Cinema

Moderador: Equipe Joio

Foto de Livia

Jogo do Coringa - alguém perto desses locais?

retirado do omelete:

"

A campanha viral do filme Batman - O Cavaleiro das Trevas aterrisou neste 1º de abril em São Paulo. E isso não é uma mentira!

Estava no ar há alguns dias o site http://www.clowntravelagency.com/,
que tinha uma bandeira do Brasil e o nome da cidade: São Paulo.
Acabamos de passar novamente pelo site, que pede para que se vá ao
Shopping Eldorado, Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros e pergunte ao caixa
por uma "Scooter".

[ATUALIZAÇÃO]

Um novo endereço foi adicionado à lista: Shopping Interlagos, Av.
Interlagos, 2255 - Interlagos. Pergunte pelo "Skippy" no quisque de
locação. [/ATUALIZAÇÃO]

Onde isso vai levar? Ainda não sabemos.

Tem algum leitor nas proximidades do Shopping Eldorado para nos informar?

Fique ligado no nosso bat-site para mais bat-informações a qualquer momento."

 

 

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Foto de quase nada

Não Estou Lá (I'm Not There)

Pra início de conversa, quem não deveria estar lá era eu.

Não sei nada sobre o Bob Dylan, só sei que ele é um velho lafranhudo e descabelado. Se fosse um filme, por exemplo, sobre o Chimbinha, talvez eu conseguisse visualizar melhor essa coisa das "fases da carreira", saca? Tipo, fase pré mecha e fase pós mecha.

Isso de vários atores interpretando um mesmo personagem já tinha sido feito por um outro Todd, o Solondz, no ótimo Palindromes. Nesse daqui ficou meio ridículo, um dos alter egos do Dylan foi feito por um garoto parecido com o Buiú. Que coisa mais "artística". Também participou dessa artimanha o Christian Bale, Cate Blanchett, Heath Ledger, Richard Gere e etc, só faltou um ator japonês pra demonstrar uma fase mais "arigatô".

Noto que quem gosta de Bob Dylan são professoras de inglês solteironas. Na Cultura Inglesa, lembro que tinha uma professora que botava Dylan, Simon and Garfunkel e outras baboseiras pra gente fazer o tal "listening comprehension". Deve ser por isso que eu não compreendia nada, os caras só cantam merda, fica incompreensível até pros nativos de lingua inglesa.

Depois desse filme, a única conclusão que tirei sobre o Dylan é que ele não passa de um velhote esquisito. I´m Not There conseguiu ser pior que Across The Universe, que também é ruim, mas pelo menos tem certa lógica dentro de um contexto sem sentido.

Nota 2,52

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Foto de Odnanref

Run, fat boy, run

Calma! Não precisam correr. Afinal, que internauta assíduo não é gordo e tem espinhas no bumbum de tanto importunar os outros em ambientes virtuais, como o joio?

Mas, Run, fat boy, run (Maratona do amor - mais um nome ridículo em português), é uma comédia do tipo pastelão dirigida pelo Ross, da série Friends.

O filme conta a história de um gordo FDP que larga a noiva grávida no altar. Depois de alguns anos, descobre que ela está com outro cara (óbvio - a não ser que ela tivesse se tornado uma feminista hippie) e, para reconquistá-la, resolve participar de uma maratona.

Provavelmente um filme que passará despercebido e será mais comentado por ter sido dirigido pelo Ross (até nisso é tosco, porque se falarem David Schwimmer ninguém saberá quem é).

Depois disso, eu já me sinto capaz de dirigir filmes.

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Foto de Stryder

Next - Um filme com Nicolas Cage e Juliane Moore

O título explica tudo: um filme cheio de breguices.

O Filme é tão tosco que eu vou colar aqui a sinopse do primeiro site que eu clicar:

Cris Johnson (Nicolas Cage) é um mágico de Las Vegas que possui o dom de
prever alguns minutos do futuro próximo. Esta habilidade o ajuda
em seu trabalho e também nas mesas de blackjack dos cassinos, onde
consegue uma boa quantia. A agente Callie Ferris (Julianne Moore) o
procura para que a ajude a impedir um ataque terrorista em Los Angeles.

É o seguinte: a primeira coisa que machuca forte o nosso cérebro é que do nada a Juliane Moore aparece com um ator-preto-que-não-sei-o-nome assistindo um show de ilusionismo e falando pro negão que o cara é aquele lá, apontando com o queixo (não lembro se ela aponta, mas foda-se) o Nicolas Cage. "Ó, é aquele lá". Então o Nicolas Cage faz uma magiquinha com um colar e o público fica extasiado porque afinal PARECE QUE FOI REAL UHU. O fato é que foi real (No filme, porra). O Nicolas Cage vê o futuro e diz o que vai acontecer antes de acontecer aí o povo acha que é mágica, iloosaum. Mas não é isso que machuca. O que machuca é que eu acho muito doentio uma agente do F.B.I. desconfiar que um rapaz declarado ilusionista na verdade é um vidente que finge que é ilusionista para esconder a sua real habilidade de clarividência. Eu imagino que o máximo que alguém em sã consciência fosse pensar de um excelente ilusionista é "Wow, ele é realmente muito bom" e não "OH MEL DELS EH VERDADE". Porra, eu tentei imaginar alguém do governo pedindo ajuda pro David Coperfield para fazer a economia crescer com o aparecimento de dólares, mas não dá. É estúpido.

Bom, mas aí eu não sei se o problema é com só com o filme também é assim no livro. Mas eu acho que o Philip Dick deve ter sido mais convincente.

O Nicolas Cage não decepciona neste filme. Aliás, ele não decepciona em nenhum filme, pois ninguém espera nada dele. Decepcionaria se ele fosse pior do que o costume, mas não. Nesse filme ele é exatamente o mesmão. Todo filme com o Nicolas Cage deveria ter o nome dele e a subdivisão em partes, tipo: "Nicolas Cage: Episódio 1 - Um vidente", "Nicolas Cage: Episódio 2 - Um motoqueiro fantasma".

A segunda coisa a machucar bastante no filme é que os terroristas que pretendem colocar uma bomba também sabem dos poderes do Nicolas Cage. Esse pessoal gosta de ilusionismos, estão sempre por dentro do mundo da mágica, já sabiam quem era o Mister M antes dele inventar o personagem. Sabem tudo, até mesmo de ilusionistas que querem se passar por medianos, fazendo magiquinhas com colar. AH VÁ TOMAR NO CU.

Pois bem, a partir daí eu não posso mais dizer algo baseado em um raciocínio, porque desisti de pensar no filme, pra aproveitar o quesito fun. E foi bom. Divertido, legal pra entreter. A idéia de poder ver o futuro é muito boa, você se diverte; fica imaginando o que faria etc.

 

E dando as notas de acordo com as normas daqui: 

Nota: 3,502

Nota da Breguice: 8 (O Nicolas Cage têm um mullets)

Nota Chuck: 6,4 (Tem explosões, tiros, troncos caindo, swat e essas coisas. Mas tudo mal utilizado)

Punheta: 4 (A Jessica Biel tem um dorso de leoa, forte, troncudo. Dá vontade de morder.)

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Foto de quase nada

Horton e o Mundo dos Quem

É uma animação da mesma equipe da Era do Gelo, baseada no MARAVILHOSO conto de Dr. Seuss (nunca li, mas é modinha começar elogiando o livro), com as vozess de Jim Carrey e Steve Carrel, que conta a história de um elefante viciado em drogas.

A idéia é boa... BOA pra enganar as crianças e coloca-las no mundo dos narcóticos, fazendo-as achar que "viajar na maionese" é algo saudável. Olha que história de drogado: um elefante encontra uma flor e diz que nela tem um grão onde vivem outros "seres".

Primeiro ponto: Não tem nada no grão, o elefante que é maconheiro. Segundo ponto: Não basta se achar leve, se vc é um elefante e tentar atravessar uma ponte, vc se fode e morre arrebentado no chão. Muita gente se lasca com essa idéia de "querer é poder". Nunca esqueçam, queridos, muitas vezes "o querer" é se foder.

Se a liberação da maconha fosse uma coisa boa, a Holanda não estaria degradando no caminho da obscuridade. Saiu uma ótima matéria na melhor revista do Brasil expondo como a Holanda ta uma desgraça depois da liberação (e olha que lá só é liberada a maconha, pois as ditas "drogas pesadas", como a cocaina, crack, LSD, Gears of Wars, Negresco Eclipse e CD do Renato russo, continuam proibidas).

Podem observar, nesses filmes para crianças, todos os personagens conservadores são vilões. O mocinho é sempre o descolado, o usador de all star, o escutador de radiohead, o "natureba", o "from UK". Esse tal de Horton deveria passar por um teste de urina, pois não é possível uma coisa dessas, é claro que aquilo foi criação da cabeça dele, inclusive, a tal flor que ele carrega é bem parecida com uma flor de papoula.

A tal "Quemlândia" nada mais é do que uma alusão ao mundo dos narcóticos e da safadeza, com coisas coloridas, vagabundagem, paganismo e surubas insanas. Pra vcs terem uma idéia, o prefeito da Quemlandia tem 99 filhas e um filho (EMO, ainda por cima). Ou seja: um trepador. A esposa dele deve ser continuamente empirocada num ritual de safadeza e tóxicos. Quemlandia é Sodoma.

Nota: 8,73 (é uma animação gostosa de ver, a gota no começo parece live action, mais bem feita que aquela do Guerra dos Mundos. Sem falar que algumas cenas são desenhadas, essa "viajada" que as pessoas que mexem com drogas fazem, sempre fica interessante [basta ver as obras do A. C. Clarke]. O filme é afetadinho, mas acerta, como na boa cena parodiando os animes)

Chuckete: 3 (só tem uma cena de ação [com o urubú mafioso] o resto é viagem)

Breguice: 7 (um elefante incomoda muita gente, um elefante com larica incomoda muito mais.)

Punheta: 2 (a esposa do prefeito é bem gostosinha, mesmo tendo pêlos)

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Foto de Guilherme

Novo filme do Romero

Refilmagem do primeiro filme dele com tempero de Bruxa de Blair/Cloverfield

Parece ser legal.

http://www.youtube.com/watch?v=65fztJwhRJc

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Foto de Marcus

A Rinha: cinema comercial brasileiro?

Não tenho a menor idéia se esse diretor, Marcelo Galvão, é bom ou não, mas a idéia parece interessante: fazer um filme comercial bancado do próprio bolso, falado em inglês, com a temática da luta livre, visando o mercado brasileiro e também o internacional. O lucro seria usado para bancar seu próximo filme, esse sim, "sério" (já que ele não consegue financiamento).

A Rinha é um longa metragem rodado em apenas 20 noites e em um único set, uma mansão onde acontecem rinhas de lutadores profissionais, com apostas feitas por playboys. O filme é bem exploitaiton, apesar de uma certa vibe "De Olhos Bem Fechados" que eu senti no trailer (longo demais, na minha opinião).

Trailer

O orçamento é de cerca de 300 mil reais, e todo o elenco (egresso da escola de cinema do próprio diretor) trabalhou de graça; só quem foi pago foram os lutadores (profissionais). A única referência que tenho do diretor foi que seu primeiro filme (Quarta B, que, ao que parece, fala de legalização da maconha) ganhou o prêmio de melhor filme pela audiência da mostra de cinema de SP de 2005.

Mais informações no blog da produção. E aí, o que acham? Alguma chance de não ser um desastre completo?

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Foto de Odnanref

Unflinching Triumph - web filme

Para quem gosta de esportes radicais como Jókenpó (pedra, papel e tesoura), cubo mágico e afins, aqui vai uma dica de um webfilm 'interessante'.

O filme fala do jovem e ordinário Philip Rockhammer que, apesar das aparências negarem, é um atleta profissional. E o esporte: quem piscar primeiro perde.

Não sei o que é melhor, o trailer ou a sinopse.

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Foto de Livia

The Mist - A Névoa

Eu nunca gostei dos livros do Stephen King. Nada contra o gênero, só o sistema de narrativa dele que não me atrai. Porem, dois dos mes filmes preferidos foram baseados em contos dele, os dois levados as telas magistralmente pelo Frank Darabont. E eis que ele, que deve ser muito fã do stepehn king, adaptou mais um texto dele pras telonas, o que me deixou extremamente ansiosa pra assistir esse novo trabalho.

O filme conta a história de um pai de familia que mora numa cidade cheia de rednecks, e que após uma tempestade vai ao mercado junto com o filho comprar provisões, pois a tempestade cortou energia, destruiu um pedaço da casa dele, etc.

Após entrar no mercado uma estranha névoa toma conta da cidade, e aparentemente mata todo mundo que se arrisca a entrar nela. Com isso varias pessoas ficam presas dentro do mercado tendo que conviver juntas, escapar dos perigos, e assim por diante.

A história é batida, já foi filmada algumas vezes, mas a diferença dessa vez é que frank darabont não faz um filme sobre monstros que atacam na névoa, e sim sobre como as pessoas reagem quando não existe regras para conduzi-las. Os personagens estão muito bem estruturados, tem profundidade, você acaba até se idenficando com algum deles antes do fim do filme.

A fotografia é excelente, a névoa realmente assusta, você acaba ficando apreensivo, pois não entende o que está acontecendo, pelo menos até perto do fim do filme.

CUIDADO, a partir daqui tem spoilers no texto

Spoiler: Highlight to view
A explicação pra névoa é basicamente a história do primeiro half life, inclusive a produtora do half life assume isso, que eles usaram a idéia do conto pra fazer o jogo. A história é que o exercito estava fazendo experiencias com portais dimensionais, e sem querer abriu um portal que peritiu que monstros invadissem a nossa dimensão. São esses monstros que habitam na névoa e ataca os humanos. A impressão que i filme dá é que aquilo é algo acontecendo somente ali na cidade, mas no fim do filme descobrimos que a névoa, aparentemente, invadiu o mundo todo, ou pelo menos uma grande parte dele. Alguns momentos do filme me lembram o primeiro silent hill, aquela sensação de não ver nada a um palmo do nariz, é sufocante.

O personagem da Marcia Gay Harden me incomodou praticamente o filme inteiro, parecia caricato demais, mas de repente ela tomou o filme pra si, e fazia muito tempo que eu não ficava com tanta raiva de um vilão, a vontade que eu tinha era de ir lá pessoalmente mata-lá. Nota 10 pra ela.

O filme fica cada vez melhor, quando eles entram no carro e fogem dali é uma sensação sufocante de solidão, e conforme eles vão andando isso vai aumentando, fica insuportavel, você acaba entendendo a atitude deles quando acaba a gasolina.

O final, extremamente controverso, acabou sendo um dos motivos pro filme não ter ido muito bem lá fora, e é um daqueles finais que tem tudo pra virar um pastelão, eu não acreditei que o personagem do tomas jane faria aquilo com o próprio filho, não é uma coisa que se vê nos cinemas normalmente. Fica novamente um crédito pro frank que teve a coragem de fazer um pai dar um tiro na cabeça do próprio filho, e você entender o porque dele ter feito aquilo. Por mim, se tivesse acabado alí, seria perfeito, mas aí aparece o exercito e salva ele, coisa de 2 minutos depois dele matar o próprio filho, e isso realmente me deixou meio sei lá, ainda não digeri esse final

Recomendo o filme, vale a pena perder duas horas de vida pra assisti-lo

ps: tem um monstro gigante que passa por eles lá pelo final que é coisa de louco, to sem fôlego até agora 

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Foto de quase nada

Astro de Harry Potter, Daniel Radcliff, fuma pra caralho e preocupa equipe

Celebrity News
Daniel Radcliffe's smoking habit

Monday, 17 March 2008

CELEBRITY SPOTLIGHT - Daniel Radcliffe's friends are pleading with him to quit his "disgusting" 20-a-day cigarette habit.

The 18-year-old actor - who is currently filming 'Harry Potter and the Half-Blood Prince' - has become so addicted to nicotine he has been nicknamed 'Harry Puffer' by his co-stars.

A source said: "Daniel has been smoking up to 20 cigarettes a day. Every time they call 'cut', he lights up. It's disgusting.

"Friends, including co-stars Rupert Grint and Emma Watson, have been warning him about the dangers of smoking. But he doesn't take any notice."

Daniel reportedly got through a whole pack of cigarettes when he had to film a difficult stunt last week.

The insider added to Britain's The Sunn newspaper: "He was really nervous about the scene and was sparking up constantly."
Movie bosses are said to be worried Daniel's habit could tarnish his schoolboy image and have reportedly told him not to smoke in public.
However, their warnings have fallen on deaf ears and Daniel is still said to be "smoking like a trooper" on nights out.
The source said: "He's been having late nights out with stars including Kevin Spacey and Stephen Fry and been puffing up a storm."

 

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Foto de Fabio Negro

My Blueberry Nights - a lenda de Wong Kar-Wai


My Blueberry Nights é o meu primeiro filme de Wong Kar-Wai, o primeiro filme em inglês de Wong Kar-Wai, o primeiro trabalho no cinema da cantora Norah Jones e o primeiro filme de arte que eu assisto em 2008.

Antes eu tava só no indie ou no blockbuster.

A sabedoria me ensina a assistir pelo menos três filmes de alguém pra sentir que eu conheço o coração inteiror dele, mas fiquei com a impressão de que o Wong Kar-Wai é como o Pedro Almodóvar, um cine-poeta cujos fãs não são exatamente cinéfilos, mas amantes do interior humano. E se você fala mal de um filme dele é porquê é troglodita, intratável, não gosta de nada, é colonizado por Hollywood, essas coisas que 8 anos de PT ensinam a ouvir calado.
Fã de filme de arte é esse povo com doutorado em Pasolini que é capaz de descer da Harley Davidson e te estapear a lateral da face se você citar uma qualidade num filme do John Woo.

Esse filme é todo arteiro, todo pintando o 7. Norah Jones - que todo mundo pode constatar ser uma mistura exata da Michelle Rodriguez com a Natalie Portman - é uma mina que tomou uma bota e agora vai andar pelo baixo gueto dos tipos estranhos, de bar em bar, desvendando suas almas, tocando suas dores para curar a si mesma.
Ela encontra o Jude Law dono de bar e de coração partido, um policial de meia-idade e alcoólatra separado de sua esposa ex-ninfeta Rachel Weisz e... bom, ainda não terminei de assistir ao filme, mas já sei que a Norah Jones vai conhecer mais tipos estranhos, encontrar a si mesma e ficar com o Jude Law, tenho certeza, CERTEZA!
Esse recurso da personagem picaresca é TÃO de arte que dá dó.

Um bom problema do Kar-Wai resolver no futuro é que ele não tem muito ouvido pro inglês, os diálogos são todos maneiros, rápidos, espertos... mas parece retradução do inglês.

Os recursos visuais desse filme também são... sei lá, um cocô miserável de pobre? Mas visual de filme de arte nunca é cocô! Sempre é vanguarda, inteligente, pré-rafaelita.
Tem uma vinheta entre uma cena e outra de uma torta de blueberry (framboesa?) com um líquido branco escorrendo. Supostamente um creme delicioso, um leite condensado do monte olimpo, mas pra mim pareceu esperma de ganso. Não vi a função disso, muito embora bluberry seja adotado pela protagonista como um símbolo. De quê eu não sei.

No elenco:
Jude Law exatamente como Jude Law de Closer,
Norah Jones ótima atriz, embora obrigada a fazer certas ridiculices pro Wong Kar-Wai
David Strathairn (Good Night anda Good Luck) como o policial alcoólatra com uma cena redeeecula de choro e beicinho.
Rachel Weisz como deusa, musa, um arregaço!

..::PARÁGRAFO PARA RACHEL WEISZ::..
Rachel Weisz é como as mulheres com quem a gente sonha, aquelas que a gente acha que faz o esquema de namoradinha, Rachel Weisz conversa perto do nosso ouvido no metrô, ri alto enquanto divide um guarda-chuva com a gente, a Rachel Weisz é bonita mesmo às 17:40, depois de arrumar a casa toda. Nesse filme o pescoço da Rachel Weisz tem o diâmetro perfeito para pescoços, e acima está a linha do queixo, exata. A pele da Rachel Weisz está como o marfim do Congo, as pernas da Rachel Weisz são o cedro do Líbano. O cabelo da Rachel Weisz nunca esteve tão bonito nas capas de revista, a tesoura que cortou os cabelos de Rachel Weisz para My Blueberry Nights merece ser banhada de prata e cristalizada dentro de uma maçã do amor. A boca da Rachel Weisz é macia por fora e quente e molhada por dentro. Rachel Weisz faz homens fortes chorarem e policiais recolherem seus distintivos.
Eu te amo... R A C H E L   W E I S Z!
..::PARÁGRAFO PARA RACHEL WEISZ::..

Claro que é um post enorme e prolixo, mas desde que eu vi A Conquista da Honra percebi que filme de arte só serve pra levantar debate sobre cinema, o filme mesmo não rende assunto, não dá pra dizer se é bom ou ruim, porquê toda cena supostamente deu certo, todo sentimento vale, todas as decisões do personagem são cools, nenhum personagem de filme de arte é idiota, infantil ou retardado, mas sim navegante da noite, atormentado ou naïf.

Enquanto assistia ao filme até inventei uma cena de arte: o cara tá na calçada fumando um cigarro e chega uma mina que ele não vê há muito tempo. Eles trocam umas frases cools e afiadas, e a mina pede um cigarro. O cara diz que era o último cigarro e o tio dele, que é marinehrio, ensinou que nunca se deve dar um cigarro aceso a alguém. "Parece que você nunca guarda nada pra mim, Lenny", a mina diz, evocando o passado doloroso. "Abra a boca um pouco", diz o Lenny. A mina abre a boca e ele sopra 3 quilos de fumaça de cigarro dentro da boca dela e a beija longamente. A mina não tira os olhos dos olhos do Lenny. Ela fica sentindo o beijo e... solta a fumaça demoradamente. "Seu tio ensinou isso, também?"

Achou ridículo? Não pode! Isso é filme de arte.

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Foto de Stryder

Que horror!

Olha só, eu estava vendo umas merdas no youtube e achei esse video aqui:


http://youtube.com/watch?v=PwzswoUuC5M

Após assisti-lo, cheguei a conclusão de que sou um frouxo, medroso de dar dó. Não porque fiquei com medo do video etc., mas é porque eu reconheci só uns 27,3% dos filmes que aparecem ali (E parece que todos são clássicos). Isso é prova de como eu evito esses filmes com muita pleura, sangue, crânio estourado etc.

De qualquer forma, alguém sabe me dizer quais os filmes das cenas em 40 segundos, em 53 segundos e em 2:50. Achei foda essas imagens!

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Foto de quase nada

Crônicas de Spiderwick

Goticamente bem fotografado pelo celebrado Caleb Deschanel, esse filme de aventura do tipo "boba" é mais uma prova de que a juventude crê mais em duendes e goblins do que no próprio Jesus Cristo.

Será que o pessoal que lê Harry Potter sabe do perigo espiritual por trás disso? Suponho que não, senão não leriam. A literatura pagã é um mal que vem atormentando a humanidade à séculos. Esse fetiche por seres do outro mundo começou, provavelmente, no século 12, com algum jogador de RPG medieval, que na época era atual.

Esse bando de jogador de Magic, são todos afeminados, usam perucas e tem trejeitos de gente alegre. Um dia eu cheguei em casa e me deparei com uma partida de magic, como não curto essa esquisitice, já cheguei jogando carta pra cima e botando vagabundo pra dormir, vão jogar Dungeons & Dragons na casa do Gandalf, bando de viadinhos.

Eu me pergunto: não seriam esses seres mitológicos uma desculpa para vcs se vestirem de mulher? Não sei como esse filme teve a cara de pau de estrear na sexta feira da paixão, dia de estréia de filmes cristãos e coisas condizentes com a data (não porra de leprechaum conjugando o patrício).

Se vc é a favor da célula tronco, então pega um tronco e senta em cima. Fico revoltado quando alguém reclama da pedofilia na igreja católica. O homem é falho, todos falhamos, até eu (quem diria) já errei (mas nunca falhei, sacaram? ).

É só isso que tenho para falar.

Nota: 6,43
Breguice: 5 (tem várias brigas entre irmãos, confrontos paternos e outros casos de família).
Chuckete: 6 (apesar do CG horroroso [vou parar de falar mal de CG, pois parece que virou a regra, estamos condenados a poodles mutantes para sempre], tem boas cenas de ação envolvendo monstros imaginários)
Nota de punheta: 6 (tem uma teen de olhos verdes bem gostosinha, ela faz esgrima e usa uma calça jeans socada no miojo de camarão.)

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Foto de Odnanref

Melhores pôesters de todos os tempos

Já que em vários posts se fala de poster, que tal escolher o(s) seu(s) preferido(s)?

Em uma busca rápida na memória, lembrei desse:

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Paul Scofield - mais um presunto

Morreu, aos 86 anos, o ator britânico Paul Scofield, premiado com o Oscar de melhor ator pelo papel de Sir Tomas Moro em "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma" ("A Man for All Seasons", 1966).

Pelo menos, um bom sinal. A expectativa de vida aumentou.

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Terminator Salvation

Tá todo mundo de 4. Rambo, Duro de Matar, Indiana Jones ... por isso, o exterminador ficou com inveja e resolveu aniquilar todos (inclusive os fãs porque, pelamordeDeus ... depois do terceiro filme, que nem era para acontecer, só Jesus salva).

Enfim, informações recentes do Omelete dizem que até John Connor ficará em segundo plano nesta continuação. O 'cyborg' Marcus será a personagem central da trama, que deve ter como ano base 2018.

Como a história já foi pro saco, só vale apostar em boas cenas de ação.

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Primer

WOW, acabei de assistir e WOW!

Primer é um filme de ficção científica independente de 2004 cujo orçamento ficou em US$ 7 mil. É o primeiro filme do diretor Shane Carruth, que investiu tudo do seu próprio bolso etc. Ele também compôs a trilha sonora, escreveu o roteiro, atuou, editou o filme em software gratuito, desafiou Deus, bateu umas punhetas, coçou o saco, dançou o Ula, enfim, ele é o mentor absoluto, provavelmente até os cus dos atores são dele. O cara é foda, fiquei impressionado. O filme tem 73 minutos de duração e juro para vocês que nenhum segundo sequer é desnecessário. Os personagens discutem interpelando as falas dos outros, tagarelando mesmo, dando dinâmica aos diálogos e sem se importar se você está conseguindo acompanhar a legenda. Eu acho que só consegui observar o rosto dos caras depois que calaram a boca. É como se eles dissessem "Estamos fazendo um negócio sério aqui, meu rapaz, você que se foda para entender o que se passa. O problema é todo seu se não entende porra nenhuma de física."

Pois bem, sobre a trama: Quatro engenheiros têm um projeto em conjunto a qual se dedicam aos finais de semana em uma garagem. É um troço bem caseiro; eles não têm os materiais de ponta, então vão improvisando com o que tiverem condição etc. Dois deles, Aaron e e Abe, costumam esconder algumas coisas dos outros dois, para ter domínio sobre a invenção. Eles estão sempre com a rédea do invento, e em verdade os outros dois saem de cena dos fatos importantes logo quando o invento começa a dar resultado (Aaron e Abe matém segredo sobre isso). Na verdade os outros caras não têm importância nenhuma depois de uns 15 minutos. Eu nem sei porque comecei falando deles, aff.

Pois bem, o invento tinha como objetivo diminuir o efeito da gravidade sobre um objeto, daí eles usavam uma espécie de kinder-ovo de brinquedo. Um trocinho oval que não caía, tipo aqueles joão-bobo que a gente soca e o filho da puta volta a levantar pela concentração de peso no fundo. No entanto, tava acontecendo um efeito colateral. O kinder-ovo estava juntando uma espécie de limo em volta dele. Abe faz umas pesquisas, conversa com uns especialistas e descobre que o troço é uma espécie de fungo bem conhecida que está por todo lugar na natureza, em todo canto; numa pedra, na tela do meu pc, no meu escroto etc. O curioso é que a quantidade de fungo gerada pelos minutos em que o kinder-ovo ficou na máquina demoraria mais de anos para ser feita naturalmente. TADÃ: é nesse ponto que fica tudo muito foda, tudo muito lindo.

Recomendo muito para quem não assistiu, achei sensacional. E porra, sete mil dóla pra fazer um filmaço desse?

Nota: 9,0

 

Agora preciso reassistir urgentemente. Fiquei meio perdido com esse lance de viagem no tempo. OPS!!1!11 rEvELeI O sEgREdO RSRSRSRSRSRS!111!!!!!11

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Foto de Guilherme

10.000 AC

Como este fórum não tem search não sei se já comentaram.

Só posso afirmar que é uma mistura de Dino Boy com Mighty Thor com Príncipe do Egito com He-Man.

é o verdadeiro samba do Cro-Magnon doido.

Esperava algo do tipo Guerra do Fogo e encontro uns Ewoks disfarçados de gente.

 

 

 

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Foto de quase nada

Só me faltava essa, j-horror sobre mega hair

É de 2007, o título original é "Ekusute" em inglês ficou "Exte: Hair Extensions". É com a maligna gostosa da Gogo Yubari.

 

Trailer bonito de se ver:

http://br.youtube.com/watch?v=KtuKpUSJ2GA

Aqui tem uma cena bastante chocante. Se eu fosse vc, rezaria três pai nosso antes de clicar abaixo, pois o negócio é cretino mesmo.

http://br.youtube.com/watch?v=zvlHt44vsVA&NR=1  

Seria bom que viesse pro Brasil, eu já tenho até um título "Chapinha - A Barbearia do Belzebú" o tagline seria "Vc cortaria o cabelo com o Diabo?"

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Foto de lucci

Morre o diretor Anthony Minghella, de "O Paciente Inglês"

Morre o diretor Anthony Minghella, de "O Paciente Inglês" http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u382994.shtml

O diretor de cinema britânico Anthony Minghella, vencedor do Oscar de melhor diretor em 1996 por "O Paciente Inglês", morreu, segundo informações confirmadas pelo seu agente à BBC. A causa da morte ainda não foi informada.

"O Paciente Inglês", uma adaptação do romance homônimo de Michael Ondaatje, estrelado por Ralph Fienes, Kirstin Scott-Thomas e Juliette Binoche, recebeu nove Oscars, entre eles o de melhor filme.

Filho de italianos, Minghella nutriu uma forte paixão pelo cinema desde a infância. Sua estréia como diretor veio em 1981, com "Truly, Madly, Deeply".

Mas a fama mundial veio mesmo com "O Paciente Inglês". Minghella obteve sucesso de crítica com "O Talentoso Ripley", com Matt Damon, Gwyneth Paltrow e Jude Law, e ainda dirigiu "Cold Mountain", com Nicole Kidman.

 

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