To surpreso q ninguém aqui se propôs a fazer uma lista do ano.
Vamo lá. votem nos seus favoritos do ano aí.
Os meus:
DISCOS:
7 - Mastodon - The Hunter
6 - The Weeknd - House of baloons
5 - Snowman - Absense
4 - Battles - Gloss Drop
3 - The Antlers - Burst apart
2 - cellardoor - All That Is
1 - M83 - Hurry up We're Dreaming
Decepções:
3 – Radiohead – King of Limbs
A banda mais reafirmou sua posição e importância no mundo da música do que ofereceu um bom disco de fato. Uma coleção de faixas mornas e carentes de coerência.
2 – Florence and the Machine – Ceremonials
Fez um bonito e estiloso álbum de estréia, cheio de hits e composições arranjadas com personalidade, mas errou a mão neste segundo. Monótono e com poucos momentos realmente memoráveis.
1 – Coldplay – Mylo Xyloto
Eu achava que Brian Eno tinha salvado o Cris Martin da chatice após o ótimo Viva La Vida. Mas foi só ele se encantar com fantasias de elefante e grafites em neon que voltou a ser insuportável. Prefiro 10 agulhas debaixo da unha do que ouvir este álbum de novo.
GAMES:
7 – Assassins Creed Revelations
6 – Mortal Kombat 9
5 – Batman Arkham City
4 – Uncharted 3
3 – Limbo
2 – Ico & Shadow of Colossus HD
1 – Portal 2
Decepções:
3 – Mafia II – A proposta “GTA Vintage” prometia. Mas o mundo aberto é mal aproveitado e as missões geralmente exigem mais paciência do que diversão.
2 – Dead Space 2 – Esqueceu dos conflitos épicos do primeiro e se rendeu à monotonia e à pobreza narrativa e criativa.
1 – Crysis 2- Ao se inspirar na ação burra de Call of Duty para ampliar seu público, estragou quase tudo o que o primeiro jogo tinha de melhor e de diferencial no gênero.
FILMES:
7 – X-Men: Origins
6 – O Garoto da Bicicleta
5 – O Mágico
4 – Drive
3 – Cisne Negro
2 – Blue Valentine
1 – Melancolia
Decepções:
4 – Se Beber Não Case 2
Porque auto-remake escondido de continuação não convence.
3 – Um Lugar Qualquer
idem filme acima.
2 - Além da Vida
Um problema que sempre achei recorrente na filmografia do Clint Eastwood: pesar a mão demais no drama. Não basta que um personagem sofra, é preciso que VEJAMOS esse sofrimento, que ele nos coloque diante de cada lágrima que preenche o quadro em câmera lenta, que a música suba e que sintamos uma pena tremenda daquele personagem. Mas ok, o cara tem estilo, é terceira idade e ainda faz filmes a todo vigor, então engolimos o melodrama às vezes. Mas nesse Além da Vida, a trama meio espírita (e nem adianta falar que o filme é “imparcial” porque pessoas claramente conversam com espíritos e fantasmas empurram bonés) não cola. Tudo é de uma cafonice novelesca e irritante. Só faltava alguém perder uma perna. Mas isso é outro filme…
1 – Árvore da Vida
Pra encerrar os fracassos “da vida” com chave de ouro. Não, meu problema com o filme não está no ritmo nem na linguagem, mas no discurso. Malick é único no que faz e geralmente o faz muito bem (e a Palma de Ouro em Cannes me parece mais louvar a resistência dos que ainda fazem cinema de autor nos dias de hoje do que o filme em si). Mas a filosofia de botequim, o tom “documentário-Discovery narrado em sussurros”, a cafonice emotiva e os simbolismos que tentam ser profundos mas que sempre empacam na falta de sutileza e nas lições de vida à moda power-point afundam o filme completamente. Poucos filmes tentam dizer tanto e acabam dizendo tão pouco. E ainda termina com uma paródia do final de Lost.
Se isso é para servir como uma reflexão sobre a vida, então eu passei a odiar a minha.