Cinema

Humpft. Belo filme, vilão bonzinho, todo mundo torce para o herói, no final

Mas no meio do caminho a história vale a pena.

Só não resisti ao spoiler de começo de ano. Prometo que vai ser o último.

Já saiu faz um tempinho, mas só vi hoje o trailer do filme novo dos irmãos Wachowski. Eu nunca gostei do desenho, e li vários comentários descendo a lenha no trailer, mas confesso que achei muito bacana. Mesmo que o roteiro não sustente o filme (estou esperando o pior), despertou meu interesse visual. E o elenco é interessante, acho as escolhas do Emile Hirsch e do Matthew Fox inspiradas, até.

Estréia do Ben Affleck na direção de longas, e ele não faz feio, não. O filme é baseado no quarto livro de uma série escrita pelo Dennis Lehane, autor de Mystic River, e tem como protagonistas um casal de detetives particulares especializados em pessoas desaparecidas. Neste filme, é uma menininha que desaparece...interpretada por uma atriz chamada Madeline O'Brien, o que adiou a exibição do filme na Inglaterra por causa do caso Madeline McCann (e o duro é que a Madeline atriz é parecidíssima com a Madeline que sumiu em Portugal).

Não é tão lento e pretensioso quanto Mystic River (um filme que eu gosto, por sinal), e funciona bem na maior parte do tempo. A coisa mais fraca, infelizmente, é o Casey Affleck, irmão do Ben, no papel principal. Ele fala como se tivesse um filhote de gato entalado na garganta, e não convence muito como o "rapaz da galera" que ele interpreta, com livre trânsito no submundo do crime em Boston, cheio de contatos com a bandidagem. Tem cara e jeito de playboy, não dá certo. O próprio Ben Affleck seria mais convincente.

Mesmo com esse defeito, um tanto grave, o filme é legal. O resto do elenco segura muito bem as pontas, o roteiro é bem trabalhado, e Affleck se rodeou de gente competente para cuidar dos aspectos técnicos do filme. Fiquei sabendo que está concorrendo a alguns prêmios no Globo de Ouro, mas não fui correr atrás para ver quais são. Não mereceria ganhar (ou até ser indicado) numa categoria como melhor filme, por exemplo, mas é um filme bacana.

O Quase Nada provavelmente não vai curitr, as notas Chuckete e Punhete vão sair baixíssimas. Talvez ele releve isso devido à quase total ausência de breguice (a trilha sonora é a única coisa que dá um ar meio brega a algumas cenas).

Fui fazer compras nas Americanas hoje, e passando pela sessão de DVDs, eis que me deparo com... "Ichi, o Assassino" (Ichi the Killer). Olho mais um um pouco, e encontro "Morrer ou Viver" (Dead or Alive, também do Miike). Pouco depois, "Memórias de um Assassino" (Memories of Murder), "O Pacto" (Suicide Club) e "Casshern". Além disso, uns filmes de j-horror genéricos que eu nem conhecia, um filme de guerra e um de suspense coreanos, além de outras coisas... wow. Antes tarde do que nunca! Comprei o Ichi, que além de tudo ainda é duplo, com um disco de extras, todos legendados.

Antes de começar: os vampiros eram mineiros? Me desculpem os planos, mas nunca vi um plano tão mineiro quanto esse. 

Na qualidade de vampiro, com a visão, olfato e audição apurada, eu destruiria qq cidade em menos de 24 horas. Já essa gang de vampiros goianos demorou 30 dias (de noite) e ainda assim não conseguiu sitiar uma merdinha de uma cidade menor que Ouro Preto. Nunca vi criaturas tão estereotipadas, tapadas e bregas quanto as desse filme, todos faziam careta e usavam roupa de escutadores de Nightwish, sem falar das performances caricatas e medonhas, até hj os roteiristas usam aquela clássica frase: "O SER HUMANO É UM VIRUS! UMA PRAGA NO PLANETA TERRA! NHAC NHAC NHAC!"... Vão tomar no cu, essa eu escuto desde a aparição da família Matoso na novela Vamp, inclusive, o Matosão é mais legal que qq vampiro desse filme.

Outra coisa escrota: os vampiros falam em checheno, como se isso desse um "ar" mais vampiresco aos vampiros, porra nenhuma, se um vampiro chega em mim falando outra língua, eu quebro ele no cacete, pra deixar de ser exibido, pra deixar de ser "vampiro Jô soares", vampiro poliglota filho da puta metido a besta.

Outra coisa que me irrita em filme de vampiro é que a dentadura faz com que eles falem igual o Romário, com a língua presa. É um filme visualmente legal, mas depois de 40 minutos vc não vai aguentar mais ver neve.   

Nota: 4,36 (Filmeco de vampiro com uma história bem ruinzinha)
Nota Breguice: 7 (esqueci de falar dos "gritinhos" que eles davam pra se comunicar... sei não... vampiro que fica dando gritinho é pq ta afim sugar sangue de piroca.)
Nota Chuck: 5 (as cenas de ação são pouco inspiradas, o destaque é uma tomada de cima mostrando a cidade sendo atacada, bem legalzinha, plano sequencia bonitinho, lembra o começo do remake do Dawn of the Dead, mas as semelhanças param por ai)
Punhete: 1 (filme de vampiro sempre tem uma putaria, mas esse daqui, por se passar na neve, não tem uma pelada sequer. Odeio filme R que não tem sacanagem, pelos menos uma teta tinha que aparecer, não precisar nem mostrar o rosto da atriz, basta um close na teta ou um cameltoe)

Herzog é uma das poucas lendas vivas do cinema, pode parecer brega, mas ele é aquele diretor que todos os outros pedem a bença, o nível do Herzog é o mesmo do Kubrick, altamente técnico, detalhista e articuloso. Ele faz um tipo de cinema muito raro hj em dia, que é o cinema "cuidado com teu cu", pois o ator pode morrer de verdade. Não tem efeito especial, ele te leva pro meio do mato e filma no meio de um ninho de formigas assassinas, vc que tome cuidado pra não morrer. Nesse filme, por exemplo, vc vê o Christian Bale tirando sanguessuga DE VERDADE, não é nada de CG ou minhoca lambuzada no catchup; ou então uma cena dele pegando uma cobra pelo rabo e quase sendo mordido, pode até ser uma cobra banguela, não sei, mas é o tipo de coisa que não se vê mais no cinema fake de hj, todo feito em estúdio.  

É triste o Herzog ser um diretor pouco conhecido, quando eu falo dele e alguém diz "heeeeein?" a vontade que tenho é de dar um tapa, pois o cara é tão bom que parece com aquela coleginha de escola que tivemos na 5 série, aquela que acertava tudo e ainda era bonita, que sentava na frente, e quando vc achava que iria superá-la no dever de casa, ela levava tudo num papel dos ursinhos carinhos, pois ela queria te humilhar, ganhando a atenção da professora não apenas pelo conteúdo, mas também pela beleza do material, era um capricho tão odioso que a vontade que tínhamos era de fazer ela engolir aquele maldito caderno do Meu Pequeno Poney. Pena que a inteligência feminina só dure até a oitava série, depois disso, minhas colegas, não tem caderno dos Ursinhos Carinhoso que te salvem, depois da oitava série, ou tu dá o cu, ou sucumba perante a soberania da inteligência masculina.

Voltando ao filme, o Cristian Bale (que voltou a ficar esquelético como no "O Maquinista") não é o Klaus kinski, mas dá suas cacetadas, a cena dele sofrendo a tal "febre da selva", delirando, falando com joaninha, vendo fantasma, lembrou o Klaus no Aguirre - Cólera dos Deuses. Ele deveria ter concorrido ao Oscar, é um filme de 2006, mas só o fato de ficar no meio daquela mata fechada (vcs precisam ver pra saber o real significado de mata "fechada" pra-ca-ra-lho), comendo larva, abraçando vietcong com suvaqueira, tomando picada de mosquito da dengue, bichos do mato e etc, mereceria uma indicação. Filme muito bom, Se eu pudesse defini-lo com uma única frase, seria: um cristal bruto e heterossexual pronto para ser lapidado na cristalaria do Cristopher Lambert.

Nota: 10
Breguice: 6 (impressionante como o Herzog consegue achar figurante feio, fica até chato isso, é anão caolho, mameluco torto usando óculos escuro e outras bizarrices.)
Chuck: 4 (é um filme de guerra, mas a maior luta acontece no interior [meio gay isso])
Nota punha: 0 (Não tem nenhuma mulher no filme, nadica de nada, ou melhor, tem uma vietconga)  

Filme de terror sobre menina com dentes na vagina, convenhamos não é nada convencional e a primeira impressão é de ser um daqueles filmes bem trash e tosco dos anos 70, so que pelo materia esse não, mas só assistindo pra saber, pior que fiquei louco pra ver e não tem data de estreia no Brasil.

Vejam ai a materia e assistam o trailer.

http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI2134136-EI1176,00.html

A história é baseada no clássico filme de Cristopher Lambert, que por sua vez foi baseado num livro estilo Paulo coelho, escrito a milanos atrás, cheio de valkyrias, dragões e this is sparta. O que vale mesmo é a tecnologia, que ainda não está ótima, mas em algumas poucas cenas atingem o fotorealismo, principalmente nos closes. Apesar disso, quem deve ganhar o oscar de animação é o ratatu, embora não seja possível compara-los, pois o ratatu é a "animação pura" (diz a lenda que os animadores tem preconceito com quem faz motion capture, muita gente torceu o rabo quando Happy Feet ganhou o oscar em cima do Cars).

É um dos filmes mais ridículos que vi esse ano, porém o ridiculismo inicial (onde o cara vai lutar pelado!), faz com que a trama ganhe uma seriedade mórbida a partir da metade, quando o personagem envelhece. Se fosse um live action, ganharia o troféu framboesa, mas em animação ficou legal, em vários pontos é melhor que 300. Ta certo que é um filminho cheio de cenas tristes de ruim, do tipo "Hidromel! Me tragam mais hidromel!", cheio de coisas de viado, ator de peito desnudo, mordedor de fronha, acariciador de rocambole, mas depois ganha uma sobriedade que simplesmente salva o filme da desgraça.

Quer saber uma coisa que me deixa puto? No final ouvi uma loira que saiu resmungando "Geromô, achei que a história apruveito muintchu poco o livru"... Nessa hora eu me segurei pra não gritar: TU NUNCA LEU NADA NA VIDA, SUA LOIRA BURRA, MULHER SÓ LÊ BULA DE SHAMPO, SUA MENTIROSA, BANDIDA, O CARA TE COME PELO TAMANHO DESSA TUA BUNDA, NÃO PELOS LIVROS QUE VC SUPOSTAMENTE LEU, SUA SALAFRÁRIA.

Nota: 8,54
Chuck: 7 (tentaram imitar o Kratos [copiaram até a cena do arregala olho do God of War 2] deu pro gasto. Destaque para o final, muito bom)
Breguice: 9 (quem espera um filme mais sério, demore meia hora pra entrar na sala.)
Punhete: 3 (Gostei do rabo da Angelina Jolie, apesar dela ser mais uma das fraudes criadas pela mídia, pois é uma feia. Anotem esse recado: Angelina Jolie é feia. Engraçado que ela ficou tão gostosa que deveriam matar a real e ficar usando só a digital)

O "jeitão" desse filme é parecido com Estrada para a Perdição. Um filme com um nome gigantesco desses só pode ter pretensões artísticas, primeiro pq estraga uma surpresa, já que vc sabe que o Jesse James morre, segundo pq falam o nome no assassino! Se o nome fosse apenas "Jesse James – Um Mito, Uma Lenda", teria mais chances na bilheteria. Diziam ser meio "Terrence malic", foi justamente por isso que fui ver, não por gostar do Malic, que é meio mala, mas por não gostar muito de faroeste convencional.

Pra começar: quase 3 horas de duração e apenas uns 5 tiros. Então a velha formula do gang bang não está presente (diferentemente do 3:10 do Yuma, que tem até metralhadora baiana). É um filme muito pouco comercial, conta a história do Jesse James e seu bando, mas não de forma cruel ou aventureira (apesar de algumas cenas de extrema violencia gay), porém de forma bela. Eu imagino que o "There Will Be Blood" vá ser assim, muitos diálogos pausados, respirações, pensamentos, reflexões onde o personagem para na frente do outro e diz "Jebediah... tudo isso é muito louco... a vida é louca! O vento não passa de oxigenio em movimento, o mar é a desilução e o fogo é amor, por isso vou te matar nesse exato momento... mas fique sabendo que vc foi a única pessoa que entendeu minha essência" PUM! (pipoco na testa).

Tem cenas belíssimas, como uma onde o Brad Pitt, em cima de um rio congelado, olha pra baixo e vê um salmão nadando de forma manhosa por debaixo do gelo. É um filme bom, cinemão, tudo muito bem feito, melhor do que eu esperava, ele vai crescendo e ganha ares de epopéia, boa trilha e roteiro moderno, a história é contada de forma subliminar, mesmo sendo acompnhado por uma narração didática. Se eu fosse viado eu diria que muitas cenas são interpretadas apenas com o olhar.

A mensagem final é angustiante, o quinto ato é focado no Robert Ford interpretando ele mesmo num exercício de metalinguice odiosamente inteligente.

Nota: 9,31 (ótimo filme "chato", mas se alguém não gostar, meto porrada.)
Breguice: 1 (tem uns sotaques meio estranhos, meio mineiros, o ator que faz o robert ford parece do Jota Quest)
Chuckete: 2 (vou repetir, não é um faroeste)
punha: 1

Link

Eu fui preparado para implicar com o filme, porque Life Aquatic me deixou meio irritado no final. Esse estilo do Wes Anderson, um blasé que fica berrando "uau, como eu sou cool e inteligente!", cheio de excentricidades gratuitas, câmera lenta, musiquinha "uau, como meu gosto musical é retrô e chique!" e cenas sobre-coreografadas já deu o que tinha que dar, e atingiu o ápice com Tenenbaums, um filme que eu gosto bastante. Viagem a Darjeeling segue exatamente a mesma cartilha, só que de forma ainda mais abusada, então até mais ou menos meia hora de projeção eu estava detestando o filme. Daí de uma hora para a outra percebi resistir era inútil, e fui assimilado. Anderson é picareta, mas o filme é bacaninha.

Os primeiros dez minutos são ocupados pelo curta Hotel Chevalier, que é famoso por mostrar a bunda da Natalie Portman e ter sido distribuído gratuitamente pelo iTunes (para as regiões que têm iTunes, já que o download do filme é bloqueado para o Brasil...quem quis assistir a esse curta teve que recorrer ao Mininova). Por si só, o curta é uma bomba, mas ele se integra de forma razoavelmente inteligente com o filme propriamente dito (que é apresentado como a Parte 2 da sessão), então é possível dar um desconto.

O filme segue as aventuras de três irmãos americanos ricos, que depois de um tempo sem conversarem entre si são reunidos pelo mais velho em uma viagem espiritual-exótica na Índia, à bordo do trem que dá nome ao filme no título original, The Darjeeling Limited. O elenco é composto pelas figuras de sempre dos filmes de Anderson, Owen Wilson e Jason Schwartzman (agora acompanhados de Adrien Brody), com participações especiais de Bill Murray e Anjelica Huston, e os personagens, como sempre, são inteiramente compostos por cacoetes, que são utilizados como disfarces para trocentos lugares-comuns e clichês, de modo a causar a impressão de que talvez exista alguma profundidade por ali.

Ao contrário de Life Aquatic, entretanto, existe uma historinha que dá uma boa liga à sucessão de excentricidades, diálogos pseudo-engraçadinhos e momentos videoclipe que são a alma do filme, e uma vez que se ignore o diretor querendo chamar a atenção do espectador para si, Darjeeling se transforma em um filme agradável. É que o Wes Anderson exagera tanto na medida ao se colocar na tela a todo e qualquer momento, que a gente esquece que ele está lá e isso acaba salvando o filme. É a mesma coisa que pintar um quadro inteiro de preto ao invés de colocar uns traços grandes aqui e ali: acaba chamando menos a atenção.

Trailer novo. Alguém deu algum pause esperto e conseguiu ver o monstro?

Depois da trilogia do silêncio (Bergman), da trilogia das cores (kiloresk) e da trilogia da vingança (do coreano amigo do mizukami), temos agora a trilogia da mentira! Que começou com Sin City, passou por Filhos da Esperança e terminou com esse Mandando Bala. O filme é tão mentiroso que, perto dele, Crank é documentário.

Talvez seja o filme (ocidental) de ação mais mentiroso da história. É tão ridículo que perde a graça e cai na breguice, ele dá um looping na nota de breguice e começa a contar novamente. Mas antes de falar sobre o filme, quero falar do Hugo Chaves, se um comédia desses viesse me retrucar, eu descia era o soco, esse rei da Espanha é meio viadinho, deve ter sido criado no leite com pêra, caçando coelhinho na floresta e etc, naquela situação eu levantava da mesa chtando copo d'água, pisando em papel, trombando nas cabeças dos cucarachos e metia a voadora na cara daquele venezuelano ladrão filho da puta! O Fidel é inofensivo, deixa ele morrer, em breve o capeta vai ter alguém pra conversar, mas o Hugo chaves é perigo, esse a CIA tem que mandar visitar o Brizola o quanto antes, petista bom é petista na boca do crocodilo.

Voltando ao filme. A Monica Belucci é uma atriz que gosta de polêmica, eu aprecio essa atitude, ela não é muito de papéis agradáveis, risos e galanteios, pois comem o cu dela em tudo que é filme, não lembro de nenhum filme que ela não seja currada, espancada ou estuprada. Nesse o Clive Owen come ela durante um tiroteiro! No final ele ainda diz "viu só como eu sou bom de tiro?". Ela faz uma prostituta que trabalha num puteiro onde a função dela é gerenciar o setor de "fetiches parmalat", onde os caras pagam pra beber leitinho direto da teta. Muito seboso.

O filme é tão mentiroso que perde o charme, mas tem várias cenas criativas, coisa boa, referencias ao cinema de Honk kong, coreografias engraçadinhas, performances extravagantes, assassinatos inusitados (o cara soca uma cenoura no olho do meliante) e etc, mas tudo isso se perde num amontoado de breguices insanas e mal feitas, como numa cena de tiroteio em plena queda livre, com efeitos que beiram o episódio dos aerolitos.

O excesso estragou. Infelizmente, esse vai pra conta do papa.

Nota: 4,98
Breguice 9
Chuck 10 (nisso não tem o que reclamar, nunca vi tanto tiro desde o Hard Boiled do mestre John Woo)
Punhete: 4 (A monica Beluci paga um bolagato, é currada, desmamada e por ai vai.)

Lembra "A História de Ricky", é um cinema oco, nauseabundo, violento, caricato, demente, ridículo, barulhento, divertido e pretenso-despretensioso (pois dentro de uma suposta modéstia, demonstra uma grande artilosidade).

Os efeitos simulando filmes antigos, alem de charmosos, funcionam como parte da trama (nos momentos mais movimentados ele é usado pra dar uma "noiada" na visão), a trilha é gostosa e emocionante, usam até aquele pianinho baiano imortalizado pela banda Goblin.

O Rodriguez merece o título provisório de sub-mestre, pois nesse filme ele fez tudo. Desde o El Mariachi que ele é assim, faz a trilha, edita, roteiriza, segura o boom, trás café e faz massagem.

Há várias cenas antológicas, com destaque pra mini-moto e pro angustiante braço quebrado da loira com cara de maconheira. Tem coisas que chegam a ser doentias de tão engraçadas, o cara vai dar uma de fodão e toma um tiro na cara, a mãe deixa uma arma com o filho e diz "filhinho, cuidado com a arma!" quando chega o muleque deu um tiro na própria cabeça. hauhauh. Achei tudo muito "fun".

nota 8,26
breguice: 0
Chuck 8 (muito boa a hora que ele entra no hospital matando zumbi no canivete)
Punha: 3 (depois vou procurar mais sobre aquelas gêmeas narigudas. O problema é que de teta, só mesmo no trailer do Machete - O Mexicano Periguete [dizem que vai virar filme].)

http://br.noticias.yahoo.com/s/06112007/25/entretenimento-filme-hulk-poe-favela-carioca-na-rota-hollywood.html

Nascida e criada na Favela Tavares Bastos, no Catete, zona sul do Rio, Priscila Paola Nascimento Mendes, de 20 anos, está preocupada. A tarefa dela e de mais quatro vizinhas da Criativa Produções é encontrar 60 figurantes entre os moradores para dez dias de filmagem de Incrível Hulk 2, que começa a ser rodado hoje nas vielas da comunidade, com a presenças do astro Edward Norton e William Hurt - vencedor do Oscar como melhor ator em 1986 pelo filme O Beijo da Mulher-Aranha.

A equipe americana se desloca pelos becos com a tranqüilidade garantida pelo Batalhão de Operações Especiais, o Bope, cuja sede, instalada no topo do morro há sete anos garante ao local a fama de ser a única comunidade sem a presença do tráfico ou de milícias. Norton esteve sábado na favela com a equipe - anônimo e sem seguranças. Além da Tavares Bastos, os Arcos da Lapa e a Praia de Ipanema servirão de cenário.

"Já gravaram filmes nacionais e novelas aqui, mas é a primeira vez que vejo uma movimentação tão grande de equipamentos e pessoal", revelou Priscila. Desde que foi descoberta como cenário sem riscos reais para produções cinematográficas, a favela tem uma agenda apertada de gravações. Já serviu de locação para os filmes 174 e Orfeu e para a novela Vidas Opostas, da Rede Record. Com o monstro verde, a favela Tavares Bastos entrará na rota das produções internacionais.

Na trama, o melancólico cientista David Banner (Norton) busca a cura para a mutação que o transforma em Hulk no Brasil. O sigilo é total. Todos os envolvidos assinaram um contrato que os obriga a guardar segredo sobre o enredo. Mas sabe-se que haverá uma fuga do Hulk sobre os telhados dos barracos. A produção reforçou as lajes e pagou R$ 100 a cada morador que cedeu a casa. Um barraco cinematográfico foi construído e a parafernália montada na favela deve garantir explosões e efeitos pirotécnicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Gnomo noiado casa com mulher feia noiada e vive 12 anos com ela.

Larga a feia arruma uma gostosa noiada que se mata por causa dele.

Casa com uma tia boazuda, engravida a dona e põe tudo a perder.

No final, aparecem todas as mulheres feias da Argentina no mesmo ambiente.

Todas as 3 mulheres do cara aparecem nuas, isso é bom.

Também passa um trecho de um filme francês de putaria, isso é legal

O ingresso me custou R$0,00, isso foi bom e legal.

Não entendi de onde saiu aquele amigo loiro do gnomo.

Já fiquei desconfiado ao ver o nome do diretor, pois tem uma bolinha em cima da letra "a". O filme é fraco, efeitos ruins, cenários com cara de Rei do Gado e sustos idiotas, censura 14 anos, coisa pra ultra-jovem. Tudo muito pobre, estilo HBO productions, odeio filme pobre.

Mas ridículo mesmo foram as pessoas comparando com o Iluminado, ta mais pra brinquedo da Disney, lembra um pouco aquele "Mansão Mal Assombrada" (com o Eddy Murphy). A história é como a do Silent Hill 4 (só que ruim) onde um cara fica preso em um quarto e passa por altas ciladas (pois o quarto é encapetado).

O Jonh Cuzão, apesar de ser um ator ruim, está muito pior.

Nota: 3,81 (Um filme de terror não pode passar os primeiros 50 minutos enrolando. Terror é como pornô, tem que ter uma cena logo aos 10 minutos, não adianta ser uma cena erótica ou porn light, tem que ser pau no cu. Esse filme é chato. Tem um diálogo de uns 15 minutos com o Samuel L. Jackson que é aquele tipo de cena que vc pensa "opa, acho que vou ao banheiro pra estrangular um pepoto", mas quando volta... os caras ainda tão conversando! Sem falar que o twister acontece tão cedo que NÃO ENGANA NEM A MINHA VÓ. O final é tão ruim que parece cliffhanger de seriado feito durante a greve de roteiristas.)
Chuckete: 4 (tem algumas cenas de "aventura", esse diretor queria mesmo é fazer um Jumanji para góticos. Cena de nevinha, barquinho quebrando a parede, quadrinho ganhando vida e etc.)
Nota de Breguice: 4 (Nada a ver o cara falando com a mulher via wi-fi, tudo isso pra fazer jabá de um notebook da Dell)
Punhete: 0,1 (só pra me não contradizer.)

http://www.youtube.com/watch?v=4yzjtnj8Y3U

Nova produção do atual homem de ouro da comédia americana Judd Apatow parodiando Walk The Line e outras coisas do rock. Parece ser bem legal, tem toneladas de participações e a melhor frase do trailer é do Jack White: There's two things you need to know: I'm the King, and number two, LOOK OUT MAN! See how close I came to your head? I can chop a man in half!

Ah, e ainda tem a Jenna Fischer.