Cinema

Paranoid Park, o novo filme do Gus van Sant, é legalzinho. Parece uma continuação de Elephant, esteticamente falando, com alguns pseudo-experimentalismos no meio, e muito pseudo-suspense. Nada de muito relevante, mas dá para assistir numa boa e tem seus momentos. É baseado em um livro infanto-juvenil que, a julgar pelos comentários na Amazon, faz sucesso com a garotada. Tem umas cenas de fetichismo adolescente, com olhares teens lânguidos e câmeras fixadas em músculos juvenis, uma coisa meio Larry Clark.

Agora...o que realmente importa é que, nosso mestre, o vitaminado REF, estava na sessão. E vou contar para vocês, estou desapontado. Da última vez que vi o guru para hoje, ele engordou horrores e está totalmente caidaço, a idade está começando a surtir seus efeitos. Se ele fosse um filme, eu daria nota 3. Pelo menos a genialidade cerebral de REF não está seguindo o mesmo caminho, já que ele está mais afiado do que nunca hoje em dia.

A piada do ano. Hehehehe.

http://tinyurl.com/272hpk

Já é a terceira ou quarta vez que isso me acontece. Quando eu fui comprar o ingresso, esqueci o título em português, então eu pedi pelo nome em inglês, ai a moça da bilheteria disse "heeeeinn???", ai eu não me fiz de envergonhado: "moça, é o desenho do pinguim surfista do gheto", ai ela sorri e retruca: "ahhhhh! É o 'Ta Dando Onda'?"... ai eu respondi (meio encabulado): "ta passando algum outro desenho com pinguim surfista do gheto? se não tiver, é esse mesmo, ne? jaburú".

Eu não aguento mais animação de bichinho, eu nem ia ver esse filme, mas gostei da premissa, uma animação em forma de documentário, com trilha bacana (bacana estilo "pobre", pois é green day, U2 e essas outras bandinhas de celebridades) e... pinguins surfistas! Não sei pq, mas eu gosto de filme de surf, praia e etc, deve ser por causa dos cameltoes.

Outro motivo que me fez ver esse filme: sony pictures, eu, sonysta de coração, vejo todos filmes da sony (pra apoiar o movimento). Só posso dizer uma coisa, esse filme é MUITO MAIS bem feito que o demo de Crysis! Chupa! Microsoft! Directx10 já era. As ondas, praias e florestas estão fotorealistas, perfeitas, melhor que aquelas ondinhas do remake do Poseidon. Tem uma cena chuvendo a noite que ficou barbara, coisa de pixar pra cima, sem falar que o filme tem um charmoso filtro pra dar impressão que esta sendo filmado por essas câmeras mais pobres (de documentário). Gostei muito de tudo, levemente mais adulto que a média das animações, com tomadas poéticas e... pinguins surfistas.

Nota 9,13 (Ótima surpresa. Chora Happy Feet! só não gosto da mensagem de que "o importante é competir", coisa mais petista... mensagem típica de quem aprova o "bolsa escola". Meu querido, o importante é vencer, vá lá e ganhe essa merda.)
Breguice 1 (o alivio comico é um Frango Maconheiro, gostei dele, pena vai virar galeto na churrascaria do Cap. Nascimento.)
Chuck: 4 (tem algumas cenas mais de ação, mas o foco não é esse, o foco são... pinguins surfistas.)
Punheta: 1 (tem uma pinguoa bem gostosa... só achei ruim pq os pinguins não têm cu.)

Agora vai, Jessica Alba, esse tu leva fácil! Chegou a hora! O Al Pacino, que tem muito menos talento que vc, ganhou um oscar por Perfume de Mulher, fazer cego é batata! Sem falar que o papel é bom, o filme é foda, remake do melhor filme dos Irmãos Pang.

Vai Alba! Trás essa porra de Oscar pra nós!

The Eye Remake 

Documentário sobre o infame Mr. Hands, um homem americano que morreu em 2005 após trepar com um cavalo (ou melhor, após ser trepado por um cavalo). O vídeo do Mr. Hands está por aí na rede para quem quiser assistir...e eu recomendo a experiência, já que ela desafia qualquer descrição. Se eu disser que o vídeo retrata um homem sendo analmente penetrado pelo pênis gigante de um cavalo, descrevo corretamente o conteúdo do curto .mpeg, mas não faço jus a todas as sensações que o clipe provoca. É realmente algo sensacional. No mau sentido.

A história é a seguinte: graças à magia da Internet, vários indivíduos de gostos semelhantes, que nunca teriam oportunidade de se conhecer fora da rede, acabaram se encontrando e montando um clubinho zoófilo em uma fazenda na região de Enumclaw, Washington, que foi literalmente colocada no mapa devido à repercussão que seguiu a morte de Mr. Hands. No clubinho da zoofilia, vários homens de diversos níveis sociais e profissões se reuniam para conversar, tomar umas biritas, e transar com animais. A paz reinava na fazenda, mas como tudo o que é bom termina, certa noite de 2005, um dos membros do grupo, Mr. Hands, decidiu que aguentava o (po)tranco de levar um mega-pênis de cavalo ânus adentro, e acabou sofrendo uma ruptura de cólon. Sangrou até a morte, já que demorou demais para concordar a ser levado a um hospital. O que é compreensível...afinal, a situação é um tanto constrangedora. Além disso, Mr. Hands era um engenheiro respeitado da Boeing, e corria o risco de perder o emprego.

Depois da morte de Mr. Hands, a história caiu nas graças da imprensa e foi um grande sucesso de público e polícia. No final das contas, Washington, que não tinha leis anti-zoofilia, acabou aprovando uma que dá uma pena de até 10 anos de cadeia para quem mantiver relações sexuais com animais não-humanos. A primeira vítima da lei foi um homem que foi pego pela mulher transando com o cão da família. Depois disso tudo, o clubinho dos zoófilos acabou, e o nome de Mr. Hands, Kenneth Pinyan, foi revelado por um radialista, gerando ondas de difamação post-mortem que persistem até o dia de hoje.

A história é tragicômica, e é meio difícil não dar algumas risadas mórbidas quando se pesquisa os eventos. A página de Pinyan na Wiki, por exemplo, diz que "according to anonymous sources on forums where such material was distributed, he was considered very experienced at receiving anal sex from stallions", o que é hilário por si só, e mais engraçado ainda quando se considera o desfecho da história. Mas o documentário Zoo segue outra direção, e é um olhar simpático sobre as preferências sexuais e filosofia de vida de zoófilos mal-compreendidos. Afinal, o que eles buscam não é apenas sexo, é uma conexão "mamífero-para-mamífero" mais profunda. No final das contas, os zóofilos são apenas pessoas que gostam demais de bichos...Mas falando sério, Zoo acerta por não demonizar esses indivíduos, e por tentar entender o que se passa na cabeça de alguém como Mr. Hands, ao invés de apenas tratá-lo como um doente mental ou explorar o lado cômico da tragédia.

Infelizmente, o documentário acaba pecando por ser superficial demais. Há muita coisa boa em Zoo, principalmente a fotografia. O filme é muito bonito, com quadros muito bem compostos, e um jeitão meio Terrence Malick de ser. A trilha sonora é sofrível, uma mistura de Danny Elfman com Thomas Newman em modo American Beauty/Six Feet Under, mas em geral, o filme é muito bem feito em termos técnicos. Só que é baseado em um número muito reduzido de entrevistas, que são colocadas em off enquanto assistimos a representações dramatizadas dos eventos que circundaram da morte de Mr. Hands. Dois dos entrevistados, por falar nisso, nem aparecem no filme (por motivos óbvios). Há um certo lirismo forçado, com várias cenas homem-bicho em câmera lenta, jogos de luz e sombra, atores fazendo pose contemplativa, etc. e tal. E o filme fica nisso. A gente sai do filme entendendo exatamente a mesma coisa que entendia antes de entrar nele: homem que adorava cavalos levou um membro eqüino ânus adentro e morreu de hemorragia. Tudo bem que o filme tenta dar voz aos zoófilos, mas não sai muita coisa de relevante. É claro que eles curtem (e muito!) os bichos, mas isso é meio óbvio. Essa história poderia ter rendido coisa melhor, e talvez fosse mais interessante ter partido não para um documentário, mas para um filme de ficção mesmo.

Não deixa, entretanto, de ser um filme curioso, que vale a pena ver. É curtinho, bem feito e de surpreendente bom gosto, considerando-se o assunto.

Excelente anime dirigido por um americano, com ótima trilha sonora dos ingleses do Plaid, baseado em um mangá chamado Preto e Branco, que saiu aqui no Brasil pela Conrad. Parece uma mistura de Oliver Twist, Peter Pan, Akira e filme de Yakuza. Apesar do forte do filme ser o visual (algumas cenas são realmente impactantes), a historinha não é ruim, apesar de batidaça, e com recurso a várias metáforas e alegorias meio cansadonas. Mas isso é o de menos, o que importa mesmo é a qualidade da animação e da narrativa propriamente dita. Talvez seja mais visualmente impressionante que Paprika, o que é dizer bastante.

O trailer não faz jus à beleza do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=IWOCf1wNlk0

Não li a história original - a única coisa do Neil Gaiman que eu acho bacana é Sandman mesmo - mas fui ver o filme até animado, já que o boca a boca é positivo. Mas é um tanto sacal. Filme longo demais, meio chato, pseudo-deslumbrado com a magia do fantástico, e com uns troços extremamente constrangedores (o Robert DeNiro fazendo papel de Capitão Gay é coisa de filme dos irmãos Wayans). É um "conto de fadas" do Neil Gaiman, tentando imitar coisas bem superiores como Little, Big do John Crowley e Lud-in-the-Mist da Hope Mirrlees, com um público-alvo composto por góticas de Livejournal em mente. Tem boas intenções, mas é picareta até não poder mais.

Dá para assistir, mas é melhor ficar em casa se tiver campeonato de bolinha de gude na rua.

Para ser Mestre, vc não precisa de mestrado, são coisas completamente diferentes, vc precisa de MESTRISMO, que é uma sabedoria anterior ao nascimento, vem do plexo solar da sagacidade. O MESTRISMO vem do teu Inland, não pode ser adquirido, é uma qualidade do ser, ou vc nasce Mestre ou morrerá na desgraça eterna. Pode parecer injusto, mas é assim que funciona.

David Lynch é Mestre naquilo que faz, mesmo que não de pra saber exatamente o que ele faça, pois é tudo muito nebuloso, misterioso, maldito e belo.

É um filme que beira o insano, todos os diálogos são criptografados (alguns até em polonês!), todas as cenas são coisadas, é um filme experimental e pouco acessível. Sem falar que da um medo desgraçado. A sensação, ao final do filme, é mesma de acordar de um sonho profano com um hamster te mordendo, vc não sabe se aquilo é bom ou ruim, mas é curioso.

Vc fica ouvindo aquele trip-roquizinho sinistro, típico dos filmes e seriados do lynch, e vai indo na viagem, sem entender picas nenhuma. Esse filme encerra a "trilogia dos sonhos", que começou com o Lost Highway e passou pelo Mulholand Drive. É o mais difícil dos três, em nenhum momento, diferentemente do Mulholand, o filme ganha uma narrativa que de a entender que a história vá fazer sentido. O lynch está a cada dia mais lelé, não duvido que ele coma um cocozinho básico, o que é bom, pois o torna único, um Mestre. O grande objetivo dessa trilogia é desmistificar esse deslumbramento hollywoodiano em relação ao universo do cinema, vide a cena da Laura Dern vomitando sangue na calçada da fama.

Nota: 7,68 (É uma viagem ao submundo do tigo, em face do migo, um drible da foca na tua mente, um haiuken de fogo no teu eu.)
Nota de breguice: 4 (tem umas cenas de dança meio estranhas, diálogos muito ruins, risos aleatórios, choros espontâneos e outras coisas que valem uma vergonha.)
Nota Nascimento: 0 (é uma tortura pra quem gosta de uns tapas)
Nota punheta: 0,5 (chamem o lynch de maluco, mas não de viado. Tem uma cena que uma mina mostra os melões sem a menor necessidade, a não ser afagar a tara do Lynch e seus telespectadores. A Laura Dern ta meio baranga, quem viu aquela magrela no Coração Selvagem e Veludo Azul, não acredita que é a mesma pessoa.)

http://www.omelete.com.br/conteudo.aspx?secao=teve&id=10000185

Designer de games será o diretor do filme dos Thundercats
Jerry O'Flaherty fez seu nome em títulos como Gears of War e Command and Conquer
10/10/2007

O filme dos Thundercats acaba de contratar um diretor. Jerry O'Flaherty, prestigiado designer de jogos como Gears of War, Unreal Tournament 3 e Command and Conquer, debutará no cinema com a produção da Warner Brothers.

"Sinto como se fosse um passo natural para mim", disse O'Flaherty no comunicado oficial. "Os games estão em estágio avançado hoje em dia. Os últimos quatro anos da minha vida foram dedicados a trazer a energia do cinema para dentro da experiência dos videogames."

O'Flaherty também dará pitacos no roteiro - ele trabalhará ao lado do também estreante Paul Sopocy, egresso do mercado publicitário, cujo script de Thundercats a WB bancou. A história de origem mostrará os principais heróis e vilões do universo dos Gatos do Trovão e enfocará o crescimento de Lion-O e sua transformação no líder dos Thundercats.

Paula Weinstein (Diamante de Sangue), Dick Robertson e Lew Korman produzem através da produtora Spring Creek. O filme será produzido em computação gráfica. Dan Lin (Os Infiltrados) supervisiona para a Warner, que também produzirá o filme do He-Man - este em live-action.

Juliana Paes está sendo "sondada" para ser Bond Girl no próximo filme de 007.

Quote:

Na opinião do empresário de Juliana Paes,
Ike Cruz, seu inglês fluente e o título de uma das cem mulheres mais
sexys atribuído a ela pela revista “People”, foram os fatores que
levaram o agente americano a contactar Juliana Paes para o cargo de uma das "Bond Gilrs" da série 007.

Ike confirmou ao EGO que há uma semana ele recebeu um telefonema do agente- que ele prefere não revelar o nome- questionando se havia interesse de Juliana Paes
vir a fazer um teste para o papel no filme que tem o ator inglês Daniel
Craig como protagonista. “Nada é 100 por cento”, avisa o empresário de
Juliana Paes. “O agente ainda vai voltar a falar comigo, nada está
confirmado”.

(...)

Caso ela passe no teste e seja aprovada, a brasileira vai começar as
filmagens em meados do ano que vem. E não se trata de uma simples
participação. A personagem vai ter fala e aparecer bem na história.

fonte

Parece que Fernanda Lima foi sondada também. Ô trabalho maravilhoso deve ser esse, rodar o mundo procurando gostosas para fazer uma ponta nos filmes de James Bond. É meio que um upgrade do Bozó, imagino até ele mostrando um leão pendurado no pescoço e falando "eu tr-trabalho na MGM".

http://www.youtube.com/watch?v=J_hYs1jBy8Y

O Blog http://joselitando.blogspot.com/ fez uma bela seleção com as 17 frases mais másculas ditas no cinema. Acho que da pra alterar algumas e faltaram outras mas vale a pena dar uma lida

Edit: A postagem é bem antiga, 2005. Então, tem de dar um desconto pros filmes que estrearam depois disso

Quote:

Periodicamente, ouvimos falar de alguma revista de algum país a realizar um ranking das melhores frases do cinema. Mas nenhum editor de publicação masculina pensou até hoje em fazer o mais importante dos rankings: o das frases mais masculinas do cinema mundial.

Colhi algumas frases que considero fantásticas, consultei-me com meus amigos Felipe Campbell e Luizinho Camelão e lhes pedi ajudas e contribuições, devidamente feitas e aprovadas.

Para a frase ser masculina, não necessariamente deve ser grossa, rude ou machista. Não, não e não. A masculinidade das frases está no momento fantástico no qual são ditas ou na simples seqüência perfeita de palavras. Elas podem, até, terem sido ditas por um medrosinho como o Martin McFly, de “De Volta para o Futuro”, mas não perdem a masculidade por isso.

Eis as 17 frases e as respectivas justificativas:

17 - Como prova de que filmes gays podem render frases masculinas, faço questão de citar "Iceberg, right ahead!!!", pronunciada por um marinheiro de Titanic, ao chamar a atenção da tripulação para o Iceberg mais famoso da história da navegação mundial. Afinal, avistar o Iceberg que derrubou o maior navio do mundo é masculiníssimo!

16 - Como citei Martin McFly na abertura desse ranking, vou logo colocar a frase do sujeito mais masculino de todas as Eras (ou não é masculino entrar naquele DeLoren e viajar pelos tempos, mudar toda a história, e fazer sua vó e sua mãe se apaixonarem por você?). "Chicken, NOBODY calls me a chicken!!", frase dita por ele em toda a trilogia, sempre quando o Biff o chamava de Frangote!

15 - Há espaço, até, para frases ditas depois de momentos de total falta de masculinidade. Ou digamos, em momentos de total e completa humilhação. Em Pulp Fiction, Marcelus Wallace, depois de ter o seu traseiro devidamente escancarado por um negão, vira-se para o sujeito e diz: "Two things: you leave town tonight.. never tell anybody about this".

14 - Frases singelas, ditas por sujeitos igualmente singelos, podem ser absolutamente adequadas ao nosso ranking. Forrest Gump, o ingênuo mais famoso do mundo, interpretado magistralmente por Tom Hanks, teve a masculinidade de um mamute ao soltar a pérola "I gotta pee", depois de beber 4576 garrafas de Dr. Pepper numa recepção na Casa Branca, depois de ter ganho um campeonato de ping-pong. É absolutamente masculino, depois de beber milhares de refrigerantes, dizer apenas que precisa mijar! Uma frutinha diria algo como “estou estufada!”, “não cabe nem mais uma gotinha!!!”. Forrest não. Simplesmente diz que precisa dar um mijão honesto!

13 - Tom Hanks, mais uma vez, colabora com Apollo 13, quando vira-se para a central da Nasa e solta a histórica "Houston, we´ve gotta a problem", ao perceber que a espaçonave está com sérios problemas. Sim, porque é absolutamente masculino manter o controle e falar com a central com absolutamente tranqüilidade quando está prestes a explodir no espaço. Uma bichinha saltitante daria um pitti! "Meu Deus, socorro, quero minha mãe! O aviãozinho vai explodir, Jesus!! Ai, ai, ai, Didi, cadê minha peruca?!?!". Hanks foi frio e calculista.

11 e 12 - Há duas frases de filmes muito marcantes que podem entrar na nossa lista. Em Tubarão, do Spielberg, é dita a maravilhosa e sem nenhuma pretensão "We´re gonna need a bigger boat", depois que o protagonista do filme aparece pela primeira vez e dá uma mega mordida na embarcação dos pobres seres humanos. E, em Sexto Sentido, nada mais masculino do que um moleque de nove anos virar-se para um adulto e dizer, horripilantemente, "I see dead people". Na boa, ver pessoas mortas andando por aí aos noves anos é mais do que masculino.

Depois dessa seqüência de frases masculinas em grau não tão elevado - mas considerável -, vou agora para aquelas esplendorosas. As masculiníssimas. Aquelas que seria ditas por King Kong, caso ele falasse. Aquelas que ficarão na memória das pessoas por centenas de anos. Aquelas que poderiam ser pronunciadas em qualquer tempo ou era.

9 e 10 - Rambo, sempre ele, não poderia ficar de fora dessa lista. Mas a frase não é dita diretamente por ele. Digamos que ele é o assunto em questão. Em Rambo 3, se não me engado, Stallone invade um acampamento russo no Afeganistão para salvar a pele do general amigo dele (que não me lembro o nome). Masculinamente, Rambo exploda três bombas-relógio, mata um monte de russos mas, infelizmente, não consegue levar o general embora. Mas, para deleito dos fãs, o capitão russo invade a sala onde está o general, lhe dá uma coronhada na cabeça e pergunta: “Quem esse Rambo pensa que é? Deus?”. E o general, de forma brilhente, para deleite de todos os adolescentes e fãs dessa séria épica e trash, responde: “Não... Deus seria misericordioso!!!!”. Sublime. O mesmo Stallone pronuncia outra frase masculina, em Stallone-Cobra: “Você é a doença. Eu sou a cura”.

8 - Outra frase magnífica é aquela pronunciada em Appocalipse Now, pelo protagonista do filme, que eu não me lembro o nome. Em meio aos seus escritos no diário, lá para o meio do filme, quando se menos espera, ele solta a fantástica: “Adoro o cheiro de Napalm pela manhã”. Na boa, ir para guerra (literal) já é atitude de Orcs. Agora, ir até lá, matar todo mundo e ainda gostar do cheiro de Napalm quando acorda (como quem sente o cheiro do café pronto ou do orvalho da floresta ou da brisa do mar) é coisas para o Pai de Todos os Orcs!!!

7 - Outro sujeito masculino do cinema é Bruce Willis. Em Duro de Matar I, quando os terroristas mandam um alemão para maté-lo, Willis não só mata o sujeito como manda o corpo dele de volta com a seguinte inscrição: “ho, ho, ho... Now I have a machine gun”. Detalhe: Willis coloca um gorrinho de papai noel no sujeito.

6 - O cinema nacional tem uma contribuição muito especial nesse ranking elaborado por nós. Em Cidade Deus, de Fernando Meirelles, foi pronunciada a frase mais masculina da história da telona tupiniquim e, quiçá, do mundo: "Dadinho é o caralho. Meu nome agora é Zé Pequeno", pronunciada pelo próprio Zé Pequeno, ainda criança, antes de matar um amigo de seu irmão. Sensacional. Cena fantástica.

5 - Algum ranking desse tipo poderia deixar de fora a família Corleone, dos maiores mafiosos do cinema? Impossível. O Poderoso Chefão, a trilogia mais masculina de todos os tempos, viu Mike e Dom Corleone soltarem a pérola “I´ll make him na offer he cannot refuse”, sempre que deixavam claro a intenção de matar, intimidar, capar, degolar, espancar ou enterrar alguém.

4 – Não poderia ficar de fora a sensacional "The age of the men is over... The time of the Orcs has come". Dita por um Orc, em Senhor dos Anéis, O Retorno do Rei, depois de uma vitória massacrante contra os homens de Gondor. Frase de imperador! Frase digna dos maiores generais da história.

Por fim, as três frases mais sinistras do cinema:

3 – “On my signal... Unleash hell!!!” A frase foi dita por Russell Crowe, ao interpretar o personagem mais masculino da história do cinema mundial em todos os tempos: o Gladiador. Sujeito é o maior general do Império Romano, comanda milhares de legionários e, no fim de tudo, mata o imperador e é ovacionado pelo Coliseu.

2 – Em Tróia, Brad Pitt interpreta uma das maiores lendas da história: Aquiles. Ele talvez tenha sido até mais masculino do que o Gladiador, mas tinha o agravante de dar o rabicó. Enfim, viadagens a parte, Aquiles mostra a que veio na primeira cena do filme quando, de forma espetacular, destrói o principal guerreiro do exército inimigo, volta-se para TODOS os homens inimigos e grita: "There is no one else?!?! There is no one else?!?!" Um silêncio se abate em todos. Ninguém vai pra cima dele. Aquiles era masculino demais para eles.

1 – Mas a número um, a maior de todas, a mãe de todas as frases masculinas, sem dúvida, foi pronunciada pelo Gladiador. De novo, sempre ele, o maior general do cinema. E é justamente o cartão de visitas dele que o torna absolutamente masculino: "My name is Maximus Decimus Meridius, commander of the armies of the north, general of the Felix legions, loyal servant to the true emperor, Marcus Aurellius. Father to a murdered son, husband to a murdered wife, and I will have my vengeance, in this life or the next". Cabra macho.

Bom não sou assim um cara que está por dentro de todos os lançamentos, e acompanha tudo que sai de novidade no cimena, mas tbm não fico totalmente por fora, e hoje me pegou ate de surpresa de ver esse trailer do Battlestar Galactica e ainda mais com lançamento agora pra novembro. Parece que vai ser bom mostra o começo da batalha dos Cylions com os humanos.

http://www.youtube.com/watch?v=AwruKvEKfvk

Não faz link mesmo, e nem paragrafo, moderas por favor.

Aqui.

Goes to Oscar®.

Puta filme que eu não sei o quanto é ruim. Quero dizer, se eu tivesse uns 17 anos e o filme fosse com o Scharzenegger, provavelmente eu me divertiria mais. Na verdade é um filme ruim dos anos 80 com roupagem nova, versão Big Brother, melhores explosões, essas coisas. Mas mesmo no século XXI continua ruim de doer. Absolutamente todos os clichés estão lá. TODOS. Algumas falas eu soltei juntinho, como se já tivesse assistido (e, de certa forma, já tinha mesmo, várias vezes). Tou em dúvida se gravo ou deleto.

Steve Austin vai dar um bom governador de algum estado tosco americano no futuro.