Filme de serial killer! Oba! A Demi Moore faz uma policial e o Kevin Costner um viciado em matar, atormentado por um capiroto (vivido pelo careca William Hurt), seu amigo imaginário, que fica conversando com ele durante o filme in-te-i-ri-nho, instigando, como um encosto do mal, um exu e, nas horas vagas, batendo altos papos sobre as coisas da vida.
Uma trama legalzinha, embora cretina, que fica ali, num vai num vai, entre um Seven de pobre, com toques de Psicose, Silêncio dos Inocentes e lampejos de Zodíaco. A história envolve algumas sub-tramas interessantes, dentre elas, a da filha do Kevin (que parece desenvolver o mesmo vício que o pai) e a da Demi Moore, processada pelo marido pinharudo que quer receber pensão alimentícia. Sem fazer spoiler, o twister é relativamente intrincado e bem resolvido, mas nada que faça vc dizer "ARRÁÁÁÁÁ!!!! EU SABIA!!!! PUTO!!!". Segundo uma trivia do IMDB, o Kevin C. disse que esse é o primeiro de uma trilogia.
Nota: 5,89 (filme correto, mas que merece o esquecimento eterno.)
Breguice: 1 (chique, trilha eletro/clássica, algo parecido com coldPlay, um pianinho, um viadinho cantando e etc)
Nota Chuck: 2 (para um filme de Serial Killer, faltou menos falação e mais animação. Tem 3 cenas um pouco mais fortes, mas nada que vá te traumatizar [mesmo que vc seja uma bichona])
Punheta: 1 (muito fraco pra quem pretende uma bronha, quando vi que a censura era 18 anos, já fui sem cueca, mas só tem UMA cena de sexo, e o pior, estilo Cine Band Privê, com uma loira tetuda sentando num rapaz cabeludo momentos antes de levar um pipoco na testa. A Demi Moore, coitada, ta bastante rodada, aquela não merece uma homenagem nem pelo conjunto da obra. Nesse filme ela faz o mesmo estilão "policial sapatona" da Jodie Foster, só que na época do Silêncio dos Inocentes, a Jodie ainda dava um caldo, agora ambas poderiam muito bem ser confundidas com aquela tua tia hippie que mora em Petrópolis.)
