Cinema

Moderador: Equipe Joio

Foto de quase nada

Assombração (Re-Cycle)

Os irmãos Pang são estranhos, algum deles deve ser hermafrodita feito aquele Wachowski, pois eles gostam de fazer coisas fora do padrão, o The Eye 10 mostra isso, os caras pegam uma franquia séria e jogam bosta por cima sem o menor constrangimento, não são como o Takashi Shimizu, que está mamando da mesma franquia a anos. Mas esse "Assombração" não é ruim, o negócio é que não chega a ser um terror, está mais para um filme de fantasia, o título em inglês, "re-cycle", faz mais sentido do que o nacional, pois apesar de ter muitos malassombros, o foco do filme não é esse. A história se passa num universo paralelo onde almas penadas, bebês abortados, brinquedos e pessoas que se suicidaram ficam vagando antes de serem recicladas (mais hein?!?), é uma mistura de Viagem de Chihiro com Inferno de Dante, é um Alice no País do J-Horror.

Nota: 6,18 (O mais legal é que o trademark dos irmãos Pang, a cena dentro do elevador, está lá em toda sua plenitude.)
Bregometro: 7 (talvez seja o J-horror chines mais brega da história, fantasma pedindo esmola é uma coisa muito ridícula, eu me sinto até mal tocando nesse assunto, o bebe gigante tb é meio tosco, sem falar nos pescoçudos do alem, aff)
Chuckometro: 2 (protagonista mulher, muitas figuras de linguagem, poesia, hummmm... Chuck detestaria.)

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Foto de Terenzi

Filme "Snakes on a Plane" vira sucesso na Internet antes da estréia nos cinemas

Da  UOL

 

Quote:
Por Zachary Slobig LOS ANGELES, 9 Ago (AFP) - Com terror e muita ação, "Snakes on a Plane" prometia ser um clássico filme B, mas acabou se tornando um dos mais esperados do ano graças a fóruns de internautas que conseguiram, inclusive, que o estúdio dedicasse a eles uma versão ainda mais violenta que a original.

"Snakes on a Plane", que estreará em 18 de agosto na América do Norte, conta a história de um policial, interpretado por Samuel L. Jackson, que escolta uma testemunha em um vôo, mas um chefão da máfia, decidido a se desfazer deste homem-chave, aborda o avião com serpentes venenosas.

Para surpresa dos diretores do estúdio New Line, muitos internautas souberam do filme e seus detalhes seis meses antes da estréia e criaram fóruns online nos quais começaram a fazer sugestões, até mesmo sobre algumas cenas.

De fato, o título do filme foi escolhido de acordo com o nome adotado "por milhares de sites na internet", revelou a encarregada de marketing do New Line, Elissa Greer.

Homenagens, anúncios espontâneos, fóruns, venda de camisetas e até canções relacionadas ao filme são ofertados na internet, apesar dos criadores dos sites nunca terem visto sequer uma imagem do longa.

"É extraordinária a forma como este fenômeno ganhou vida própria", disse Greer à AFP.

Ao invés de impedir que a comunidade online distorcesse a idéia original, o estúdio deixou que os fãs continuassem inventando e especulando sobre o filme.

Esta pressão chamou a atenção do New Line, que deu atenção especial aos desejos dos internautas. Foi assim que o estúdio consentiu no desejo principal dos jovens na rede: dirigir o filme a jovens adultos, incluindo cenas mais violentas, mais sangrentas.

Na fase de pré-produção, o filme foi pensado para menores de 13 anos desacompanhados, mas agora, "Snakes on a Plane" poderá ser visto por menores de 17 anos nos Estados Unidos, uma mudança comemorada pelo protagonista.

O astro de "Pulp Fiction - Tempo de Violência" já tinha se declarado contrário ao título original do filme - "Pacific Flight 121" - e com o enorme apoio que recebeu de desconhecidos internautas, nem precisou insistir no assunto com os executivos do estúdio.

"O público quer ou não quer ver este filme", declarou Jackson recentemente em uma convenção de HQ celebrada em San Diego, Califórnia (oeste). "Para as pessoas que têm medo de voar e para aqueles que temem as serpentes, este filme inclui os dois terrores", disse o ator.

Entre as estratégias que os estúdios adotam para comercializar seus filmes está a de criar um clima de familiaridade entre filme e público, o que conseguem por exemplo com a exibição de trailers antes da estréia.

Mas "Snakes on a plane" foi mais longe, porque se tornou um longa-metragem que causou comoção em uma comunidade abrangente na rede mesmo sem que ninguém tenha visto uma imagem sequer.

No entanto, toda esta publicidade espontânea também joga contra o filme, advertiu o crítico Lew Harris, editor do site especializado "Movies.com".

"O New Line conseguiu de forma talentosa transformar um filme horrível em um fenômeno, mas agora a questão é saber se poderá cumprir sua promessa. Porque a verdade é que é o filme mais esperado de agosto", disse à AFP.

Já é um clássico!!!! \0/

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Hard Candy

Bem, não é um filme ruim, mas também não é bom. O melhor que se pode dizer a respeito dele é que prende bastante a atenção e é muito bem produzido e atuado. Meio mal escrito, mas o problema principal aqui é uma total falta de honestidade.

Basicamente, é um filme de justiceiro, à la Desejo de Matar, e tão reacionário quanto, ao mesmo tempo capitalizando em cima de uma suposta moralidade "ambígua" do roteiro. A idéia é manjadíssima: pegar alguém que mereça sofrer e fazer com que essa pessoa sofra em nome de algum ideal de justiça, mas com o objetivo consciente ou não de apenas fornecer uma válvula de escape moralmente justificável para qualquer instinto sádico que a audiência possa ter e queira explorar. Criar, enfim, um espaço suficientemente seguro de violência e sadismo para que a platéia possa sair tranqüila do cinema depois de uma longa cena de tortura e comer um McLanche Feliz antes de voltar para a casa. Surge aí o principal problema de Hard Candy: é um filme 100% exploitation, mas que faz pose de algo mais intelectualizado, principalmente pela sofisticação formal (já que o roteiro é pífio). Não funciona. Tudo é muito estiloso e visualmente bem concebido, mas transparente até demais nos efeitos que procura criar.

O alvo é mais fácil de se chutar do que cachorro morto: um pedófilo possivelmente assassino que seleciona suas vítimas em salas de bate papo na Internet. O algoz é Hayley, uma menina de 14 anos, interpretada por Ellen Page, a Kitty Pryde de X-Men 3. Que tem 19 anos na vida real, mas físico de 12 na tela. Os primeiros 20 minutos, em que o pedófilo seduz a menina e a leva para casa, são os mais incômodos - há uma certa flutuação entre as posições de dominador e dominado que mantém algum nervosismo. Mas logo ela vira o jogo e tem início uma violenta sessão de tortura física e psicológica que se prolonga pelo restante do filme, mas é bem desprovida de tensão, apesar de curiosa de se assistir. Hayley, que no começo faz papel de menina frágil e insegura, transforma-se em uma torturadora bem hábil, profissional e sádica. Continua em pleno controle da situação até o final do filme. Não há qualquer mudança entre as posições de torturado e torturador, e tudo parece - e efetivamente é - inevitável para o torturado. Talvez ele morra, talvez ele sobreviva, mas certamente vai se dar mal. A menina, com certeza, vai se dar bem. Porque afinal, é tudo uma fantasia que apela aos instintos mais sádicos e reacionários da platéia, mas precisa de um final feliz. Que no caso é o pedófilo se dando mal, e a menina se dando bem. Um final em que o pedófilo se desse bem seria, aí sim, moralmente desafiador de forma explícita e muito incômoda. Hard Candy não quer incomodar, quer apenas agradar a audiência com uma torturazinha básica.

Vai doer. Muito.

As pessoas parecem ter uma grande necessidade de ver as outras sofrerem. Esse é um lugar-comum que tem muita razão de ser, porque efetivamente se verifica no cotidiano da humanidade. Basta observar o que acontece quando ocorre um acidente de carro, todo mundo quer ver. Se tiver fratura exposta, melhor ainda. Ao mesmo tempo, as pessoas acham que sentir prazer diante do sofrimento alheio é moralmente questionável. Cinema, literatura e telejornais estão cansados de explorar isso, proporcionando um espaço seguro para que as pessoas possam se deleitar com algo como uma hora e vinte minutos de tortura, sem sentir culpa depois. Em princípio, nada contra, desde que se tenha consciência do que se está a assistir. Pena que o filme não admite que veio com esse propósito em mente. O objetivo aparente é fazer auê em cima da moralidade discutível de ambas as personagens (Simpatizo com a menina? Simpatizo com o pedófilo? Simpatizo com nenhum dos dois?), mas sem deixar emergir o papel do espectador nisso tudo (Simpatizo comigo mesmo por querer ver uma pessoa sendo torturada por mais de uma hora?). Se o papel do espectador porventura emergir em algum comentário como este, os autores do filme podem convenientemente dizer que isso também foi planejado. É fácil, afinal, fazer pose de esperto. Difícil é não perceber que no fundo o que importa aqui é fazer o pedófilo assassino sofrer bastante para o prazer da galera. Não é discutir se isso é moral ou imoral, ou se as ações da menina torturadora são justificáveis.

É aquela velha ladainha: pena de morte pra ele, direitos humanos para humanos direitos, sofrimento é bom quando a pessoa merece, linchamento é legal porque o sistema jurídico é corrupto, lento e/ou leve demais, Stallone Cobra para presidente....ah, corta mais um dedinho, por favor...isso, mas bem devagarinho! Ladainha, em Hard Candy, disfarçada de suspense psicológico moralizante, o que torna tudo bastante imoral, na minha opinião.

Não que não valha a pena assistir: vale, prende a atenção como eu disse. Mas é bom que se tenha bem claro que não é um filme sobre justiça ou sobre se é moral ou imoral torturar alguém, se a pessoa merece sofrer. É um filme para quem quer sentir prazer com gente sendo torturada. Pode admitir sem ter vergonha nenhuma: no fundo todos nós sentimos prazer no sofrimento alheio, em maior ou menor grau. Admitir isso, aliás, é a única forma de se apreciar Hard Candy sem ser hipócrita como o próprio filme.

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Brick

Esse é mais um filme que estava na minha lista de filmes mais esperados do ano, junto com Piratas do Caribe 2. E como Piratas, também não me decepcionou. Minhas expectativas não eram tão grandes como em relação ao filme de Jack Sparrow, mas o hype em torno de Brick depois de Sundance e a boa repercussão de crítica e público no exterior apontavam para um filme a ser visto o mais rápido possível.

Brick é um daqueles filmes que procuram transportar gêneros já bem batidos para ambientações ou personagens pouco prováveis - um truque até certo ponto barato. Algo como Bugsy Malone ou O Virgem de 40 Anos. A idéia é fazer um filme noir com adolescentes, ambientado em uma high school americana. Os diálogos, inclusive, são carregados de gírias de gênero e de época. Ditos de forma bastante apressada, são em alguns momentos difíceis de entender e causam uma certa estranheza no começo. Ouvir adolescentes disparando diálogos com gírias e construções de diálogos de filmes dos anos 40-50 é inevitalvemente estranho. Inicialmente, tudo parece artificial demais, mas passa rápido e você se acostuma e até chega a se esquecer de que está vendo uma versão Dawson's Creek de O Falcão Maltês.

O filme exige uma certa suspensão de descrença, não só pelas gírias, mas também por ver um franzino Joseph Gordon-Levitt interpretando um personagem durão que é uma mistura de Terminator com Jack Bauer. Passados uns 5 minutos, entretanto, a trama engata e prende totalmente a sua atenção. E é tudo trama aqui, diga-se de passagem. Não espere personagens muito bem desenvolvidos, porque isso simplesmente não importa. Brick é um exercício de gênero totalmente dirigido por uma trama cheia de reviravoltas, muito divertida e bem escrita, mas um tanto confusa em relação a alguns detalhes. Sinto necessidade de ver o filme de novo para esclarecer alguns pontos.

Brick

Eu mencionei 5 minutos no parágrafo anterior, mas pensando bem são uns 3. A abordagem é bem no estilo cinema pornô, "Hi, let's fuck!". Logo nesses minutos iniciais o gancho da trama é apresentado: o protagonista recebe um telefonema da ex-namorada, Emily, sumida há três meses. Perturbada, ela dá um recado totalmente incompreensível, que envolve alguns nomes pouco usuais (pin, tug, brick e frisco), e desliga repentinamente. O que significam esses nomes, e em que contexto eles se inserem? Por que Emily está tão transtornada? Onde ela está, por falar nisso? Procurando respostas para essas perguntas, o protagonista inicia uma investigação com a ajuda de um nerd seu amigo, e se envolve em uma série de problemas cada vez mais complicados.

Apesar da ambientação colegial e dos personagens adolescentes, é um filme noir autêntico, e os riscos em jogo são os de sempre. Gente apanha e gente morre, em outras palavras. E o grande mérito de Brick talvez seja justamente esse. Não é uma brincadeira, que se satisfaz apenas causando uma certa confusão a partir da distorção de um gênero. Há distorção, mas também há um enorme respeito e rigor: a trama funciona exatamente como uma trama de filme noir deveria funcionar, independentemente da ambientação e da idade dos personagens. E a trama é a trama de um bom filme noir. No final das contas, o hype é um pouco exagerado: não é um grande filme. Mas também não é um filme pequeno, e há muito o que se apreciar aqui.

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Foto de Bennett

Feed: espetacularmente ruim!

Eu estou quase sem palavras diante dessa preciosidade do cinema trash. Trash autêntico, do tipo de filme que quer ser levado a sério mas é absurdamente ruim de tão medonho. No caso de Feed, o intuito é ser um thriller de serial killer chocante, malvadão e cruel, tipo Seven. Mas não dá certo, porque é uma das coisas mais ridículas já filmadas, sem qualquer exagero. Uma mistura de Seven com...Hamburger, o Filme e toques de Feardotcom, 8mm e Demonlover.

Imaginem um filme de serial killer padrão, totalmente clichê, mas cujo serial killer é o dono de um site snuff por meio do qual pessoas apostam na vida de gordas que são alimentadas à força até morrerem. Não estou brincando. Aliás, o filme também não está. Logo no início há uma advertência de que o que veremos envolverá um fetiche real, de pessoas reais. E o fetiche existe. Há toda uma subcultura no mundo do BDSM que revolve em torno de feeders e gainers. Os feeders alimentam os gainers (de "to gain weight"), que têm metas a atingir (tipo 200 quilos, por exemplo). Os feeders são dominadores, os gainers são submissos. Bizarro, mas cada um com seu fetiche.

O vilão do filme, entretanto, propositadamente mata suas gainers de tanta comida! E cada gorda que morre tem sua gordura derretida e...alimentada às gordas seguintes via um funil enfiado na boca da vítima! Tudo isso é filmado e transmitido para uma clientela seleta, em um site chamado Feeder X. Os responsáveis por Feed registraram o site do assassino como o site do próprio filme, e você pode acessá-lo aqui (há conteúdo pornográfio...o que é uma coisa interessante, acho que é o primeiro filme mainstream que tem um site pornô como site publicitário). O herói é um policial australiano, que atua como cyber-investigador de sites pornográficos. Mas ele também age no campo: logo no início do filme o encontramos na Alemanha, em uma dramatização do caso Armin Meiwes, com direito a pênis fritando em frigideira e a vítima do canibal gritando "O corpo é MEU e eu QUERO ser comiiiidoooooo!". E sim, supostamente é uma cena séria, para chocar. E sim, é obviamente hilária.

O policial, traumatizado com o que vê na Alemanha depois de 6 meses à caça do canibal, volta à Austrália. Sua vida privada é virada de pernas para o ar. Ele não entende mais sua namorada ninfomaníaca (tem uns momentos meio Joe Eszterhas esse filme), e fica cada vez mais violento na cama. Ao mesmo tempo, é pego chorando no banheiro da delegacia e passa o maior vexame. Eis que, batendo papo em um canal IRC (via mIRC, por falar nisso), ele descobre que talvez as gordas de um site de gordas estejam sendo assassinadas, e hackeando feito um doido, ele descobre o endereço do site. Mas a segurança é tão cerrada que é impossível encontrar qualquer brecha. Nem um grande hacker como o cyber-investigador australiano consegue invadir. Mas ele sabe que há algo de errado ali!

Há um problema, contudo: o chefe do policial. Como em todo filme do gênero, há um certo atrito, uma certa disputa de egos, uma certa rivalidade, e o chefe ainda por cima acha que o herói não está em condições de trabalho. Afinal, ele estava chorando no banheiro agora há pouco, e de uma hora para a outra quer investigar um site de gordas na Internet. É crime alimentar alguém?, pensa o chefe? O que fazer com esse lunático? A célebre frase "You're OFF this case!" não é pronunciada, mas o chefe manda o cyber-investigador esfriar a cuca e tirar umas férias. Não importa. O protagonista, que por sinal é uma versão pit-boy do Sean Bean, com toques de Harvey Keitel, passa a investigar por conta própria, com a ajuda de um colega de departamento. Depois de vários truques de racko ultra-l33t, ele descobre que o dono do site é americano. E viaja para os EUA, na busca de respostas para uma tormentosa questão: as gordas estão ou não estão sendo assassinadas para satisfazer a lascívia sado-assassina de uma clientela de voyeurs internéticos psicóticos?

Enquanto tudo isso acontece, também conhecemos o vilão da história, um jovem muito perturbado. Conhecemos, igualmente, sua vítima atual: a bastante obesa Dierdre, que acha que está numa relação sadomasô gourmet inocente e não sabe que está a caminho do abatedouro. O serial killer tem, vejam bem, um grande trauma de infância. Quando ele era pequeno, a mãe dele era tão gorda que não conseguia levantar-se da cama (caso da Dierdre, diga-se de passagem). Forçado a alimentá-la, ele desenvolve instintos assassinos e acaba matando a mãe, aparando a gordura dela com uma faca até ela ficar magra. Uma das cenas mais tocantes do filme insere imagens do jogo Pac Man em um flashback do serial killer, fazendo uma referência super sutil e inteligente de cultura pop, num paralelo de grande densidade psicológica.

Pois bem, chega o policial australiano aos EUA. E o filme fica ainda mais ridículo. Sabendo do nome do serial killer, o policial consegue desenterrar alguns detalhes do passado dele, e descobre sua atual moradia. Mas o serial killer tem um grande álibi: ele é casado com uma MAGRA! Sim, com uma magra! Mas não seja por isso, o policial está obstinado e consegue um confronto final com o serial killer na casa de fazenda do assassino, local onde ele mata suas vítimas e dá um trato na gordura delas para aproveitamento posterior. Não vou contar o final, mas garanto que não irá desapontar a ninguém. E olha que eu nem entrei em detalhes...deixei de descrever momentos geniais que ocorrem no meio do filme, como o monólogo do serial killer contra o padrão de beleza atual, seguido pela aplicação forçada de uma injeção de banha humana na barriga do policial.

É difícil acreditar, mas o filme se leva a sério. Ele realmente quer ser um filme de serial killer perturbador e, quiçá, profundo. Exatamente por este motivo, é uma coisa formidável de tão espetacular. Quem é o diretor que conseguiu a façanha de fazer um filme sobre um site snuff de gordas masoquistas? Brett Leonard, responsável por clássicos como The Lawnmower Man, Hideaway e Virtuosity. Atualmente, Brett trabalha no filme que provavelmente será sua obra-prima, o aguardadíssimo Highlander: the Source.

Mas não quero saber de guerreiro imortal escocês: espero francamente que Brett continue fazendo filmes sobre fetiches obscuros, e faça um filme de horror sobre furries. Não vai precisar se esforçar muito.

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Foto de Ray J

Trailer de Black Dahlia

Será que Brian de Palma está de volta após lançar um monte de porcarias?
A premissa é boa, o livro que inspirou o filme é famoso e o trailer está matando a pau. Façam suas apostas.

Trailer aqui.

Foto 1

Foto 2

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Foto de Bennett

The Departed

Mais um trailer novo, agora do remake desnecessário (para variar) de Infernal Affairs feito pelo Martin Scorsese. Parece que não mudaram muita coisa do filme original, e deve ter ficado divertido, já que Infernal Affairs é bem legal.

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Foto de Charllie

Labute fala de Wicker Man

Aparentemente foi motivado pelo Johnny Ramone...


http://aintitcoolnews.com/display.cgi?id=24024>/a>

Foto de Bennett

Babel

Trailer do novo filme do Iñarritu já está no ar. O filme parece excelente, e se for metade tão bom quanto os dois anteriores já temos um dos melhores do ano.

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Foto de Bennett

Accepted

O filme certamente vai ser uma merda, algo que eu vou baixar no Torrentleech daqui a uns 4 meses, assistir, deletar e esquecer. Mas confesso que achei o trailer engraçado, particularmente o gordo gritando e depois vestido de cachorro quente, pedindo para perguntarem a respeito da salsicha dele.

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Foto de Bennett

Harry Potter mostra a varinha em palco londrino

Daniel Radcliffe vai participar de uma nova montagem de Equus em Londres no próximo ano. Segundo a BBC, vai ter nu frontal do (ex-)mago mirim, já com 17 anos de idade.

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Foto de Ray J

Transcript do novo Piratas do Caribe e umas coisinhas mais

Nesse link você encontra um transcript (roteiro feito baseado a partir do filme), junto com um FAQ e algumas imagens interessantes. Vale a visita.

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Foto de Ray J

Paul Verhoeven voltando as origens?

    Paul Verhoeven é figura conhecida em hollywood, e tem um currículo respeitável, principalmente com filmes de ficção. Porém ele foi descoberto após produzir, em sua terra natal, o filme "O soldado de laranja".
    Pois saiu no omelete a notícia que ele está para lançar Black Book, um filme sobre a segunda guerra mundial com produção Alemã, Holandesa e Britânica.
    Será que sai coisa boa daí?

     Clique aqui para ler a notícia.

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Foto de Anônimo

Testezinho bacaninha sobre filminhos

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Foto de Charllie

Fernando Meirelles fecha acordo de três anos com estúdio americano

O2 Filmes fecha acordo de três anos com estúdio americano


http://www.cinemaemcena.com.br/variedades_textos.asp?cod=250



26/07/2006



Cinema em Cena noticia, com exclusividade mundial, em primeiríssima mão, acordo firmado entre Fernando Meirelles e Universal Pictures.


Por Renato Silveira



(00:39) A O2 Filmes, produtora na qual o cineasta Fernando Meirelles (Cidade de Deus) é sócio, vai fechar nesta quarta-feira, dia 26, um acordo de co-produção com a Universal Pictures e a Focus Features, com o objetivo de obter financiamento e distribuição para filmes brasileiros, tanto em âmbito nacional quanto internacional. O anúncio será feito em Los Angeles.



O acordo tem duração de três anos. É o primeiro, a médio-prazo, que um estúdio americano faz com produtores brasileiros. A Universal irá financiar integralmente os projetos realizados nesse prazo, ficando também responsável pela distribuição, não só no Brasil, como em toda a América Latina e o resto do mundo.



O estúdio vai pagar a O2 Filmes um overhead (valor que cobre os custos iniciais) para que seja formada uma equipe dedicada à leitura, formatação e desenvolvimento de longas-metragens, em grande parte, de diretores estreantes. Meirelles servirá como produtor desses projetos. O script-doctor Chris Riera, que colaborou no roteiro de O Jardineiro Fiel, será o coordenador da equipe. Bel Berlink e Cláudia Büschel, parceiras de Meirelles na O2, também vão participar da coordenação e produção dos filmes.



“A Universal e a Focus não são apenas empresas com recursos globais adequados para os filmes que quero produzir; elas são empresas com iniciativa e um verdadeiro entendimento das sensibilidades dos cineastas. Com a ajuda delas, eu posso descobrir e encorajar ainda mais filmes e diretores brasileiros,” disse Meirelles em comunicado.



“Depois de nossa maravilhosa e recompensadora colaboração com Fernando, estamos ansiosos por trabalhar com ele na produção de dinâmicos e novos filmes para o mercado local brasileiro e o resto do mundo. Nós confiamos não apenas em seu compreensivo conhecimento do ressurgente cenário cinematográfico brasileiro, mas também em seus instintos criativos,” declararam David Linde (co-presidente da Universal), James Schamus (presidente da Focus) e David Kosse (presidente da Universal Pictures International). “A Focus e a Universal estão sempre procurando por esses cineastas talentosos cujos trabalhos podem ser servidos para o mundo.”



Cinco projetos da O2 Filmes já estão previstos dentro do acordo com a Universal, que planeja iniciar os trabalhos no Brasil o mais breve possível. O primeiro filme deve entrar em produção já no primeiro semestre de 2007.



A Focus Features, braço da Universal especializado em filmes independentes, distribuiu O Jardineiro Fiel, mais recente trabalho de Meirelles no cinema.

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Foto de Guybrush Threepwood

Trailer de "The Children of Men"

Disponível aqui. Não me empolgou muito, mesmo por que eu já tô um pouco de saco cheio de histórias situadas em sociedades distópicas. Mas é do Alfonso Cuarón, diretor que eu respeito bastante, e falam que o livro que deu origem ao filme é excelente. Esperar para ver.

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Foto de Bennett

Dakota Fanning filma cena de estupro

E a Internet chora. Principalmente os que não conseguem distinguir ficção de fato. Dêem uma olhada na seção de comentários dessa notícia:

Tracy H. wrote:
It seems to me that the American Social Services ought to be investigating Dakota's mother, agent and the film-makers. Surely having a child act out an abuse scene is no different to that child really being abused.

I hope sensible investors continue to boycott this film and it never makes the cinema. There's enough misery in the world. We go to the movies to escape it, not be reminded of it.

Aposto que a Dakota vai fazer a cena pensando em um Oscar, pirralha manipuladora que ela é.

EDIT.: Aliás, agora que eu li a matéria inteira eu vi que a cena já foi filmada e a mãe da Dakota já está pensando em um Oscar.

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Foto de Bennett

The Fountain: primeiro trailer

Saiu o primeiro trailer completo de The Fountain, o novo Aronofsky, bastante antecipado pelo nosso amigo Fabio Negro. Muito bonito, mas não sei por que não consigo me entusiasmar muito...

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Serpentes a Bordo

...é o título de Snakes on a Plane no Brasil. Fiquei meio decepcionado, achei classudo demais. Preferia algo como "Cobras no Avião".

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Tideland e The Man Who Killed Don Quixote

Dica do blog film ick: acesse o site do diretor de fotografia do filme novo de Terry Gilliam, Nicola Pecorini, clique em Filmography, depois em Features, então em 1998-2006, e finalmente em Tideland. É claro que, se você estiver sem saco, pode usar esse link direto. É um show de slides ao som de Sigur Rós.

Melhor ainda, o cara também colocou no ar TUDO o que foi rodado nos 6 dias infernais de fotografia de The Man Who Killed Don Quixote, filme para o qual o Gilliam recentemente readquiriu os direitos.

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