por um crime que só saberemos qual é mais tarde.

O espírito da HQ também fica evidente nas diversas escolhas impostas ao jogador: seja de que lado ficar em uma discussão, seja escolhendo quem salvar e quem deixar para morrer quando duas pessoas estão em perigo simultaneamente.

Aliás, uma função interessante no final do jogo nos permite ver a porcentagem das pessoas que fizeram as mesmas escolhas que você. A grande maioria, assim como eu, optou por salvar a pessoa útil porém perigosa em vez do gente boa inofensivo -- ou seja, nós já nos tornamos filhos da puta com poucas horas de holocausto zumbi, ao contrário de Rick Grimes, que demorou uns meses para adquirir essa frieza.

Assim como a revista, também, o jogo foca muito mais nas relações e diálogos entre os personagens do que na ação. É verdade que ele tem mais ação do que os adventures em geral -- é possível morrer no jogo --, mas ela se limita a, em momentos bem específicos, apertar o botão X (no PS3) para acertar um zumbi antes que ele te alcance. Nada muito complicado, nem requer muito reflexo.

Os gráficos também mostram que o jogo está mais próximo da HQ do que da série: fugindo da estética "realista" que domina a maioria dos jogos atuais, ele tem um traço bem cartunesco. Eu particularmente gostei, é bonito de se ver, tem personalidade e foge da mesmice.

Enfim, é um jogo bem legal, que certamente vai agradar não só os adeptos do gênero adventure, como os fãs de Walking Dead. Sem sombra de dúvida vale até mais que o troco de pinga cobrado por ele (US$ 4,99 na PSN), arrisco a dizer que é um dos melhores adventures dos últimos tempos (não que tenham muitos competidores).

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