Cinema

Moderador: Equipe Joio

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Almodóvar e Tavernier querem grana de impostos

Folha wrote:
O cineasta espanhol Pedro Almodóvar e seu colega francês Bertrand Tavernier pediram à Comissão Européia, órgão executivo da União Européia (UE), que apóie a manutenção de um imposto sobre produtos eletrônicos que, no ano passado, rendeu 560 milhões de euros em financiamento para artistas.

Almodóvar (ganhador de dois Oscars, com os filmes "Tudo Sobre Minha Mãe" e "Fale com Ela") disse que a reforma na regra sobre o recolhimento do imposto é preocupante, pois "pode ameaçar essa fonte de remuneração, bem como o financiamento de muitas atividades culturais que contribuem para a criação e promoção dos trabalhos europeus", segundo a agência de notícias Reuters.

A comissão ainda irá decidir, até o fim deste ano, se dará apoio a uma regra, incluída em uma diretriz de 2001 sobre proteção de direitos autorais, que permite aos países do bloco excluir ou limitar um imposto sobre produtos eletrônicos --que inclui de iPods até copiadoras e scanners.

A indústria de produtos eletrônicos diz que o imposto é antiquado (foi introduzido na década de 60, sobre fitas cassete) e que acarreta aumentos nos preços dos aparelhos, pois o custo é repassado aos consumidores.

O bacana desses impostos é que, não importa se você está copiando alguma coisa protegida pela legislação de direitos autorais ou não: VOCÊ SEMPRE PAGA! Vai usar seu drive USB apenas para copiar arquivos de texto pessoais? Vai pagar! Quer usar um iPod somente para armazenar e escutar gravações de pesquisa? Vai pagar! Super justo. Falando sério, danem-se as produções de Almodóvar e Tavernier, do jeito que as coisas andam prefiro ver home video de adolescente turco no YouTube do que a Penélope Cruz em uma historinha batida e mal escrita como a de Volver.

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Aki Kaurismäki diz não ao Oscar

O diretor finlandês Aki Kaurismäki, de O Homem sem Passado, recusou que seu filme As Luzes do Bairro fosse o indicado para o Oscar pela Finlândia, como protesto à política externa dos EUA. Bem, não faz muito sentido, mas ok! Estou com o filme programado no meu cronograma da Mostra, apesar de não achar o Kaurismäki tão bom assim.

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The Woods

Já postei no filme*log e duas vezes aqui (houve um "pequeno" downtime e duas recuperações de backup). De novo:

Este segundo longa (não contando uma co-direção em vídeo) do diretor Lucky McKee ficou engavetado por dois anos e passou por várias versões, em razão de test screenings desfavoráveis. A versão final foi lançada diretamente em DVD este ano, e a nota no IMDB não é das mais altas. Uma injustiça, na minha opinião. O filme tem alguns problemas, mas é um horror despretensioso sobre bruxaria em um colégio para moças nos anos 60.

Melhor do que May, primeiro filme do diretor, The Woods tem lá seus clichês, mas é um bom filme de gênero, que só peca em algumas seqüências de sonho um tanto toscas. Tirando essas seqüências, o filme é bastante classudo. A ambientação de época caiu bem, e o roteiro é bem amarradinho, com uma bela performance da Patricia Clarkson no papel da vilã principal. Antiquado, sem reviravoltas no final, sem ser metido a espertalhão, sem auto-referências pop, sem sadismo gratuito, enfim, um filme liso e honesto, batalhador e guerreiro, tradicional no bom sentido da palavra.

Sendo sincero, mesmo não sendo nada fora do comum, é melhor do que qualquer filme de horror mainstream que eu vi esse ano, e vale a pena ir atrás. Muito melhor do que, por exemplo, o superestimado The Descent. Torço por uma boa carreira nas locadoras para The Woods.

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The Messengers

Estréia americana dos irmãos Pang. O trailer me me deixou em um estado de tédio insuporável, parece que os Pang estão fazendo um esforço sobrehumano para acrescentar o maior número possível de clichês em um filme só.

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Foto de Pierrot Insano

Filmes da Mostra

Não sei se é por eu nunca ter prestado atenção nisso, mas esse ano os filmes da Mostra me chamaram muita atenção por uma característica especial: seus nomes bizarros!

Tem muitos filmes que (não) dá vontade de assistir só pelo nome, por exemplo:

Deus E O Diabo Em Cima Da Muralha, de Tocha Alves, Daniel Lieff (Brasil)
Eu Não Quero Dormir Sozinho (Hei Yan Quan), de Tsai Ming-Liang (Taiwan/ França/ Áustria)
Os Estados Unidos Contra John Lennon (The U.S. VS. John Lennon), de David Leaf, John Scheinfeld (EUA)
Wal-Mart: O Alto Custo Do Preço Baixo (Wal-Mart: The High Cost Of Low Price), De Robert Greenwald (EUA)
Eu Sou Aquele Que Traz Flores Para O Túmulo Dela (Ana Alati Tahmol Azouhour Ila Qabriha), De Hala Alabdalla, Ammar Al Beik (Síria/ França)
Punks São Legais (The Punks Are Alright), de Douglas Crawford (Canadá)
Quem Matou A Pequena Lhama Branca? ( ¿Quien Mató A La Llamita Blanca?), de Rodrigo Bellott (Bolívia)

E os melhores:

As Vovós Ativistas Contra A Ocupação (The Raging Grannies Anti Occupation Club), de Iwajla Klinke (Alemanha)
Nossa, Eu Filmei Isso!  (Awesome; I Fuckin\' Shot That!), de Nathaniel Hornblower (EUA)

A lista completa está em: http://br.cinema.yahoo.com/noticias/15014

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Foto de quase nada

O Grito 2

É médio... na verdade não... mas eu fico com pena de falar que é ruim, pois gosto muito do primeiro, muito mesmo, ta no meu top 3 dos j-horror, mas esse daqui ficou meio bobo, o outro tinha pausas maiores antes dos sustos, esse daqui tem 3 SPM (3 sustos por minutos), alguns muito ruins, tbm é menos violento. O começo é patético, uma mulher, toda misteriosa, ta ouvindo o marido pagar sapo quando, de repente, derruba oleo quente na cabeça dele e mete-lhe uma panelada na nuca.

A história é fraca, tudo fica explicadinho, é coisa pra americano ver (e entender), mas tem alguns elementos asiáticos interessantes, como várias sub-histórias simultaneas, personagens que vêem e vão sem nenhuma explicação e final pouco ortodoxo. Outro problema: a maioria das cenas boas estão no trailer, dá raiva. A cena da sala vermelha é uma cópia descarada de uma cena do Shutter, igualzinha, esse filme não adiciona nada ao genero. A única cena que gostei muito foi uma depois que a loira toma banho, que envolve mensagem subliminar e ilusão diótica, de resto, pufff. Tem tbm uns efetinhos ridiculos, uns cgi de olho esbugalhado e cabelo assassino.

Já que a estréia mundial é hj, ainda não tem nota no rotten, mas meu chute é que o tomatometro vá ficar nos 32%.

Nota 5,92 ( nota real: 4,57)
Bregometro 4 (algumas coisas são risíveis, toshio miando não dá medo, dá vontade de dar um bico, o pior mesmo é um velho tosco brincando com o toshio dentro de um onibus, hahaha )
Chuckometro 1 (bla bla bla)
Punhometro 7 (tem muita gostosa, esse eu vou alugar, pois tem uma hora que uma loirinha ta no vestiário e da pra ver o camel toe dela, aquela coisa inchada, meu dvd tem zoom e eu quero ver esse camel toe de perto)

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Quase todas as pontas de Hitchcock

Via YouTube.

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Foto de Anônimo

Preview de Grindhouse

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Volver

Caiu na rede, é peixe. DVDrip perfeito.

Filme fraquíssimo, não dá para entender o hype. Depois de Fale com Ela, não havia lugar para Almodóvar ir senão para baixo. Foi o ponto alto da carreira dele, um filme absolutamente lindo e espetacular, que não deixou espaço para nada melhor no futuro. A queda com A Má Educação foi grande, e se Volver não é tão ruim quanto, talvez seja paradoxalmente pior por ser mais insignificante e menos divertido.

Algumas cenas belamente compostas, como de costume, mas pouco além disso, e nada de substância. Penélope Cruz atuando muitíssimo bem pela primeira vez na vida, mas a serviço de um roteiro preguiçoso e desleixado, com uma virada shyamalânica que se adivinha tão logo um elemento de trama esdrúxulo cai do céu, entregue por meio de um diálogo tirado do chapéu, digno de uma novela da Televisa.

Ficamos assim: pontos pelo visual, pontos pela Penélope Cruz (com exceção de uma cena em que ela é forçada a dublar uma música com uma voz totalmente dissonante, mas isso não é culpa dela), e um enorme bocejo pelo filme propriamente dito. Já me esqueci dele.

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Foto de Charllie

Terry Gilliam "mendigando" para Divulgar Tideland

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Rambo: In the Serpent's Eye

Este é o novo título de Rambo IV.

Quote:
The next chapter finds Rambo recruited by a group of Christian human rights missionaries to protect them against pirates, during a humanitarian aid deliver to the persecuted Karen people of Burma. After some of the missionaries are taken prisoner by sadistic Burmese soldiers, Rambo gets a second impossible job: to assemble a team of mercenaries to rescue the surviving relief workers.

Fonte

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"Cinema em película está morto", diz David Lynch

Depois de Inland Empire, Lynch só trabalhará em digital:

Quote:
“For me, film is completely dead,” declared David Lynch onstage at Alice Tully Hall after Friday’s New York Film Festival press screening of his first feature in six years, “Inland Empire.” He vowed never to make a feature on celluloid again, saying “film gets dirty and breaks and scratches and the equipment is heavy… it’s like swimming through cold molasses.” Lynch said he “fell in love with the digital look” during early tests working in the medium and on shorts for his website"

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"A piece of shit", teria dito Kubrick, sobre Eyes Wide Shut

Convicto de que sofreria um massacre da crítica, Kubrick teria dito ao ator R. Lee Ermey que achava seu filme Eyes Wide Shut "A piece of shit".

Uau!

Quote:
Did you and Kubrick become close while shooting Full Metal Jacket?
Very close. Stanley called me up all the time. He'd call at three o'clock in the morning and say, "Oh, it's 10 o'clock over here." [Laughs] "Yeah, well, it's three o-fucking-clock in the morning here, Stanley. Oh well." He called me about two weeks before he died, as a matter of fact. We had a long conversation about Eyes Wide Shut. He told me it was a piece of shit and that he was disgusted with it and that the critics were going to have him for lunch. He said Cruise and Kidman had their way with him—exactly the words he used.

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Foto de quase nada

Dalia Negra

Bom filme noir, meio safado, bastante parecido com LA Confidential, cheio de glamour, putas, bandidos e desgraças. Depois do femme fatale eu acusei o Brian de Palma de filmar sob efeito de drogas, mas agora não é mais uma acusação, é uma afirmação, o filme é bom, tem toques de Os Intocáveis (com aquela camera lenta climática) e etc, mas algumas coisas são ridiculas demais pra ser verdade, a atriz que faz o papel de uma velha bebada parece ter saido de um filme do Lynch. A história é meio difícil de entender, nem tudo envolve o caso da Dalia, o que vai deixar muita gente com saco cheio, tem uns 2 side stories confusos, mas no fim tudo se resolve de forma scooby doo.

nota 7,32 (noir legalzinho, meio longo, tem uma cena musical muito boa)
bregometro 3 (pela velha escrota)
ncn 7 (tem bons tiroteios e perseguições, inclusive uma delas acaba com uma explosão craniana)
nota punheta 7 (vale uma bronha casual, tem tetas, sexo e da pra quase ver o cu da Scarlet [apesar do close na bunda da Hilary Swank ter ficado melhor], o Brian de palma deve ter começado a tomar viagra, pq ele não era tão safado, agora é só putaria, tem até uma cena que socam um vibrador em forma de cobra no cu da Dalia Negra, vai ver, é sério.)

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Uma featurette sobre The Prestige

Veja aqui. Continua sendo minha aposta para filme do ano.

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The Departed detonando nas críticas

Percentual altíssimo no Rotten Tomatoes, e tudo aponta para uma refilmagem de sucesso por parte de Martin Scorsese. Se o filme for bom, ótimo. Mas Infernal Affairs já é tão legal, que surge aquela velha reclamação: remake desnecessário. Espero que pelo menos The Departed seja razoalvemente diferente de Infernal Affairs, para justificar a adaptação.

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Foto de mascarenhascastro

FAst Film

mashup de filmes antigos e origami

 

http://www.youtube.com/watch?v=Td6UObEEaQQ

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Lucasfilm abandona o cinema

A empresa de George Lucas concentrar-se-á de agora em diante em produções para a TV e Internet. Lucas acredita que o hábito de ir ao cinema está morrendo, e quer fazer de Indiana Jones IV a última produção da Lucas para o cinema. Daqui pra frente, apenas produções menores, a serem preferencialmente baixadas em um esquema pay-per-view, pay-per-download. Mas ele ainda está cauteloso em relação à Internet, e com os olhos mais voltados para a TV:

Quote:
That doesn't mean Lucasfilm is diving into online distribution, though. "Having had a lot of experience in this area, we're not rushing in," he said. "We're trying to find out exactly where the monetization is coming from. We're not interested in jumping down a rat hole until such time as it finally figures itself out."

Creio que talvez no futuro as massas abandonem mesmo o hábito de ir ao cinema, mas sempre vai haver mercado, nem que seja um nicho bem diminuto, para exibições em tela grande. De todo modo, as melhores coisas produzidas atualmente nos EUA são mesmo para a TV. Séries recentes e atuais como Lost, 24, The Office, Six Feet Under, Battlestar Galactica e Veronica Mars têm sido bem melhores do que a maior parte dos filmes hollywoodianos e produções independentes americanas. Quem sabe não seja um primeiro passo para a extinção do blockbuster-monolito, não no futuro próximo, mas daqui a umas duas décadas...

Agora, o Lucas podia mesmo é criar vergonha na cara, e ressuscitar a era de ouro dos adventures na Lucasarts. Eu até compraria os jogos originais.

Variety

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Le Concile de Pierre

Monica Bellucci e Catherine Deneuve em um filme de horror (suspense?, aventura?, drama?, ficção científica?, fantasia?) com cobras, ursos e lagartos. Bellucci é uma (hahaha) especialista no comportamento de animais predadores traumatizada por abusos sexuais na infância, que adota um órfão tailandês que é ou o Harry Potter, ou o filho do demo, ou um paranormal fruto de experiências científicas bizarras. Whatever, parece bem legal e estiloso. Baseado em um livro do autor de Rios Vermelhos.

Mas o que importa, em última análise, é que Bellucci de cabelos curtos = UAU!

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O Libertino

Chegou a passar nos cinemas, é um filme nojento com o Johny Deep e John Malkovich, uma mistura do Marques de Sade com a Mosca. Ridiculo, mas eu gostei. O Johny Deep começa o filme de forma bem cretina, mas na parte final, quando já está carcomido pela sífilis, ele detona. A melhor coisa é a aquela atriz do Código 46 (aquela que mostra a xereca) qq dia desses ela ganha um oscar. 

N 6,87
NB 2
NCN 1
NP 4 (apesar de trabalhar mais com o patético do que com o erotico, tem algumas boas cenas de promiscuidade, por exemplo, o cara ta andando no parque e ta rolando uma suruba desgraçada, pior que aquela do Wicker Man, tem até vagabundo dando na arvore. Outra cena boa é quando o cara mete o dedo na xereca da esposa, chupa e mete na boca da safada, e no final da cena ainda cheira o dedo. )

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