Cinema

Moderador: Equipe Joio

Foto de quase nada

4 Meses, 3 Semanas, 2 Dias e haja saco.

Filme romeno que mostra a aventura de uma garota feia ajudando sua amiga feia a abortar, foi o último vencedor da Palma de Ouro.

Todo petista deveria ver esse filme, pois mostra "a era de ouro" dos países toscos antes de serem civilizados pelo capitalismo. É triste ver uma garota procurando cigarro no mercado negro ou comprando Nescafé que veio contrabandeado na bunda de um romeno. Todos os personagens são infelizes, desconfiados, feios, bregas, mal humorados e ridículos.

Mas esse filme é aquilo que se chama de milagre do cinema, pois é escuro, sem trilha sonora, barato, gravado com a câmera digital da Ana Hickman, angustiante, deprê (com direito a garota catando feto no chão do banheiro [cena mais nervosa que a da massagem torácica no feto do Eastern Promises]) MAS dentro de toda essa feiúra, tem uma técnica, vide a ótima cena da feia procurando um lixão pra jogar o feto.

Não é essa obra prima que tão falando, longe disso, é um filme de festival, estilo michael haneke (só que pior) cheio das artilosidades e um final cabecete, daqueles pra dar raiva em goiano.     

Nota: 6,30
Breguice: 0 
Chuck: 0
Nota punha: 2 (os últimos 3 filmes que vi tinha pentelhos pubianos, nesse daqui as duas feias mostram a pentelhera descabelada.)

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Foto de Fabio Negro

O Gângster, de Ridley Scorsese

 

Nego-black anos 70 vira chefão do tráfico, matando os outros pretos, falindo os mafiosos italianos, não subornando policias corruptos e passando desapercebido pela polícia pobre, porém honrada. Todo mundo quer cair de pau em cima dele.
Baseado em falos reais.

Se me falam em fazer caminhada, dar banho no cachorro ou ver o novo filme do Ridley Scott, já me bate uma preguiça. Em parceria com Russel Crowe, então...
Mas Denzel Washington fascina, ele é muito mano véio! Vi o filme por causa dele.

Aqui ele interpreta o Hurricane de novo, cheio daquelas cenas de preto-no-poder
metendo lição de moral nos vacilão, dando pedala em careca, intimada em gigante e incinerando mexicano.
Mas ele passa do limite do "preto honrado" e arregaça a cabeça de um cara na cauda de um piano, por exemplo, depois dá um tapão num copo de guaraná Jesus, que voa no terno de um cara.
Eu adoro essas ceninhas Denzélicas.

O outro PUTA ATOR desse filme, que tansforma um personagem antipático em um polícia-demônio cobrador de propina é o Josh Brolin, o mesmo bigodudo de Onde Os Velhos Não Tem Vez. Entre um filme e outro ele só trocou de camisa, nem chegou a passar um sabonete no sovaco. Puta cara macho!

O filme é chique, nada daquele jeito Tony Scott de filmar com a câmera na bunda e depois meter um monte de filtro verde-rosa-só-não-vai-quem-já-morreu. O pedigree da família é todo do Ridley.

Ridley Scott, aliás, deve ter abandonado a cocaína, porquê o filme é bastante sóbrio,
sem doideiras de enquadramento nem edição psy.
Isso deu uma cara mais realista, menos purpurinada. Se aparece aquele cuspezinho
no canto da boca eles não cortam na edição.

Ficou bem parecido com um filme do Scorsese - e TÃO parecido que a cena no fim dos créditos é o final de Os Bons Companheiros.
Juro!

Por outro lado, a montagem é o grande problema do filme. Ela estragou o filme. O filme é um pouco estragado. É tipo você viajar pra alto mar na barriga de uma baleia: num dá pra saber quanto tempo já passou, nem aonde cê tá indo e ainda te deixa enjoado.
Não vou repetir aquilo de sempre: "se tivessem terminado o filme 20 minutos antes...".
Não. Se a última cena boa do filme, a do cerco na igreja, tivesse aparecido mais pro final, aí sim.

E se o personagem do Russel Crowe (apático, chatinho) aparecesse menos. Ele deveria ser tipo o Tom Hanks em Prenda-me Se Puder; era só pra ressaltar o quanto o protagonista tá no fio da navalha.
O personagem do Cuba Gooding Jr. tem ainda menos razão de existir que o próprio ator.
O personagem do Chiwetel Ejiofor - gosto um tantão dele assim! - 
também tá lá só pra levar rajada do Denzel.

Essas coisas sobre montagem barriguda e pesonagens sobrando é exatamente
a minha opinão sobre Zodíaco, do qual eu gostei moderadamente.
Mas teve gente aqui que adorou e até colocou como melhor filme do ano.

Então, vai ver, tudo o que eu não gosto num filme é exatamente o que os outros gostam.
Por exemplo, não gosto de nu frontal masculino. Mas vocês são adultos...

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Foto de quase nada

A Espiã - Melhor filme do Paul Verhoeven

É um filme onde uma judia se finge de alemã e passa a espionar um oficial da SS para os rebeldes da Holanda.

Alem de toda aquela promiscuidade, pelos pubianos, cabeças abertas, sangue, humor negro e etc, "A Espiã" mostra o Verhoeven dirigindo um filme de guerra (com bom orçamento!) e sem se render a nenhum tipo de pudor hollywoodiano, com cenas de nudismo gratuito, banhos de bosta, velhos sendo degolados, nazistas bonzinhos e musicais. Sair um pouco dos EUA tem suas vantagens.

Destaque pro final, não é spoiler, mas ele mostra de peito aberto uma coisa que as pessoas vêem, mas não podem falar: os árabes são os novos nazistas, são os fazedores de merda do mundo moderno.

Nota 9,08 (O engraçado é que o Verhoven é um diretor amado por todos, nunca vi ninguém que não gostasse. Até pq, ele sabe fazer tudo, é como o Danny Boyle. Ele já fez filme pra agradar a vovó até filmes pra agradar escutador de radiohead e usador de all star).
Breguice: 4 (como todo diretor estiloso, tem coisas que não ficam legais, cenas que ele não abre mão, como mostrar um cara com a rola de fora)
Chuck 6 (boas cenas de ação, com tiroteios vigorosos e fugas interessantes. Ele não desaprendeu.)
Punha 7 (teve uma cena que eu passei mal, numa hora que a atriz judia ta pintando os pentelhos de loiro)

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Foto de Bennett

Qual, afinal, o seu melhor filme de 2007?

Vi muito pouco filme esse ano. Nem as coisas que eu baixo eu acabo assistindo ultimamente...fora alguns seriados (Dexter, por exemplo). Dos filmes americanos elegíveis para o Oscar, só um me entusiasmou. Ainda não vi There Will Be Blood nem Sweeney Todd, que me parecem muito bons, mas se eu eu tivesse que escolher o melhor filme americano do ano agora, seria esse aqui:

 

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PQP, o Coringa morreu!

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Jumper

Esse está na minha lista dos filmes mais aguardados do ano. Sou fã do diretor Doug Liman.

Trailer:

youtube.com/watch?v=e8zaLf_VMVc

 

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Foto de Fabio Negro

Oscar 2008 - Bolão e Indicados

MELHOR FILME:

- Desejo e reparação (Atolement)
- Onde os fracos não têm vez (o do Javier cabelinho)
- Sangue negro (There Will Be-Bop)
- Conduta de risco (Michael Clayton Clooney)
- Juno (Blossom)


MELHOR DIRETOR

- Julian Schnabel (O Escafandro, Stephen Hawk e a Borboleta)
- Jason Reitman (Juno)
- Tony Gilroy (Michael Clay Fighters)
- Joel Coen and Ethan Coen (Onde Os Filmes Fracos Não Têm Final)
- Paul Thomas Anderson (Mauá - Imperador do Texas)

MELHOR EDIÇÃO
- O Ultimato Bond
- O Escafandro e o Meu Pé Esquerdo
- Into the Wild (aquele Garden State do Sean Penn)
- Onde os Fargos Não Têm Vez
- There Will Be-gode

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Foto de Bennett

28º Framboesa de Ouro

2008 Razzie Nominees

Worst
Picture
Bratz
Daddy Day Camp
I Know Who Killed Me
I Now
Pronounce You Chuck & Larry
Norbit

Worst Actor
Nicolas
Cage, in Ghost Rider, National Treasure and Next
Jim Carrey, The Number
23
Cuba Gooding, Jr., Daddy Day Camp and Norbit
Eddie Murphy,
Norbit
Adam Sandler,
I Now Pronounce You Chuck & Larry

Worst
Actress
Jessica Alba, Awake, Fantastic Four, and Good Luck Chuck
Logan
Browning, Janel Parrish, Nathalia Ramos AND Skyler Shaye, Bratz
Elisha
Cuthbert, Captivity
Diane Keaton, Because I Said So
Lindsay Lohan, I Know
Who Killed Me

Worst Supporting
Actor
Orlando Bloom, Pirates of the Caribbean
Kevin James, I Now
Pronounce You Chuck & Larry
Eddie Murphy, Norbit
Rob Schneider, I Now
Pronounce You Chuck & Larry
Jon Voight, Bratz, National Treasure
September Dawn and Transformers

Worst Supporting
Actress

Jessica Biel, I Now Pronounce You Chuck & Larry
Carmen
Electra, Epic Movie
Eddie Murphy (as Rasputia), Norbit
Julia Ormond, I
Know Who Killed Me
Nicolette Sheridan, Code Name: The Cleaner

Worst Screen
Couple
Jessica Alba & either Hayden Christensen in Awake; Dane Cook
in Good Luck Chuck; or Ioan Gruffudd in Fantastic Four
Any Combination of
Two Totally Air-Headed Characters in Bratz
Lindsay Lohan and Lindsay Lohan
in I Know Who Killed Me
Eddie Murphy (as Norbit) & either Eddie Murphy
(as Mr. Wong) or Eddie Murphy (as Rasputia) in Norbit
Adam Sandler &
either Kevin James or Jessica Biel in I Now Pronounce You Chuck &
Larry

Worst Remake or
Ripoff
Are We Done Yet? (remake of Mr. Blandings Builds His Dream
House)
Bratz (A rip-off if there ever was one)
Epic Movie (Rip-off of
every movie it rips off)
I Know Who Killed Me (Rip-off of Hostel, Saw and The
Patty Duke Show)
Who's Your Caddy (Rip-off of Caddy
Shack)

Worst Prequel or
Sequel

Aliens vs. Predator: Requiem
Daddy Day Camp
Evan
Almighty
Hannibal Rising
Hostel: Part II

Worst
Director
Dennis Dugan, I Now Pronounce You Chuck & Larry
Roland
Joffe, Captivity
Brian Robbins, Norbit
Fred Savage, Daddy Day
Camp
Chris Siverston, I Know Who Killed Me

Worst Excuse for a
Horror Movie
Aliens vs Predator: Requiem
Captivity
Hannibal
Rising
Hostel: Part II
I Know Who Killed Me

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Foto de Anônimo

Desejo e Reparação ( Atonement )

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CJ7

Filme novo do Stephen Chow. Tem toda cara de ser uma merda. No bom sentido.

http://www.youtube.com/watch?v=ab9Mvni7jpE

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Foto de Fabio Negro

Eu Sou Legenda

- Filme morno-quente

- Drama bem melhor que ação.

- Will Smith chorando. De novo!

- Will Smith chorando igualzinho ao Tom Hanks. (escorre uma lágrima e faz "biquinho de contenção")

- NY vazia não me impressiona.

- A cena que custou uns 5, 13 ou 20 milhões de dólares (conforme a fonte) se passa com um multidão, misséis, pontes explodindo, 50 helicópeteros e o caramba. Não me impressionou.

- Will Smith caçando cervos na NY vazia não impressiona. No trailer dá mais clima

- O cachorro é legal, até que uma hora começa a pentelhar. E no final a culpa é dele. Bicho panaca!

- CGI muito ruim, muito fake. Os darksiders conseguem berrar mais que o Mufasa e abrem mais a boca que a Gianna Michaels. Quando Will Smith se deparara com leões, eles ficam se olhando, tipo trocando mensagens sociais. Putamerda! E quando o leão agarra um cervo, o bichinho têm expressões faciais. Putamerda!

- Alice Braga não é a Gianna Michaels

- Pelo menos a Alice Braga tem um bom histórico de não ficar com o preto no final.

- Isabela Boscov nunca abriu um livro na vida. Ela acha que a idéia de Eu Sou a Lenda é daquele filme com o Charlton Heston, Omega Man. Ou seja, uma crítica de cinema que ignora um livro que já gerou dois filmes diretos e indiretamente ainda a série do George Romero. Tá bem, hein, filha?

- Se você leu a resenha da Isabela Boscov na Veja, ou viu o video-resenha postado acima, ela estragou a sua diversão, pode acreditar. Assitam o filme primeiro, depois confiram o quanto a moça é boboca.

- O final é bobão, do tipo "nossa, ele não precisava fazer isso".

- O final é bobão tipo "nossa, que narraçõa piegas!"

- O final alternativo vai sair no DVD e parece que é muito melhor. Pior seria difícil.

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Os Caçadores de Piça

Duas cabras estavam comendo os rolos de um filme baseado num romance.

Uma delas pergunta “como está o seu?” e a outra responde “eu já comi o livro e é bem melhor”.

 

  • O livro:

Dois infanti-miguxos afegãos soltadores de pipa terminam a amizade de forma trágica. Daí a Rússia inavade o Afeganistão, o miguxo rico vai pros States e o miguxo pobre já tinha sumido faz tempo. Uns 20 anos se passam e...  

 

Seus bichas, podem confessar que leram o livro e depois ainda compraram a edição ilustrada só pra ver a foto do Hassan!! Não é nenhuma vergonha curtir um best-seller. Ruim é gostar de best-sellers ruins.

 

É o caso? Bom, cada um sabe do que gosta.

Vou dizer que é clichê como poucos livros que li ultimamente; o autor, Khaled Hosseini, não perde uma chance de agarrar o lugar comum, a frase de efeito, o melodrama e os macetes da “escrita criativa”. Ele é afegão da gema, mas escreve como se fosse um fanfic do Capitão América, o mais dado a cair em todas as armadilhas do storyteller que existem.

Tem até a frase que fica sendo repetida o livro todo. Chegou-se a esse ponto.

Aqui, o clichê é tão grande que existem duas frases dessas.

Dói nos olhos de quem é leitor profissional. 

E fisga nas primeiras linhas o leitor ocasional.  

Na página vinte você já sabe quem vai ser o vilão do final do livro. (achei que iam usar lápis de olho nele, mas não foram tão longe)

 

 

Mas a história é boa, boa MESMO, num cenário semi-virgem para nós, macaquitos, e esse é o carisma do livro, tanto para profissionais quanto para ocasionais.

 

  • O filme:

Harry Potter, O Código Da Vinci, O Senhor dos Anéis... todos enfrentaram as mesmas críticas: cortar personagens e resumir a história.

A dificuldade para os produtores deve ter sido que 80% deste livro é contado pelo narrador onisciente, e ele fala mais do interior dos personagens do que da trama. Difícil transformar isso em cenas e ao mesmo tempo ficar com um filme de menos de 4 horas.  

Agora que já li o livro não consigo imaginar como se sente quem não leu, mas acho que ou se vai entender muito pouo, ou será como ver um episódio de série de televisão, bastante raso e cheio de assuntos pendentes.  

Em O Caçador de Pipas o trabalho de açougueiro foi brutal, o caras cortaram muito, correram muito, suprimiram muito! O que no livro se passa ao longo de muuuuuuuuito tempo, no filme é quase uma sucessão de esquetes.

 

A música é demais! A MÚSICA É DEMAIS! Acho que ganhou o Globo de Ouro (mas quem ligou pro Globo de Ouro desse ano?). A dos créditos, principalmente. 

 

Créditos, aliás, que parecem aquele trailer de Street Fighter 4, a câmera viajando no meio de umas aquarelas. Boniteza demás!

 

O atores com mais tempo de tela são os mais canastras. 

Boa coisa é que a o ator mirim que faz o protagonista tem uma cara só, mas ela é ideal pro personagem. Sabe aquela criança chata, irritada, mimada, fresca, meio alienada, meio monga? Então.

Depois ele cresce e deixa de ser babaca, e o ator adulto ajuda muito mais nisso.

No livro o pai do garoto é uma força, imenso, ético, uma presença e tanto. No filme é tipo o Jeremy Irons depois de escorregar no banheiro. Bleh.

O vilão, no livro, tem toda a pinta de Jared Leto com lápis preto no olho e lambendo suas vítimas enquanto fala com seu adversário. Mas não rolou. Ele apenas ficou maaais clichê e maaais babaca que no livro.   

 

A divulgação do filme tá meio fraquinha, mas existe uma badalada e aguardada cena forte envolvendo uma das crianças. No livro, pra mim, é clichê. No filme ficou inócua como leite desnatado.

Acho que quem não leu o livro e não ouviu falar da cena mal vai se dar conta. 

 

Bom, vale mais a pena ler o livro que ver o filme, mas tanto um como outro valem bem mais que os livros do Dan Brown. Se você gostou deles, porquê não deste aqui?

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Foto de quase nada

A Vida dos Outros

Foi o azarão vencedor do último oscar de filme estrangeiro (roubado) em cima do Labirinto do Fauno, é um dramalhão de espionagem muito coisadinho, onde um membro do partido comunista fica espionando a vida dos outros e termina mudando de lado. É o típico filme de comedor de nutri, bem morno, com algumas poesias e sem um pingo de sangue.      

O pior mesmo foi ver o trailer do Caçador de Pipas, onde um cara tipo o Borat vai pro iraque com uma barba ultra fake soltar pipa ou coisa parecida, uma tia atrás falou alto pro marido "nossa astolfo! oia o trailer daquele livru que nois tamo lenu!". Acho que to virando petista, pois to odiando muito esses leitores de TOP 10 da Veja. Esse povo que lê Caçador de Pipas deveria é ir caçar um pica pra socar no cu.    

Nota 6,24

Breguice: 2 (o ator é meio zoiúdo)

Chuck 0 (como eu disse, não tem um miligrama de sangue)

Punheta: 3 (o cara contrata uma safada pra fungar nas tetas; tem algumas cenas de sexta sexy, bem light e algumas de banho, estilo "prefiro tocar vendo Faustão".)

 

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Foto de Bennett

Juno

Hype! Hype hype hype hype hype!

Não dá para entender muito bem o motivo do sucesso de Juno. É um filme ocasionalmente bonitinho, mas com um roteiro que beira ao horroroso de tão primário. Diálogos ultra-forçados, metido a cool sem ser, e com jeitão de sitcom. A roteirista, uma tal de Diablo Cody, já começa poser a partir do nome, e escreve diálogos absurdamente constrangedores e artificiais, cheios de referências pretensamente descoladas, mas totalmente "underground do lugar comum". Do tipo, "Saca só essa música do Sonic Youth, Juno, que demais!". Parece coisa do Zach Braff, mas pior. Além disso, há uma avalanche de gírias gratuitas que ficam totalmente fora de lugar, mas estão ali para dar um ar "da galera" ao filme...Seria menos triste se tivesse sido escrito por um tiozinho tentando se comunicar com a juventude, mas não é o caso.

Ellen Page e Michael Cera fazem um bom trabalho, e de vez em quando o filme é engraçadinho, mas isso não atenua a cretinice geral do roteiro. Que não é catastróficamente ruim, mas apenas medíocre, e não iirritaria tanto se o filme não estivesse sendo recebido com tamanho sucesso de crítica e público.

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Foto de Anônimo

Meu Nome Não É Johnny. É Enéas! Ou Zé Pequeno!

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Hitman: Assassino 47

Demorou. Demorou anos, quase décadas. Muitas foram as tentativas, mas ainda estava por vir uma adaptação cinematográfica de um videogame que fosse realmente boa. Houveram poucos exemplos de filmes ruins porém divertidos (Mortal Kombat, Resident Evil 2), e mais raros ainda exemplos de filmes quase bons (Silent Hill passou perto, mas não chegou lá). A maioria esmagadora foi de filmes muito, muito ruins - Mario Bros, Double Dragon, as continuações do Mortal Kombat, Street Fighter etc.

O mesmo não pode ser dito de Hitman. Sim, meus amigos, eis que temos o primeiro filme realmente BOM baseado em um jogo de videogame. Longe de ser ótimo - e esse bom, é um bom do tipo "mediano pra bom". Mas já é uma baita evolução. Não sei se o fato de eu estar esperando algo bem ruim quando entrei no cinema tenha afetado meu julgamento final, mas eu sai satisfeito e com um sorriso no rosto. É um filme feito com certa competência, bem editado e com ótimas cenas de ação - ainda que o roteiro peque por não saber desenvolver muito bem a história (mas oh, que diabos - nem no excelente game Hitman: Blood Money existe muita história pra contar). Ainda assim, o filme é fidelíssimo ao jogo (outra coisa rara nesse tipo de adaptação cinematográfica), e, pasmem, os elementos do game foram usados com inteligência e nunca parecem fora de lugar. O velho recurso do 47 de se disfarçar, as suas principais armas, até a injeção de tranquilizante - esta tudo lá. Os personagens secundários recorrentes, como o agente Smith e a Diana fazem suas aparições. Mudou-se um pouco o papel da agência de contratos, e o fato do 47 não ser um clone na telona, mas são pormenores que de nada atrapalham - o resto está idêntico.

O que surpreendeu também é que o Oliphant, ainda que não tenha cara de 47, ficou bom no papel. Não que interpretar um assassino frio e sem emoções exija muito de um ator, mas ele consegue ao menos não estragar tudo. Além disso, o filme não cai nas armadilhas óbvias de querer humanizar o protoganista, ou deixar ele bonzinho (ele continua sendo um assassino calculista, que mata até mesmo quando sua vítima implora para deixá-lo viver) ou do romance barato (por mais sexy que seja a russa que acompanha o 47 durante parte do filme, esse é um clichê do qual o filme não sofre).

O defeito mais grave, como eu já citei, é a falta de uma boa história, mas isso dá pra se perdoar, mesmo por que o filme é divertido mesmo assim (como acontece no jogo, um dos melhores de PlayStation 2). Não sei se prévio conhecimento da série de games seja uma exigência para se apreciar o filme, mas pro diabo com isso, eu curti. Tomara que Hitman seja só o primeiro de muitos, e o que os filmes do Halo e do Metal Gear Solid venham para finalmente enterrar de vez o estigma do gênero.

Nota: 6,8

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Foto de Ray J

Hot Fuzz

Acabo de assistir e estou indo dormir. Entrei só pra falar pra vocês pararem o que estiverem fazendo e pegarem esse filme agora.

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Foto de Anônimo

O Amor nos Tempos de Cólera ( a doença, não a banda punk )

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